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Por: Museu da Pessoa, 12 de dezembro de 2018

O bicho da minha unha e a vontade de coçar

Esta história contém:

O bicho da minha unha e a vontade de coçar

Vídeo

A minha história é bastante interessante. Não acho que ela seja uma história comum. O que eu queria deixar registrado é o processo de aprendizagem que eu vivo. De ser um eterno insatisfeito, do ponto de vista de sempre querer aprender mais e sempre buscar mais. Ao mesmo tempo, sou muito grato pela família que eu construí até esse momento.

Desde que me recordo, eu tenho dermatite atópica. Ela, de uma certa forma, sempre esteve presente na minha infância, juventude e agora, enquanto sou adulto. Foram picos: já teve momentos bons, já teve momentos ruins.

Além da dermatite atópica, também me recordo muito dos problemas pulmonares que eu tinha, principalmente asma.

Quando eu era criança, guardo uma passagem muito forte da época: nós fomos ao médico pediatra, logo após o falecimento do meu pai. Eu estava com os meus pulmões bastante carregados de secreção. E o médico, naquele momento, falou assim: “Nós temos dois caminhos. Um é ele tomar essa batelada de remédio aqui. O outro caminho é operar para fazer uma raspagem”. Minha mãe ficou bastante tensa nesse momento, porque era uma coisa muito invasiva e muito tensa para uma criança passar. Tomei muito remédio para ver se desinflamava e tirava toda secreção.

Conseguimos vencer a batalha, mas até os 18 anos, eu vivi muito com bombinha, com muito remédio, muitas idas e vindas ao médico. Além disso, também tinha a alergia de pele, que chegava ao ponto de me machucar, de ficar bem machucado.

A parte pulmonar curou. Eu não sentia mais falta de ar, não sentia mais peso nenhum e foi uma fase boa. Dos 18 até trinta e tantos altos, a parte pulmonar ficou bastante adormecida. Talvez em uma época ou outra, eu sentia um peso, mudança de tempo. Mas, como eu já sabia os medicamentos que usava, eu ia lá, me automedicava e controlava.

Mas, nessa fase, tenho forte a recordação que eu me coçava tanto que minha camisa ficava parecendo que eu tinha levado uma...

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Juventude

Frederico na fase de descobertas da juventude. Na foto, uma viagem à praia com os amigos.

período: Ano 1993
local: Brasil / São Paulo / Caraguatatuba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Flerte

Frederico e Renata em um ensaio fotográfico na Ericsson, fábrica onde trabalhavam. Na época, Frederico estava interessado em Renata, mas ainda não namoravam.

período: Ano 1999
local: Brasil / São Paulo / São José Dos Campos
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Família

Da direita para a esquerda: Frederico, Renata, o avô José Silvério, a vó Maria de Lourdes, a mãe Maria Aparecida - Cidinha e a irmã Isabel.

período: Ano 2001
local: Brasil / São Paulo / Jacareí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Chegada da primogênita

Da direita para a esquerda: Ana Maria (mãe de Renata), Cidinha (mãe de Frederico) e Renata, esposa de Frederico, no dia do nascimento de Ana Julia.

período: Ano 2001
local: Brasil / São Paulo / Campinas
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Primeira visita

Primeira visita dos bisavós, avós de Frederico, para a bisneta. Frederico com grande expectativa que Ana Julia tivesse a oportunidade de conhecer seus avós (José Silvério e Maria de Lourdes).

período: Ano 2001
local: Brasil / São Paulo / Jacareí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Depoimento de Frederico Augusto do Nascimento

Entrevistado por Marcia Trezza

Sorocaba, 12 de dezembro de 2018

Entrevista número PCSH_HV667

Realização: Museu da Pessoa

Revisado e editado por Bruno Pinho

P/1 - A gente vai começar, Frederico, a entrevista. Fala para mim o seu nome completo, a cidade que você nasceu e que data.

R - Meu nome é Frederico Augusto do Nascimento, eu sou natural de Jacareí, estado de São Paulo, Vale do Paraíba. E eu nasci no dia 10 de maio de 1976.

P/1 - Qual o nome dos seus pais?

R - O nome do meu pai é Guido do Nascimento e da minha mãe é Maria Aparecida do Nascimento.

P/1 - Qual a origem deles? Eles são também da região? Vieram de outro lugar?

R - Até onde eu sei, que eu tenho conhecimento e recordação, eles são naturais de Jacareí também. Com um pouco de história ali da região mais rural, que era Santa Branca, por parte da minha mãe. Santa Branca, Salesópolis, ali.

P/1 - E seu pai de Jacareí mesmo?

R - Que eu saiba, sim.

P/1 - A atividade deles, ou atual ou quando eram mais jovens?

R - O meu pai já é falecido. Ele faleceu quando eu era muito jovem, quando eu tinha cinco anos de idade. Ele era projetista lá na General Motors de Caçapava, se eu não me engano, é onde era a fábrica. Minha mãe, na época, ela trabalhava como vendedora no comércio e daí depois ela migrou um pouco para trabalhar em convênios médicos, venda de convênios médicos. E hoje ela é aposentada e vive cuidando da casa.

P/1 - Você disse que quando seu pai faleceu você era bem novinho. Você tem alguma lembrança dele, apesar de você ter cinco anos?

R - Sim, tenho bastante recordações. Eu tenho algumas fotos, que eu lembro dele. E, particularmente, eu lembro bastante do dia que ele faleceu, porque no dia que ele faleceu, ele saiu do trabalho, ele passou mal no trabalho e ele me pegou no trabalho da minha mãe. Minha mãe trabalhava na mesma rua da minha casa, numa butique. E ele passou, disse que estava se sentindo...

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Título: O bicho da minha unha e a vontade de coçar

Data: 12 de dezembro de 2018

Local de produção: Brasil / São Paulo / Sorocaba

Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Autor: Museu da Pessoa

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