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Por: Museu da Pessoa, 25 de junho de 2023

O despertar para a luta quilombola

Esta história contém:

O despertar para a luta quilombola
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Maria Rosalina dos Santos

Maria Rosalina dos Santos em fotografia tirada por ela mesma. Conhecida na sua terra natal por Maria do Povo, também é líder sindical, ex-vereadora, trabalhadora rural, coordenadora estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí e integra a Coordenação Nacional (CONAQ).

local: Brasil / Piauí / Queimada Nova
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Candidatura de Maria do Povo

Maria Rosalina dos Santos em foto oficial de sua candidatura a deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores em 2022.

período: Ano 2022
local: Brasil / Piauí
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Pilando Milho

Maria Rosalina e o primo Henrique pilando milho para fazer pintando para servir aos outros no último dia de novena, em sua casa.

período: Ano 2014
local: Brasil / Piauí / Queimada Nova
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

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crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

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crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

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crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

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crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Projeto: A Economia Solidária na Vida das Pessoas

Entrevista de Maria Rosalina dos Santos

Entrevistada por Bruna Oliveira

Entrevista concedida via Zoom (São Paulo/Queimada Nova), 26/06/2023

Entrevista n.°: IPS_HV010

Realizada por Museu da Pessoa

Transcrita por Mônica Alves

Revisada por Bruna Oliveira

P/1 - Maria, para começar eu queria que você dissesse o seu nome completo, a data e o local do seu nascimento.

R - Sou Maria Rosalina dos Santos, eu moro no Quilombo Tapuio, no município de Queimada Nova, no Estado do Piauí e eu nasci em 03 de setembro de 1964. E, hoje, dia 26 de junho de 2023, tenho a honra de fazer parte dessa história do Museu. Que bom que a gente vai manter uma memória viva, sendo viva.

P/1 - E quais os nomes dos seus pais?

R - Os meus pais, em memória, que são falecidos. É Vicente Francisco dos Santos e Rosalina Ana dos Santos.

P/1 - E como você descreveria eles? Com o que eles trabalhavam? Como eles eram?

R - Os meus pais eram agricultores. O meu pai teve uma trajetória de vida cansada, trabalhada, para criar seus oito filhos. Então, o meu pai além de agricultor, trabalhar na roça, ele, por um bom período, tinha uma outra renda que ele conseguiu de, como a gente chama no Quilombo, “tocar boiada” para o fazendeiro, levando o gado de Queimada Nova, no Piauí, até Petrolina, em Pernambuco. Ele percorria ‘tocando’ esses gados, uma distância de 200 km a pé, ‘tocando’ o gado. Então era uma semana de viagem de Queimada Nova à Petrolina. Essa era a fonte de renda para fazer complemento do que vinha da roça para sustentar a família. Ele fez isso um bom período e já não dando mais, não sendo o insuficiente, nos anos 1960, ele começou a fazer viagens para São Paulo, trabalhava o período de seis meses em São Paulo e seis meses ficava na roça. Tudo isso para tirar o sustento e criar os seus oito filhos. E nós, os filhos, ficávamos com a minha mãe, que também era uma mulher muito, como se diz,...

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Título: O despertar para a luta quilombola

Data: 25 de junho de 2023

Local de produção: Brasil / São Paulo/queimada Nova

Editor: Lucas Torigoe
Vídeomaker: Alisson da Paz
Autor: Museu da Pessoa

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