O apoio dos irmãos, né, foi muito importante, aquele apoio né. O Almir que é meu compadre, a Sirlei, que batizou a Danila, a Milena aí é meu compadre... e aí a gente tá nessa caminhada... se apoiando nos irmãos, no padre, e não perdendo essa graça, essa esperança. E não desistindo, perseverando sempre. No momento entrei, entrei assim em desespero porque não compreendia muito porque Deus tinha tirado logo ela, porque eu... Briguei um pouco com o Senhor... porque eu perguntava: “- Agora que eu me endireitei, o Senhor tirou?” Então tinha dessa... eu briguei muito com Deus mesmo porque eu ficava perguntando muitas vezes porque que ele me tirou ela depois que eu entrei na caminhada. Eu entrei na caminhada, não estava mais na vida errada... ele tinha que dar...me deixasse dar continuidade, né, mas... Pra mim foi um baque muito grande, eu entrei em desespero total. Mas não perdi essa graça de caminhar, entendeu. De estar.. estava lá todos os domingos, nas terças estava lá... Eu não estava compreendendo nada, mas querendo compreender o que era que estava se passando. Minha ficha ainda não tinha caído, que ela tinha partido. Não tinha caído a ficha. Foi muito duro, muito duro pra mim. E me dava essa esperança de caminhar, de não desistir. E os amigos sempre rezando em casa, me dando apoio: “- É isso mesmo Arnaldo, tenha fé, tenha esperança, Deus é Deus”. Essa coisa de não desistir da caminhada. Muitas vezes eu tinha tudo para desistir porque eu estava revoltado. Fiquei revoltado mesmo. Uma mulher com trinta e nove anos, com três filhos... E ainda tinha as duas mais velhas, que estavam com a minha mãe... Eu disse: “- Poxa são cinco filhos... o que é que eu vou fazer agora?” Milena estava bem novinha, estava muito pequena, estava com 6 anos, 7 anos, 7 anos. Muito nova a Milena. Muito nova mesmo... E aí eu disse: “ - Poxa, meu Deus do céu, e agora?” E daí eu queria ser pai e mãe ao mesmo tempo... e estava sendo pai...
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O apoio dos irmãos, né, foi muito importante, aquele apoio né. O Almir que é meu compadre, a Sirlei, que batizou a Danila, a Milena aí é meu compadre... e aí a gente tá nessa caminhada... se apoiando nos irmãos, no padre, e não perdendo essa graça, essa esperança. E não desistindo, perseverando sempre. No momento entrei, entrei assim em desespero porque não compreendia muito porque Deus tinha tirado logo ela, porque eu... Briguei um pouco com o Senhor... porque eu perguntava: “- Agora que eu me endireitei, o Senhor tirou?” Então tinha dessa... eu briguei muito com Deus mesmo porque eu ficava perguntando muitas vezes porque que ele me tirou ela depois que eu entrei na caminhada. Eu entrei na caminhada, não estava mais na vida errada... ele tinha que dar...me deixasse dar continuidade, né, mas... Pra mim foi um baque muito grande, eu entrei em desespero total. Mas não perdi essa graça de caminhar, entendeu. De estar.. estava lá todos os domingos, nas terças estava lá... Eu não estava compreendendo nada, mas querendo compreender o que era que estava se passando. Minha ficha ainda não tinha caído, que ela tinha partido. Não tinha caído a ficha. Foi muito duro, muito duro pra mim. E me dava essa esperança de caminhar, de não desistir. E os amigos sempre rezando em casa, me dando apoio: “- É isso mesmo Arnaldo, tenha fé, tenha esperança, Deus é Deus”. Essa coisa de não desistir da caminhada. Muitas vezes eu tinha tudo para desistir porque eu estava revoltado. Fiquei revoltado mesmo. Uma mulher com trinta e nove anos, com três filhos... E ainda tinha as duas mais velhas, que estavam com a minha mãe... Eu disse: “- Poxa são cinco filhos... o que é que eu vou fazer agora?” Milena estava bem