Meu nome é Jorcenita Alves Vieira. Tenho vários apelidos. Os mais conhecidos são: Nita, Jorce ou simplesmente Jô.
Tenho Licenciatura em História e Filosofia, Bacharelado em Biblioteconomia e
Especialização em Metodologia do Ensino de História e Geografia.
Morava em Pelotas e lá fiz m...Continuar leitura
Meu nome é Jorcenita Alves Vieira. Tenho vários apelidos. Os mais conhecidos são: Nita, Jorce ou simplesmente Jô.
Tenho Licenciatura em História e Filosofia, Bacharelado em Biblioteconomia e
Especialização em Metodologia do Ensino de História e Geografia.
Morava em Pelotas e lá fiz muita coisa. Fui diarista, dirigente de coral, secretária de despachante de trânsito, professora num Curso de Teologia,
bolsista do CNPq e auxiliar nas bibliotecas do Instituto de Ciências Humanas (ICH-UFPel) e na centenária Biblioteca Pública Pelotense.
Em 1999, meses após ter concluído o curso de Biblioteconomia, na FURG, em Rio Grande, vim
para Santa Cruz, trabalhar na Biblioteca da Unisc.
Poucos tiveram a experiência que tive. No início, quando o rumor das aulas noturnas se aquietava, no apagar das luzes das salas de aula, as luzes da
Biblioteca continuavam acesas e, na calada da noite, eu começava uma jornada de trabalho que ia das 22h30min até às 7h30min da manhã, momento
da chegada de estudantes, professores, funcionários...
O ciclo continuava e mudei para o turno diurno, inicialmente no Setor de Referência, no atendimento à comunidade acadêmica, quando pude aplicar as leis de Ranganathan:
1. Livros são para usar;
2. A cada leitor seu livro;
3. A cada livro seu leitor;
4. Poupe o tempo do leitor, e
5. A biblioteca é um organismo em crescimento.
Li, certa vez, que a obrigação do bibliotecário de referência é responder perguntas. Este é o nosso trabalho. Afinal, são as perguntas que movem o
mundo.
Posteriormente fui transferida para o Setor de Periódicos, onde trabalhei por algum tempo e pude indexar as publicações periódicas da Unisc em diversas bases de dados nacionais e internacionais, além de ministrar treinamentos para o uso do Portal de Periódicos da CAPES, até ser transferida para o Setor de Processamento Técnico, no qual estou atualmente.
Em todos os momentos, procuro fazer o meu melhor e sei que exerço um papel significativo na
Biblioteca e no contexto de toda a Instituição.
Vale dizer, ainda, que vejo a biblioteca como um paraíso.
Exerço, junto com minha colega, Esperança, diversas funções, que vão desde a aquisição, catalogação, classificação, indexação, preparação para a circulação e preservação/manutenção de diversos materiais bibliográficos: livro, referência, norma, produção digital, produção científica, livros eletrônicos, etc., até a atualização do acervo através da verba multas. É de nossa competência a inclusão da produção intelectual da Unisc no Repositório Institucional (RIU), e a elaboração de fichas catalográficas para a Editora da Unisc e os eventos
institucionais.
Sou, também, a responsável técnica pela Biblioteca Campus Sobradinho no acompanhamento das avaliações das comissões do MEC ou de órgão de
classe (OAB, CRC, CRE, etc.) e nos treinamentos, sempre que necessário.
Tem gente que “vive trabalhando”. Posso afirmar que eu trabalho vivendo. Vivo a cada dia minha escolha, uma escolha que fiz para durar 3 meses e que ultrapassou minhas expectativas. Trabalhar na Unisc é ter a oportunidade do desafio constante, da reinvenção permanente. É ter a oportunidade de
conhecer pessoas maravilhosas, criar, fortalecer e consolidar laços de amizade e de experiências.
É viver, é sonhar.
A Unisc representa parte da história da minha vida, assim como eu também sou parte desta história, como um livro que ainda está sendo escrito e que, a
cada dia, tem uma nova edição revista, ampliada, aumentada. Unisc: uma trajetória e muitas lembranças.
Gosto do contato com as pessoas, as trocas, criações, inovações. Saber que, de
alguma forma, meu trabalho impactará a vida de outras pessoas. “É na experiência do agora que transformamos o caminho do futuro”. Isso é
gratificante!
Segue alguns fatos marcantes durante minha trajetória na Unisc:
Leituras na Madrugada dentro da programação da 26ª Feira do Livro, aconteceram, no dia 14 de
setembro de 2013, na Biblioteca Central da UNISC, as seguintes atividades:
-Leitura na Madrugada (acervo livre); Cinema na Madrugada; Sarau na Madrugada. Participei como integrante do grupo “Sobre Livros & Leituras”.
Viagem ao Canadá
A oportunidade, proporcionada através da UNISC, pela Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais e Centro de Línguas e Culturas, de participar, em 2011, do III Grupo de Estudos – Curso de Inglês na Heartland International English School – Winnipeg – Canadá.
Ao responder sobre quais considero minhas maiores conquistas, afirmo sem titubear:
A capacidade de desaprender para aprender, de mudar, transformar, inovar.
Sou mulher, sou negra. Posso chegar aonde quiser, porque ainda não perdi a esperança de um mundo melhor, mais igualitário, mais inclusivo, ou seja, não
perdi a capacidade de sonhar. Sim, nós podemos!
Nesse universo ou além dele.Recolher