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Por: Museu da Pessoa, 21 de fevereiro de 2002

O teatro na linha de produção de remédios

Esta história contém:

O teatro na linha de produção de remédios

Vídeo

P/1 - O seu nome completo, local e data de nascimento.

R - Bom, o meu nome é Elomir Dália Teixeira, eu nasci em Teresópolis, em 21 de Abril de 1948. Eu faço 54 anos agora em abril.

P/1 - Perfeito. E os seus pais também são cariocas?

R - Os meus pais são cariocas, eles eram lavradores já os perdi, mas eles eram. Trabalharam muitos anos na agricultura lá em Teresópolis. Eu, quando pequeno, era levado de um lado para outro nas plantações, convivia com aquilo, com aquele ambiente de plantações. O meu pai tinha hábito de me colocar em uma coisa, que a gente chama de jacá, é feito de bambu, que tem uma alcinha. Me colocava nesse jacá e ia colher tomate, eu ficava dentro daquele jacá ali deitado. Então, eu vim dessa época. Nasci no meio de agricultores, me considero uma pessoa simples, gosto de pessoas humildes, pessoas simples. Eu trago muito desse ambiente onde eu nasci.

P/1 - Você lembra do que os seus pais cultivavam?

R - Couve, bastante couve, batata, batata-inglesa, batata-doce, o tomate, me lembra muito a imagem dos pés de tomate carregados. Eu me lembro muito que via muito tomate plantado. O feijão em vara, vagem de feijão, plantava bastante e tudo que dá, de um modo geral, em uma horta eles plantavam.

P/2 - Mas era uma terra própria, Elomir?

R - É, os meus pais tinham terra própria, herdada do avô, dos pais e do meu avô. E todos os meus parentes, de um modo geral, todos eles têm um pedacinho de terra e são alqueires de terra. Tenho uma tia que tem muitos alqueires de terra, passa cachoeira por essas terras, você olha aquelas montanhas assim, as montanhas fazem parte das terras de meus parentes lá. Todos, de alguma forma, têm o seu pedacinho de terra.

P/1 - Essa produção era para consumo próprio, era para venda?

R - Não, tudo que se colhia, era vendido no mercado, normalmente o mercado de Madureira no Rio de Janeiro. Isso ia para o Ceasa. Tinha um barracão, que ficava próximo à fonte...

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Dados de acervo

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Projeto: Aché

Entrevistado por: Eliana Reis e Immaculada Lopes

Depoimento de: Elomir Dália Teixeira

Local: São Paulo

Data: 21/02/2002

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: ACHE_HV005

Transcrito por: Marcília Ursini

Revisão: Larissa Viana Santana

P/1 - O seu nome completo, local e data de nascimento.

R - Bom, o meu nome é Elomir Dália Teixeira, eu nasci em Teresópolis, em 21 de Abril de 1948. Eu faço 54 anos agora em abril.

P/1 - Perfeito. E os seus pais também são cariocas?

R - Os meus pais são cariocas, eles eram lavradores já os perdi, mas eles eram. Trabalharam muitos anos na agricultura lá em Teresópolis. Eu, quando pequeno, era levado de um lado para outro nas plantações, convivia com aquilo, com aquele ambiente de plantações. O meu pai tinha hábito de me colocar em uma coisa, que a gente chama de jacá, é feito de bambu, que tem uma alcinha. Me colocava nesse jacá e ia colher tomate, eu ficava dentro daquele jacá ali deitado. Então, eu vim dessa época. Nasci no meio de agricultores, me considero uma pessoa simples, gosto de pessoas humildes, pessoas simples. Eu trago muito desse ambiente onde eu nasci.

P/1 - Você lembra do que os seus pais cultivavam?

R - Couve, bastante couve, batata, batata-inglesa, batata-doce, o tomate, me lembra muito a imagem dos pés de tomate carregados. Eu me lembro muito que via muito tomate plantado. O feijão em vara, vagem de feijão, plantava bastante e tudo que dá, de um modo geral, em uma horta eles plantavam.

P/2 - Mas era uma terra própria, Elomir?

R - É, os meus pais tinham terra própria, herdada do avô, dos pais e do meu avô. E todos os meus parentes, de um modo geral, todos eles têm um pedacinho de terra e são alqueires de terra. Tenho uma tia que tem muitos alqueires de terra, passa cachoeira por essas terras, você olha aquelas montanhas assim, as montanhas fazem parte das terras de meus parentes lá. Todos, de alguma forma, têm o seu pedacinho de...

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