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Por: Museu da Pessoa, 9 de junho de 2017

Quem foi que disse?

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Quem foi que disse?

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Meu nome é Gustavo Oliveira da Silva, tenho 17 anos, moro em Paracatu, Minas Gerais, no bairro Paracatuzinho, o maior bairro da Paracatu.

Eu continuo morando na mesma casa porque quando eu nasci, a gente decidiu mudar para essa casa. Ela tem um pé de acerola na porta, tem uma entrada de um portãozinho para entrar, que o meu pai fez, tem uma área bem grande, tem uma sala, tem um corredor imenso, grande, meu quarto logo vem do lado, depois o banheiro e os outros dois quartos, a cozinha e depois o fundo, o quarto do fundo e a área de lavanderia. Meu quarto é pequeno porque eu não convivo muito nele porque passo muito tempo fazendo oficina de teatro, mas tem uma cama, guarda-roupa, uma escrivaninha do lado, uma tomada e uma luzinha assim, que aperta.

Eu tinha muito carrinho, mesmo, só que pra mim, carrinho era normal, todo mundo tinha carrinho. Eu queria inventar uma coisa nova, então pegava uns pedaços de madeira, ou toco, empurrava… Brincava de carrinho com pedra, não queria os bonecos normais como ele é sempre, eu queria uma coisa diferente e nova que as outras pessoas não tivessem, era sempre na terra mesmo, esses brinquedos, toco ou pedaço de coisa que eu pegava para brincar que servia para qualquer coisa.

Quando eu fui ficando mais velho, eu lembro que eu ficava na casa da minha avó e só brincava dentro de casa, eu queria sair pra fora e não podia. Mas era bem legal, era muita comida, porque casa de vó, normalmente, tem muita comida, muito doce... Bolo de domingo, eu lembro que tinha bastante, doce de abóbora e rapadura, melado. O bolo de domingo, a minha família toda gostava. Ele era feito num potinho, ela [a avó] fazia mais quando tinha visita, pegava pote de extrato de tomate, cortava ele bem baixinho, agora eu não me lembro como que é a massa, mas botava no forno e ele crescia bem grandinho, assim, ficava pequenininho. Parecia cupcake, ele cresce e se eu me recordo, ele era bem gordurento, era muito legal, parece um pouco...

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história: Quem foi que disse?
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Dados de acervo

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Projeto Kinross Paracatu

Depoimento de Gustavo Oliveira da Silva

Entrevistado por Luís Gustavo Lima e Fernanda Prado

Paracatu, 09/06/2017

Realização Museu da Pessoa

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Transcrito por Mariana Wolff

P/1 – A gente queria começar agradecendo a sua disponibilidade por estar aqui, agradeço em nome da Kinross, que é a patrocinadora do projeto e em nome do Museu da Pessoa e a gradecer a você por estar disponível aqui para construir junto a sua história de vida aqui com a gente.

R – Um prazer.

P/1 – E para começar, eu queria que você dissesse o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Gustavo Oliveira da Silva, tenho 17 anos, moro em Paracatu, Minas Gerais, no bairro Paracatuzinho e nasci dia 14 de setembro de 1999.

P/1 – Gustavo, você tem irmãos?

R – Tenho, tenho três, duas irmãs e um irmão.

P/1 – Quem são eles?

R – Aline, Tiago e Miriam, eu sou o mais novo.

P/1 – E seus pais, quem são eles?

R – Benedito Oliveira da Silva e Ruth Gonzaga dos Santos Oliveira.

P/1 – O quê que eles fazem? Qual que é o trabalho deles?

R – Minha mãe trabalha na cantina da minha escola e meu pai é serralheiro, ele trabalha com desenho de janelas, com serralheria, com essas coisas de desenho de ferro, janela de ferro, essas coisas.

P/1 – Você sabe da origem da família? Os lugares originários? Os avós, enfim…

R – Acho quem o meu pai… a família do meu pai é de Vazante, se eu não me engano e da minha mãe é daqui mesmo.

P/2 – E seus avós? Você conheceu os seus avós?

R – Sim, minha avó por parte de pai, sim, meu avô não. E os meus avós por parte de mãe, todos eu conheci.

P/2 – E conta um pouquinho deles pra gente. O quê que eles fazem também? Como é que é o relacionamento com eles?

R – Eu não tenho mais… Eu tenho só avô, minha avó morreu e a minha outra avó também, mas a relação com eles era muito boa, eram sempre brincalhões,...

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Título: Quem foi que disse?

Data: 9 de junho de 2017

Local de produção: Brasil / Minas Gerais / Paracatu

Autor: Museu da Pessoa

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