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Por: Museu da Pessoa, 23 de fevereiro de 2005

Gostar do que faz, faz diferença

Esta história contém:

Gostar do que faz, faz diferença

P/2 – Boa tarde Mires.

R – Boa tarde.

P/2 – Eu queria começar perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Maria Mires Martiniano Ribeiro de Andrade, nasci em Acari, Rio Grande do Norte, em 14 de julho de 1961.

P/2 – Agora, me diz o nome dos seus pais, avós, me conta a origem da sua família.

R – Os meus pais, Luís Martiniano Dantas, mas ele achava feio o nome Dantas, então, ele deixou Luis Martiniano.

P/2 – Ele mesmo tirou?

R – É, ele mesmo tirou. Mas eu gosto do nome Dantas, foi uma pena ele ter tirado. Minha mãe é Maria José Martiniano. Os meus avós são do Seridó do Rio Grande do Norte, interior do Rio Grande do Norte, todos dois. O meu pai é do Seridó e a minha mãe é do Agreste. Eles casaram em Natal, se conheceram em Natal e moraram sempre em Natal. Depois, meu pai queria ter uma filha ou um filho do mesmo lugar de onde ele era. Então, dos oito filhos, eu sou a única que nasceu em Acari, Rio Grande do Norte, de onde ele é nascido e criado. Eu nasci em Acari e me criei em Natal, mas Acari está no coração.

P/2 – Me conta a atividade profissional do seu pai e da sua mãe. O que eles faziam?

R – Meu pai trabalhou, no início, assim que ele casou, ele serviu o Exército em Natal, depois ele trabalhou no reflorestamento de algarobas.

P/2 – Como?

R – Algarobas.

P/2 – O que é isso?

R – O nome de uma planta, uma árvore, no interior, indo para Fortaleza, do Rio Grande do Norte para Fortaleza. Depois, com dois, três anos de casado, ele entrou no Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em Natal, na capital, e ficou até aposentar.

P/1 – Essa planta é uma fruta? Você sabe alguma coisa?

R – Não, é uma planta que foi reflo...

P/1 – É típica da região?

R – É típica da região, dessa região do Rio Grande do Norte até o Ceará. O que eles fizeram foi...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Petrobras

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Maria Nires de Andrade

Entrevistada por Heloisa Gesteira e Ana Laje

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2005

Código HV 2005-30

Transcrito por Flávia Penna

Revisado por Larissa Carneiro Lopes

P/2 – Boa tarde Mires.

R – Boa tarde.

P/2 – Eu queria começar perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Maria Mires Martiniano Ribeiro de Andrade, nasci em Acari, Rio Grande do Norte, em 14 de julho de 1961.

P/2 – Agora, me diz o nome dos seus pais, avós, me conta a origem da sua família.

R – Os meus pais, Luís Martiniano Dantas, mas ele achava feio o nome Dantas, então, ele deixou Luis Martiniano.

P/2 – Ele mesmo tirou?

R – É, ele mesmo tirou. Mas eu gosto do nome Dantas, foi uma pena ele ter tirado. Minha mãe é Maria José Martiniano. Os meus avós são do Seridó do Rio Grande do Norte, interior do Rio Grande do Norte, todos dois. O meu pai é do Seridó e a minha mãe é do Agreste. Eles casaram em Natal, se conheceram em Natal e moraram sempre em Natal. Depois, meu pai queria ter uma filha ou um filho do mesmo lugar de onde ele era. Então, dos oito filhos, eu sou a única que nasceu em Acari, Rio Grande do Norte, de onde ele é nascido e criado. Eu nasci em Acari e me criei em Natal, mas Acari está no coração.

P/2 – Me conta a atividade profissional do seu pai e da sua mãe. O que eles faziam?

R – Meu pai trabalhou, no início, assim que ele casou, ele serviu o Exército em Natal, depois ele trabalhou no reflorestamento de algarobas.

P/2 – Como?

R – Algarobas.

P/2 – O que é isso?

R – O nome de uma planta, uma árvore, no interior, indo para Fortaleza, do Rio Grande do Norte para Fortaleza. Depois, com dois, três anos de casado, ele entrou no Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em Natal, na capital, e ficou até aposentar.

P/1 – Essa planta é uma fruta? Você sabe alguma coisa?

R – Não,...

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