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Por: Museu da Pessoa, 24 de setembro de 2020

O começo do alumínio em Barcarena

Esta história contém:

O começo do alumínio em Barcarena

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Seis de julho de 1985 foi o dia que foi escolhido para começar a história do alumínio em Barcarena.

Preparamos tudo e foi aí que nós partimos a primeira cuba da Albras, Partimos, em torno de oito horas da manhã.

Nos preparamos, lógico, treinamento e tal, porque ninguém tinha visto isso antes.

A gente tinha treinado, mas nunca visto de fato como ia acontecer.

Tinha uma estrutura muito grande, os japoneses estavam aí, porque a Albras é do Japão, é a Hydro hoje.

Enfim, era coisa que só em sala de aula, mas deu tudo certo.


Quando a gente chegou já, depois de alguns meses de treinamento, a gente já tinha certeza do que era.

Então, para nós, quando nós partimos a primeira fase e acabou a partida, a gente não imaginou que a gente ia chegar ao que a gente é hoje.

Eu nunca imaginei.

Na época era partir uma cuba e começar a história do alumínio.

E hoje, quando a gente vê a proporção que se tornou a Albras, depois veio a Alunorte, para juntar o ciclo aí.

É só aí que a gente entende melhor.

Depois de trinta e cinco anos só…
Eu entrei como operador, eu era da partida.

Depois virei operador de cuba.

Faz acho que uns quinze anos atrás, eu comecei a fazer o treinamento dos mais jovens.

Surgiu essa necessidade e eu sou como que um embaixador pros caras, certo? Eu faço a interface da área, treino todo mundo.

Eu acho sempre muito motivador, transformar esses caras em profissionais.

Nunca me imaginei aqui, mas aqui estou.

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Dados de acervo

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P1 – Obrigado pela presença do senhor, pelo tempo. R1 – Obrigado a você, pelo convite.P1 – Imagina. Você pode... vamos começar assim: você fala o seu nome, o local de nascimento e data, por favor?R1 – Eu sou R1 Zacarias, nasci em Abaetetuba, sou originário do Pará e nasci em cinco de novembro de 1960. P1 – Legal. E o nome da sua mãe, qual que é?R1 – Mamédea Azevedo Silva. P1 – Da família da sua mãe, qual que é a avó e o avô?R1 – Tudo de Abaetetuba. Nós somos tudo originário de Abaetetuba. É João Roberto e o nome da minha avó (risos) não estou lembrado agora. P1 – Não tem problema. Eles, a família da sua mãe, fazia o quê?R1 – Eles eram moradores do interior de Abaetetuba, na verdade, né? Meu pai é pescador e eles eram naturais, mesmo, do interior. Vivia aquela vida do interior mesmo: pesca, plantação e tal, esse negócio aqui. Na verdade, eu fui o primeiro da família que vim morar em Abaetetuba.P1 – Na cidade?R1 – Na cidade de Abaetetuba. Meu pai ficou pra lá. Eu, na verdade, perdi a minha mãe com quatro anos, né? E eu, então, vim depois para a casa do meu tio, já começar o meu ciclo de estudo e depois papai casou de novo e depois que ele veio para Abaetetuba.P1 – O nome do seu pai, qual é?R1 – É João Santos Silva. Também faleceu já, faz uns três anos atrás.P1 – E a família do teu avô e da tua avó por parte de pai, qual que é o nome?R1 – Cara, eu não estou muito lembrado assim... (risos) P1 – Você não os conheceu?R1 – Não, não conheci. P1 – Teu pai era pescador no interior?R1 – Também. Vida normal do interior, né? Pesca, caça, pega o açaí, traz para Abaetetuba para vender e tal. Esse negócio da vida cotidiana do interior de cinquenta anos, sessenta anos atrás. P1 – E ele roçava o quê?R1 – Cana de açúcar, plantava mandioca, apanhava açaí, pescava camarão. Rapaz, na verdade, ele era mais pescador de camarão, ele e mais quatro amigos. Eles viviam no ciclo do... Continuar leitura

Título: O começo do alumínio em Barcarena

Data: 24 de setembro de 2020

Local de produção: Brasil / Barcarena

Autor: Museu da Pessoa

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