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Macunaíma nos 100 anos da Semana de Arte Moderna (1922-2022)

Esta história contém:

O registro de como transpus o Romance Macunaíma em versos: são 17 Capítulos mais o Epílogo, introduzidos por 18 Décimas (mais um verso de remate), o texto central redundou em 1.546 sextilhas, mais as cantigas folclóricas originais. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Quando botei nas mãos o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, já estava um marmanjo de 45 anos de idade. Posso dizer que foi uma idade boa pra ler, porque já tinha percorrido muitos caminhos. Como leitor pude, desde o primeiro contato, tirar todo o sabor e prazer da rapsódia de Mário de Andrade. Poucos livros me trouxeram alegria logo na primeira leitura como Macunaíma e Dom Quixote. Em seguida vem O mentecapto, de Fernando Sabino e Meu tio Atahualpa, de Paulo de Carvalho Neto. Depois da leitura de Macunaíma virei fã de carteirinha do velho Mário. é bem verdade que o romance Macunaíma foi gestado em 1927 e publicado no ano seguinte, mas é, ainda, fruto da ebulição que os marmanjos de 22 provocaram e ainda espelham nos dias de hoje. Comecei a querer abarcar todas as leituras de Mário de Andrade, tudo que fosse de seu tempo, tudo que a ele tivesse relação. De Macunaíma vi o filme, li o livro, assisti à peça. Nessa época eu estava também envolvido com os poetas de cordel da Feira de São Cristóvão e a conexão com a poesia popular foi imediata. Larguei o livro e comecei a transpor para versos populares a história de Macunaíma. Quando já estava com cerca de 300 estrofes de seis versos produzidas (algumas delas publicadas no jornal D. O. Leitura, São Paulo 6 (63) ago. 1987), de repente me deu um estalo. O que eu estava fazendo era transpor minha interpretação pessoal de Macunaíma e não o romance Macunaíma. Essa linha não pareceu correta, porque certamente a minha memória falharia e não sairia um trabalho de gosto. ...

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