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Personagem: Carlos Mazzaro
Por: Museu da Pessoa,

O trilhar de um engenheiro pelas usinas brasileiras

Esta história contém:

P/1 – Doutor Carlos, para começar nossa entrevista, vou pedir para o senhor falar o nome completo, o local e a data de nascimento. R – Carlos Mazzaro, nasci na cidade de Monte Santo de Minas, Minas Gerais, no dia 2 de março de 1928. P/1 – Doutor Carlos, qual o nome dos seus pais? R – Francisco Mazzaro Primo; Justina Meireles Mazzaro. P/1 – E o seu Francisco trabalhava com o que? R – Ele tinha, ele era um italiano, geômetro italiano que veio ao Brasil, não posso precisar bem a data, mas montou uma pequena indústria, era de pequenas turbinas hidráulicas. Eu convivi com ele até depois de formado, ele faleceu em 68 e essa firma continua até 1970, foi quando me tornei empregado, fui trabalhar no Grupo... no Cimento Itaú, Itaú de Minas, fui gerente técnico daquela fábrica. P/1 – O senhor cresceu em Monte Santo? R – Monte Santo. Aos 12 anos eu fui para o colégio, ginásio, em Guaxupé. P/1 – Colégio interno? R – Interno. O curso ginasial foi feito totalmente interno. Eu comecei na cidade de Guaxupé em 1940; em 42 eu parei um ano, fiquei 40 e 41, parei um ano, problema de doença; voltei em 43 e fui ao colégio diocesano em Campinas, depois voltei a Guaxupé, terminei o ginásio em Guaxupé. Era Colégio São Luiz Gonzaga. Depois vim para São Paulo, fiz o colegial aqui. P/1 – Eu queria que você recuperasse um pouquinho as lembranças mais antigas de Monte Santo, quando o senhor era criança, vocês brincavam do quê, como era a cidade... R – A cidade era uma cidade do interior, hoje ela é mais – ela deve ter uns 150 anos – nessa época era uma cidade pacata, uma cidade muito pequena população, mas a vida normal era de uma criança que fez a escola primária. Depois, em 1940, é que fui para o colégio interno, lá não existia ginásio, era só o primário, iniciei fora, interno. O colegial, fiz aqui em São Paulo, em 1945 vim para São Paulo, terminei em 47,...

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Projeto Memória Votorantim

Depoimento de Carlos Mazzaro

Entrevistado por Claudia Leonor

São Paulo, 08 de março de 2005

Realização Museu da Pessoa

Depoimento MV_HV036

Transcrito por Susy Ramos

Tempo: 90 minutos

Revisão: Camila Catani Ferraro

P/1 – Doutor Carlos, para começar nossa entrevista, vou pedir para o senhor falar o nome completo, o local e a data de nascimento.

R – Carlos Mazzaro, nasci na cidade de Monte Santo de Minas, Minas Gerais, no dia 2 de março de 1928.

P/1 – Doutor Carlos, qual o nome dos seus pais?

R – Francisco Mazzaro Primo; Justina Meireles Mazzaro.

P/1 – E o seu Francisco trabalhava com o que?

R – Ele tinha, ele era um italiano, geômetro italiano que veio ao Brasil, não posso precisar bem a data, mas montou uma pequena indústria, era de pequenas turbinas hidráulicas. Eu convivi com ele até depois de formado, ele faleceu em 68 e essa firma continua até 1970, foi quando me tornei empregado, fui trabalhar no Grupo... no Cimento Itaú, Itaú de Minas, fui gerente técnico daquela fábrica.

P/1 – O senhor cresceu em Monte Santo?

R – Monte Santo. Aos 12 anos eu fui para o colégio, ginásio, em Guaxupé.

P/1 – Colégio interno?

R – Interno. O curso ginasial foi feito totalmente interno. Eu comecei na cidade de Guaxupé em 1940; em 42 eu parei um ano, fiquei 40 e 41, parei um ano, problema de doença; voltei em 43 e fui ao colégio diocesano em Campinas, depois voltei a Guaxupé, terminei o ginásio em Guaxupé. Era Colégio São Luiz Gonzaga. Depois vim para São Paulo, fiz o colegial aqui.

P/1 – Eu queria que você recuperasse um pouquinho as lembranças mais antigas de Monte Santo, quando o senhor era criança, vocês brincavam do quê, como era a cidade...

R – A cidade era uma cidade do interior, hoje ela é mais – ela deve ter uns 150 anos – nessa época era uma cidade pacata, uma cidade muito pequena população, mas a vida normal era de uma criança que fez a escola primária. Depois, em...

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