IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento Meu nome é Jeferson Antonio dos Santos. Nasci em Belo Horizonte, no dia 24 de setembro de 1974. MUNDO DO TRABALHO Cotidiano de trabalho Eu sou Técnico Químico II. Basicamente, eu faço análise do produto acabado, da cerveja e refriger...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento Meu nome é Jeferson Antonio dos Santos. Nasci em Belo Horizonte, no dia 24 de setembro de 1974.
MUNDO DO TRABALHO Cotidiano de trabalho Eu sou Técnico Químico II. Basicamente, eu faço análise do produto acabado, da cerveja e refrigerante – a minha especialidade é mais refrigerante – mas eu faço análise de cerveja, de CO2, mosto básico, oxigênio de entrada, também faço análise de amargor, Ph, turvação. A rotina é essa. O laboratório é dividido em três central, de refrigerante e de packaging e, hoje, eu estou no laboratório do packaging, que consiste em fazer análise de TPO do produto acabado também. A gente faz antes de entrar no pasteurizador pra ver a qualidade do produto antes de entrar e depois. Aí, divide as análises de TPO, que é onde que vai ver o tempo de vida útil dele no mercado, que a gente faz análise de oxigênio, pra ver se o oxigênio que está dentro da garrafa está na especificação correta, pra não sair no mercado e ela envelhecer rapidamente. E lá em baixo faz a análise mais especifica, no laboratório central, que de amargor, de turvação, de ph, de cetonas, pra ver com é que está os componentes todos da cerveja.
UNIDADES DE PRODUÇÃO Juatuba
Aqui na unidade, basicamente, o forte mesmo é a cerveja Skol, acompanhada no segundo lugar de Brahma chope, e terceiro lugar Antarctica. A gente ainda produz ... há um tempo atrás produzimos a Brahma Beer, que é aquela Brahma que foi lançada para a copa do mundo, e também produzimos a Antarctica original, que é a Antarctica mais antiga, que já tinha no mercado e algumas regiões ainda consomem dela. Então, a gente produz aqui uma vez por mês Antarctica Original.
É uma vez por mês. E a Antarctica normal, que eles chamam “da boa, né”, ela é produzida assim com uma freqüência maior que a Antarctica Original. Então o forte aqui é skol. A linha de Skol roda 24horas por dia, direto. Só para pra fazer manutenção, mas roda direto, que é na linha 501. Na linha 502 que varia os produtos: Antarctica, Antarctica Original e Brahma.
Porque aqui é a regional Rio-Minas, né ? A nossa regional, ela é composta pelas fábricas do Rio de Janeiro e as fábricas aqui de Minas Gerais. A fábrica do Rio de Janeiro é uma das maiores do mundo, que é a Nova Rio. Só que a demanda daqui, tipo assim, em termos de produção é bem maior. Apesar de lá ser uma fábrica enorme, aqui o pessoal rala pra caramba, trabalha 24horas pra manter a linha rodando, manter a eficiência. Mas o fluxo de cerveja aqui é bem maior. Pessoal consome mais aqui.
A gente produz ... tem a linha de latas, que produz as três marcas, mais a Caracu, que é a Caracu lata. A Bohemia a gente ainda não produz dela aqui ainda, né. A nossa meta ainda é produzir. A gente tem dela em versão lata e 600ml. Só que tem aquela “Boemia Weiss” (?), aquela feita de trigo, né? E tem também a Confraria, que a gente não faz aqui, a gente só recebe dos outros CDD’s que vem pra cá pra fazer distribuição aqui no mercado. Mas, geralmente ela não é feita aqui.
PRODUTOS Cerveja Skol/Bohemia
Aqui em Minas, somente, o pessoal consome mais cerveja Skol. Caindo nessa proporção, né ? Skol, depois Brahma, depois Antarctica. Aí tem as outras concorrentes, mas a Antarctica está pau a pau com elas no mercado.
Bohemia [é minha preferida].
PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA Responsabilidade Social
O princípio básico aqui do programa ambiental é justamente as feiras que a gente realiza uma vez por ano, às vezes até com mais freqüência, que é as feiras ambientais, onde todo mundo participa de como é feito o processo ambiental aqui, passo a passo, como é feito o tratamento d’água, dos efluentes, como é a interação com a comunidade. O que a gente faz no dia-a-dia, na rotina, é a coleta seletiva, que a coleta seletiva aqui é regrada, inclusive rege vários parâmetros pra isso, desde cinco “s”, a gente segue aquela escala de coletar certinho, de sempre estar auditando também, né? Isso entra tanto na avaliação de desempenho como na avaliação tudo ... a gente sempre segue essa coleta na risca, então a gente já contribui pra coleta ambiental. A gente tem a separação, não sei se você chegou a ver na fábrica, de vários setores, de onde você separa caco, onde você separa lata, tem os engradados, depois é mandado pra uma empreiteira que a gente tem –chamada Valque(?) - que ela faz uma separação ainda mais detalhada, a gente separa direitinho mas lá eles separam mais detalhada, onde que faz aqueles ... pega as latas e “comprensa” elas, que elas ficam naquelas barras certinho. Então é feita a separação mais detalhada lá. Um dos focos assim é não deixar misturar, a gente ainda trabalhar na área de reciclagem e a preocupação com o efluente aí é enorme. Geralmente até recebe (?) carreta de lodo, que é aquele anaeróbico que controla o efluente, pra a água ter que sair do jeito que a gente recebeu, até melhor, a gente manda ela pro rio. Então a preocupação é isso. Qualquer coisinha que der a gente tem que estar avisando. Todo descarte que é feito aqui é mandado pro tanque sequestrante, quando eles não podem atender na ETA a gente tem uns tanques que a gente manda pra lá, tem uns cadeados e eles são trancados, e eles dosam o volume pro efluente ir muito pouco, pouco a pouco, eles “não vai” de uma vez. Então, todo o descarte, desde cerveja, produto químico, de CIPE, é avisado no ETE e o cara lá vai e faz a manobra pra receber o produto. Nada vai pro rio, nada vai pra fora sem passar por tratamento antes. A consciência ambiental aqui também é fantástica, pessoal aqui é tudo envolvido. Todo fato novo chega aqui pra gente numa ... com uma questão de formação muito rápida (?).
CULTURA DA EMPRESA Valores
Na época que eu entrei aqui, ainda era a Cervejaria Brahma, faz sete anos isso, e em termos de cultura, a AmBev cresceu muito, né? Ainda mais agora que ela uniu com a Interbrew lá da Bélgica. E eles tinham uma cultura um pouco diferenciada da gente, a gente já mantinha uma cultura muito boa, aí juntou com a dele ainda, ficou uma cultura muito forte. Então, hoje a gente trabalha ... tudo o que a gente faz hoje é correlacionado à cultura. Tudo. Tanto na parte de benefício, como a parte de direitos e deveres, na parte de produção, tudo é baseado na cultura. Tanto é que a gente hoje, na metodologia que a gente trabalha aqui, a gente segue uma cultura hoje focada, que é, na área de produção, primeiro a gente segue segurança, depois o item qualidade, depois produtividade. Então, a gente sempre se preocupa com esse item primeiro: segurança, qualidade e produtividade. Isso está focado na cultura, quanto na cultura ambiental, quanto na política geral de marcas, atendimento ao cliente, consumidor... tudo isso está focado na cultura AmBev. Tanto que na parte de benefícios, tudo, a gente, sempre, toda reunião, a gente recebe aquele catálogo pequenininho, onde fala sobre a cultura, dos benefícios, do que a gente tem direito, quais são os deveres, a gente sempre está acompanhando isso. No manual do PEF, que é um programa de excelência fabril que a gente tem, também sempre está citando a cultura. Nos quadros de gestão à vista, todos eles tem a listagem das culturas, o que que impacta, onde a gente tem que correr atrás, tudo certinho.
