Nasci no Estado da Bahia, na cidade de Brejões, no hospital Joana Cajaíba. Meu nome é Fabrine Andrade. Hoje tenho treze anos, mas quando tinha uns quatro, meu pai e minha se separaram.
Meu pai foi embora e minha mãe sempre dizia que não sabia para onde ele foi. Hoje ele mora em São Paulo. Mesmo pequena eu me lembro que foi muito difícil esse afastamento e eu e minha irmã sentíamos muita falta dele. Toda vez que ela via uma foto dele chorava bastante.
Ficou muito difícil minha mãe consegui algum trabalho na cidade e então depois de alguns meses nós fomos morar na casa dos meus avós que ficava na zona rural. O tempo que passei lá foi muito legal. Me diverti muito e ainda tinha contato com a natureza e principalmente com meus avós. Mas sempre me lembrava do meu pai e desejava vê-lo.
Alguns anos depois minha mãe conseguiu o número dele e finalmente eu e minha irmã pudemos matar um pouco a saudade pelo telefone. Certo dia ele avisou que viria e aí eu fiquei muito nervosa, ansiosa, com vontade que o dia chegasse logo para vê-lo.
O grande dia chegou e foi incrível!! Eu, minha mãe, minha irmã e umas primas viajamos pra Salvador. Passeamos pelo shopping, fizemos muitas compras. Na verdade eu já tinha ido num shopping, mas dessa vez foi muito legal porque meu estava comigo. Aquele dia foi inesquecível pra mim também porque foi a primeira vez que vi o mar! Sempre que me lembro tenho muita saudade e vontade de voltar e curtir muito como da primeira vez. Nunca me esquecerei desse dia, pois ele representa um momento histórico na minha vida.
A falta do meu pai nunca me prejudicou na escola. Sempre fui uma boa aluna. Nunca tive muitas amigas, mas me lembro de duas que foram importantes. Durante todo o período da primeira a quinta série tive uma grande amiga e depois durante a sexta e sétima série, outra. Mas aconteceu coisas e acabamos brigando e nos separamos. Então até hoje não tenho...
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Nasci no Estado da Bahia, na cidade de Brejões, no hospital Joana Cajaíba. Meu nome é Fabrine Andrade. Hoje tenho treze anos, mas quando tinha uns quatro, meu pai e minha se separaram.
Meu pai foi embora e minha mãe sempre dizia que não sabia para onde ele foi. Hoje ele mora em São Paulo. Mesmo pequena eu me lembro que foi muito difícil esse afastamento e eu e minha irmã sentíamos muita falta dele. Toda vez que ela via uma foto dele chorava bastante.
Ficou muito difícil minha mãe consegui algum trabalho na cidade e então depois de alguns meses nós fomos morar na casa dos meus avós que ficava na zona rural. O tempo que passei lá foi muito legal. Me diverti muito e ainda tinha contato com a natureza e principalmente com meus avós. Mas sempre me lembrava do meu pai e desejava vê-lo.
Alguns anos depois minha mãe conseguiu o número dele e finalmente eu e minha irmã pudemos matar um pouco a saudade pelo telefone. Certo dia ele avisou que viria e aí eu fiquei muito nervosa, ansiosa, com vontade que o dia chegasse logo para vê-lo.
O grande dia chegou e foi incrível!! Eu, minha mãe, minha irmã e umas primas viajamos pra Salvador. Passeamos pelo shopping, fizemos muitas compras. Na verdade eu já tinha ido num shopping, mas dessa vez foi muito legal porque meu estava comigo. Aquele dia foi inesquecível pra mim também porque foi a primeira vez que vi o mar! Sempre que me lembro tenho muita saudade e vontade de voltar e curtir muito como da primeira vez. Nunca me esquecerei desse dia, pois ele representa um momento histórico na minha vida.
A falta do meu pai nunca me prejudicou na escola. Sempre fui uma boa aluna. Nunca tive muitas amigas, mas me lembro de duas que foram importantes. Durante todo o período da primeira a quinta série tive uma grande amiga e depois durante a sexta e sétima série, outra. Mas aconteceu coisas e acabamos brigando e nos separamos. Então até hoje não tenho amigas da minha idade. Me relaciono bem com minha irmã que é mais nova que eu e com duas primas que tem 19 e 20 anos.
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