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Por: Museu da Pessoa, 23 de outubro de 2017

Médico de osso e alma

Esta história contém:

Médico de osso e alma

Vídeo

O meu nome é João Amaury Francês Brito. Nasci em Belém do Pará. Meu nome é João por causa do meu pai, para agradá-lo, e Amaury foi escolha da minha mãe, de um livro que ela leu. Já o sobrenome Francês é da família materna, de origem libanesa, e o Brito do meu pai. Hoje, só faço como dizem: “Eu não sou médico, sou ortopedista!”

No começo, a gente não tem noção do que realmente é a medicina. A sensação que eu tive na primeira semana de aula foi a que eu era a pessoa mais importante do mundo! Me senti com a síndrome do super-homem: eu sou o cara, eu estou aqui, eu vou revolucionar o mundo! E quando você vê, a ficha vai caindo e você vê que você não, você é apenas mais um! Mas que mesmo assim você é uma pessoa que precisa estar lá, embora seja importante como todas as outras. A humildade e o bom senso tem que ser os primeiros a falar! Mas você começa a ver isso infelizmente - ou felizmente - da pior forma: apanhando. Então você acha que é alguma coisa e quando vê, você não sabe nada. Você não sabe nada de teoria, você não sabe nada de prática, você não sabe lidar com o paciente, você não sambe lidar com o emocional de um ser humano, você não sabe lidar com o emocional do colega, do professor.

Quando eu sai de Belém para fazer a residência, não sabia como era morar fora! E de uma hora para outra, fui morar em Ribeirão Preto, em São Paulo. Eu não sabia pagar luz, eu não sabia fazer um contrato, eu não sabia o quê que eu tinha que comprar pra me alimentar, não sabia fazer nada, só estudava. E aí a mulher maravilha, de fato, foi me ajudar: a minha mãe. Você imagina o que é para uma mulher, professora de colégios públicos, mãe de três filhos passar um mês fora de casa só com um dos filhos? Tendo que manter não só ele, mas também o resto? Junto com meu irmão mais velho, minha mãe, a mulher maravilha, fazia compras pra mim, procurava apartamento mais perto do hospital enquanto eu...

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Amizade

Na formatura: Gean, eu, Capeloni e Fernandinho. Amigos da graduação. Até antes da faculdade, éramos amigo.

período: Ano 1995
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Amizade

Vinte anos depois com eles novamente!: Fernandinho, eu e Gean.

período: Ano 2015
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Esporte

Conheci jiu-jítsu na faculdade e até hoje pratico! Não sei me ver sem. Fui campeão brasileiro no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu Brasileiro, etapa Belém.

período: Ano 2016
local: Brasil / Pará / Belém
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Meus amores

Com minhas princesas!

local: Brasil / Pará / Belém
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Esteio

Minha base!

período: Ano 2015
local: Brasil / Pará / Belém
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Minhas mães

período: Ano 2016
local: Brasil / Pará / Belém
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

  • Vídeo na íntegra
    (não disponível)

  • Áudio na íntegra
    (não disponível)

  • Texto na íntegra
    (não disponível)

  • Ficha técnica
    (não disponível)

Título: Médico de osso e alma

Data: 23 de outubro de 2017

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Transcritor: Mariana Wolff
Autor: Museu da Pessoa

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