Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Moysés Isaac Kessel
Por: Museu da Pessoa,

Moysés Kessel, testemunha da história

Esta história contém:

P/1- Bom dia Sr. Moysés.

R- Bom dia.

P/1- Para iniciar nossa entrevista gostaria que você falasse seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Moysés Isaac Kessel, nascido em 13 de fevereiro de 1930 no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, então Distrito Federal na época.

P/1- O senhor podia falar um pouco então o nome dos seus pais e o que eles faziam?

R- Meu pai se chamava Chaja Kessel, Isaías era o nome em português, e minha mãe se chamava Sarah. Eles eram poloneses e casaram antes de vir para o Brasil, chegaram no Brasil em 1928. Ele de profissão na Polônia era barbeiro, filho de barbeiro. Mas chegando no Brasil, ele começou a ter problemas de vista e começou a se dedicar ao pequeno comércio, que isso ele fez durante toda a vida. Não estabelecido, parte ambulante, parte representante. Minha mãe nunca fez outra coisa a não ser cuidar da casa.

P/1- E você lembra a cidade que eles vieram?

R- Eles vieram diretamente para o Rio de Janeiro.

P/1- Está, não, a cidade de origem deles.

R- Sei, meu pai era de uma província chamada Volínia, era uma província de fronteira entre a Polônia e a Rússia. Minha mãe é chamada Poléssia , uma região pantanosa, muito pobre, que hoje é Rússia Branca. Mas depois que eles nasceram foi anexada à Polônia as duas. Eles se encontraram quando meu pai fazia serviço militar, entende?

P/1- Daí eles se conheceram...

R- Se conheceram, casaram e vieram logo para o Brasil.

P/1- Mais os filhos nasceram aqui.

R- O filho único, nasci aqui.

P/1- Há, o senhor é filho único.

R- Sou filho único.

P/1- Quando o senhor nasceu, eles moravam em que bairro no Rio?

R- Eles moravam no Rio de Janeiro, quando eu nasci eles moravam no Estácio. Logo depois que eu nasci, ele melhorou um pouco de vida e nós mudamos para Laranjeiras, curiosamente uma rua onde atualmente, depois de residiu meu sogro. E nós usávamos, era uma ruazinha sem saída, perto que é atualmente o túnel Santa...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

P/1- Bom dia Sr. Moysés.

R- Bom dia.

P/1- Para iniciar nossa entrevista gostaria que você falasse seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Moysés Isaac Kessel, nascido em 13 de fevereiro de 1930 no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, então Distrito Federal na época.

P/1- O senhor podia falar um pouco então o nome dos seus pais e o que eles faziam?

R- Meu pai se chamava Chaja Kessel, Isaías era o nome em português, e minha mãe se chamava Sarah. Eles eram poloneses e casaram antes de vir para o Brasil, chegaram no Brasil em 1928. Ele de profissão na Polônia era barbeiro, filho de barbeiro. Mas chegando no Brasil, ele começou a ter problemas de vista e começou a se dedicar ao pequeno comércio, que isso ele fez durante toda a vida. Não estabelecido, parte ambulante, parte representante. Minha mãe nunca fez outra coisa a não ser cuidar da casa.

P/1- E você lembra a cidade que eles vieram?

R- Eles vieram diretamente para o Rio de Janeiro.

P/1- Está, não, a cidade de origem deles.

R- Sei, meu pai era de uma província chamada Volínia, era uma província de fronteira entre a Polônia e a Rússia. Minha mãe é chamada Poléssia , uma região pantanosa, muito pobre, que hoje é Rússia Branca. Mas depois que eles nasceram foi anexada à Polônia as duas. Eles se encontraram quando meu pai fazia serviço militar, entende?

P/1- Daí eles se conheceram...

R- Se conheceram, casaram e vieram logo para o Brasil.

P/1- Mais os filhos nasceram aqui.

R- O filho único, nasci aqui.

P/1- Há, o senhor é filho único.

R- Sou filho único.

P/1- Quando o senhor nasceu, eles moravam em que bairro no Rio?

R- Eles moravam no Rio de Janeiro, quando eu nasci eles moravam no Estácio. Logo depois que eu nasci, ele melhorou um pouco de vida e nós mudamos para Laranjeiras, curiosamente uma rua onde atualmente, depois de residiu meu sogro. E nós usávamos, era uma ruazinha sem saída, perto que é atualmente o túnel Santa Bárbara. Depois eu...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O poder transformador da leitura
Vídeo Texto

Luzia Débora Feitosa de Lima Barbosa

O poder transformador da leitura
Escola, minha segunda casa
Texto

Maria Helena dos Santos Gobçalves

Escola, minha segunda casa
Sueli de Oliveira Rocha
Texto

Sueli de Oliveira Rocha

Sueli de Oliveira Rocha
Ajudando a criar o futuro
Texto

Patrícia Liberali Stelata

Ajudando a criar o futuro
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.