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Eluiza Rosa de Souza
Dona Eluiza nasceu no ano de 1942, na cidade de Imbituba, no bairro Paes Leme.
O que mais marcou sua vida durante a infância foram as brincadeiras com suas bonecas e de cozinhadinho, imitando os adultos nos afazeres domésticos. Lembra-se de que também tinha que ajudar sua mãe nas atividades profissionais, buscando roupas de outras famílias para sua mãe lavar.
Estudou na Escola Básica Henrique Lage e gostava muito de brincar na hora do recreio em um campo na frente da própria escola.
Ainda quando criança, nos fins de semana e feriados, se deslocava para o sítio da família, onde colhiam café e brincavam no carro de boi.
Com 12 anos, sua mãe a levava aos bailinhos. Contados em uma mão: 1º dia do ano; Páscoa, carnaval e São João.
Conheceu uma pessoa de quem foi amiga por dois anos. Ele veio a ser seu esposo. Desse relacionamento nasceram quatro filhos.
Com 24 anos de idade, teve dois abortos. Na terceira gravidez, no sétimo mês de gestação, sua barriga parou de crescer. Aos nove meses de gestação, numa visita médica recebeu a notícia de que o bebê estava morto há três meses. Após essa constatação, o bebê foi retirado e a depoente precisou fazer uma curetagem. A cirurgia durou cerca de 16 horas. Ao término, Eluiza estava com um grave processo hemorrágico e sofreu uma parada cardíaca. Os médicos reuniram a família informando que o quadro clínico era irreversível.
A ação das freiras foi levar até seu quarto, no hospital, a imagem da Madre Paulina, e em oração pediram sua intercessão.
Milagrosamente, Eluiza recuperou seus batimentos cardíacos e, em menos de 72 horas, a paciente saiu do coma profundo.
A cura de Eluiza foi reconhecida em 1989 pelo Vaticano como o 1º milagre de Santa Paulina.
Excerto editado a partir do texto coletivo dos alunos da professora Marlene Damázio Garcia, da Emeb Deputado Joaquim Ramos.