novinha, estava muito pequena, estava com 6 anos, 7 anos, 7 anos. Muito nova a Milena. Muito nova mesmo... E aí eu disse: “ - Poxa, meu Deus do céu, e agora?” E daí eu queria ser pai e mãe ao mesmo tempo... e estava sendo pai e mãe e isso também estava me causando muito problema. Aí foi queda, foi pressão... aí eu fiquei doente...e era uma coisa em cima da outra... a cada hora aparecia uma coisa, a cada uma hora aparecia uma coisa, a cada uma hora aparecia uma coisa. Eu fiquei muito doente mesmo. Eu passei por um psicólogo lá no lugar Santo. Fui fazer uns exames... Alguém sempre tinha uma palavra: “- Você tem que tratar assim, fazer assim”, mas não entrava muito não. O que me alimentava mesmo era a Eucaristia. Eucaristia e a Palavra de Deus que me alimentavam pra caminhar. Era o que me alimentava. Demorei muito, muito, muito tempo. Eu demorei acho que um ano ou dois pra poder estabilizar um pouco porque eu estava assim tipo numa depressão muito profunda. Vou dizer que eu tinha uns noventa e poucos kilos e desci pra sessenta e poucos entendeu. Então assim, eu não tava assim dando muita importância pras coisas... Caminhando, mas fiquei muito, muito abatido mesmo. Fiquei muito abatido. Depois Deus foi dando a graça de me recuperar. Tinha o Grupo dos Homens, a Pastoral e o Pescadores de Homens, que eu já caminhava, depois eu assumi a liderança do grupo Pescadores de Homens. Fui começando a oração do terço com os homens, incentivando um, incentivando outro… Então cada vez que eu ia buscar um irmão que estava caído, iia dando uma força, uma força estranha me animava, me levantava, me dava sentido mais. Foi maravilhoso. E está sendo até hoje. É o que me faz avançar. Tenho esse critério que eu tenho que me respeitar um pouco porque na vida de caminhada de Igreja, na vida espiritual, comecei a ter uns critérios... coisas que eu não tinha começaram a aparecer. Sequela da bebida… da vida “mudana” que eu vivia.. Então foi muita coisa aparecendo também. Hoje mesmo eu já tomo até remédio de pressão. Eu disse: “- Meu Deus agora depois dos 50 anos vou tomar remédio de pressão!” Exame de vista – nunca tive problema de vista, agora já tenho. Então vão aparecendo também essas coisas né sequelas. foi aparecendo um bocado de coisas na minha vida. A bebida graças a Deus saiu da minha vida assim... eu não percebi quando ela saiu, mas ela saiu. Hoje eu não bebo mais. Eu de vez em quando tomo um vinho assim... a bebida saiu assim que eu não percebi. O Senhor tirou ela, que era o que estava me acabando mais era bebida. E Deus tirou ela assim de uma maneira tão silenciosa que não deu nem pra perceber... Eu fui diminuindo, diminuindo, diminuindo... Eu enjoei. Enjoei mesmo. Além de eu vender – que eu vendia muito também – acabei com venda de bebida em casa, que era pra manter a família porque eu estava desempregado. Fiquei uma época boa desempregado. Eu achava que eu tinha apoio pra vender porque eu tinha que manter a casa né. Eu pedi muito essa graça a Deus de ter um meio de viver sem estar vendendo bebida. Aí que eu entrei na Água Mineral pra vender também. Até hoje vendo. Então foi considerando uma coisa com outra né. Na água foi a´te Thiago que me incentivou porque ele tinha um mercadinho e ele disse: “- Arnaldo porque você não vende água mineral?” Aí botei água mineral e comecei. É trabalhoso levar água. Mas foi gratificante. E aí eu fui tirando aos poucos as bebidas. De “bar” eu passei só a levar... e nesse levar, levar, levar... minha irmã ficava falando todo dia… a Elisa mãe de Ronaldo. Aí eu disse: “- Eu vou parar de vender bebida”. Graças a Deus eu parei de vender. Hoje eu só tenho água mineral mesmo.
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