TRABALHO Trajetória profissional/ Momentos marcantes
Pra mim, na época que eu entrei aqui, eu tinha feito uma listagem pra entrar lá na PEPSI, na época que já estava fazendo parte aqui da AmBev, que a gente produz a PEPSI por ... como é que se diz ... a gente tem uma licença deles pra produzir a marca PEPSI. Então na época que eu concorri pra entrar lá, na época, no laboratório e como teve uma mudança lá, aí eu vim pra cá. Aí, comecei aqui na área de Fermat (?), estava implantando o processo Fermat, (?) que é onde você pega a cerveja e centrifuga ela, pra facilitar a filtração. E meu desafio nessa época aqui era voltar pro laboratório, sair da área de processo – apesar de que é uma área muito boa, que eu gostava pra caramba lá – e vim pro laboratório e, nessa parte aí, vir pro laboratório já ajudar na área de qualidade, entendeu ? Assim, me envolver na área de qualidade pra ... até criar melhorias, criar coisas que além da minha função, que era o que eu mais gostava de fazer, que é trabalhar com qualidade, e ainda poder desenvolver alguma coisa pra melhorias. Nisso, deu pra desenvolver muita coisa nessa área, muitas ferramentas que hoje usam no laboratório eu ajudei a desenvolver com a equipe lá. Então, o desafio foi esse, sempre buscando melhoria, sempre buscando passar de um posto pra outro, mas assim, crescendo aos poucos, buscando melhorias, integrar bastante nessa área e depois passar pra outra, mas já deixar uma bagagem pra trás bem boa.
Um momento marcante que eu tenho aqui está mais relacionado a essa área mesmo, as mudanças que teve na fábrica, a gente conseguiu ainda, tipo assim, ficar, poder ajudar. Não tem nada assim específico não. Mas o ...
PROJETO MEMÓRIA VIVA AmBev Importância da história/Importância dos depoimentos
Eu acho bacana. Inclusive, a AmBev, ela tem um programa que, tipo assim, premia os funcionários com tempo de casa, qualidade, faz uma comemoração lá na área de lazer, onde todos os funcionários recebem um certificado do tempo de casa. Então ela sempre valoriza o funcionário que tem mais tempo de casa, até pela experiência. Sempre valoriza assim, em termos também de dar possibilidade da pessoa passar pra supervisão, pra pessoa sempre estar ... servir de exemplo. Porque essas pessoas têm uma grande bagagem, então ela sempre usa essas pessoas, sempre valoriza a pessoa que tem mais tempo de casa, justamente pra, tipo assim, pra servir de exemplo, ela sempre está
valorizando, não deixa esquecer, entendeu ? Ela sempre está mostrando em “Gestão à Vista”, colocando foto, tirando foto, deixando o nome das pessoas lá, pra que todo mundo veja e sirva de exemplo, como é que a pessoa teve essa bagagem, como é que chegou até lá, a história de vida dessas pessoas, e ainda convida até os familiares pra participar no dia dessas premiações. É bacana.
ENTREVISTA Avaliação/Recado
Achei interessante, bacana. Acho que, pra mim é novo, porque eu nunca participei de algo assim. Achei interessante. E acho que só vem a agregar, né ? Agregar tanto pra mim quanto pra empresa.
Sim, o recado é o seguinte: é manter sempre aquela motivação mesmo, com aquele espírito de dono de negócio mesmo, a luta eu sei que é difícil, o estresse é grande, mas sem estresse não dá também, né? Tem que ter um pouquinho. Estresse eu acho que é motivante pra mim, no caso. E o negócio é isso aí mesmo. Por a cultura de baixo do braço, seguir mesmo em frente, ou seja: pegar o ônibus e caminhar, né ? Chegar ao destino, traçar metas, o negócio é esse aí mesmo. É desafio o tempo todo. Aqui a gente trabalha com desafio o tempo todo. É tudo baseado em metas. Então eu acho que é isso aí, a pessoa tem que estar ... agarrar mesmo nas unhas, como eles falam: “agarrar aí”, seguir em frente mesmo, que o que motiva a gente é isso aí: trabalho, desafio. E a AmBev fornece muito esse campo aí pra gente trabalhar.Recolher