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Personagem: Girlei Luiza Miranda
Por: Museu da Pessoa, 14 de setembro de 2017

Gigi: nascida para bater

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Gigi: nascida para bater

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Nasci em casa, imagina, eu nascendo e a escola de samba dentro de casa, tocando, cantando, o povo comendo feijoada. Isso em 17 de janeiro de 1962, na Rua Zilda, na Casa Verde, São Paulo. Acho que essa circunstância tem muito a ver com o que eu faço hoje.

Fui criada na Vila Brasilândia em três cômodos de tábua, três barracos com um quintal muito grande, com várias árvores frutíferas, pato, porco, galinha, galo, tartaruga. Não tinha cerca, não tinha muro. Meu pai tinha oficina de funilaria e pintura, era pintor. Aos finais de semana os amigos se reuniam na oficina. Arrumavam um motivo para fazer uma comida para poderem fazer sambas, músicas para o enredo das escolas de samba, dos blocos. Meu pai e minha mãe tinham uma atividade muito grande com relação à escola de samba, à parte cultural, à parte da raiz da nossa história. Um dia fiquei encantada com um amigo do meu pai chamado Açúcar, que rodava um pandeiro na mão. Era um pandeiro lindo, cor de rosa, enorme. Eu queria rodar o pandeiro na mão, e não sabia que tinha o dom de tocar.

Eu ouvia muita música em casa, música que meus colegas não ouviam. Na escola a gente começou a tocar batendo nos baldes e eu cantava Jorge Ben, Alcione, Ângela Maria, Ataulfo Alves. Essa musicalidade da minha casa ficou guardada comigo. Terminei o colegial no Professor Augusto Ribeiro de Carvalho, no Piqueri, precisava trabalhar, e entrei para a música. Se eu não soubesse tocar, não teria encarado. Realmente me colocavam à prova, era um desacato atrás do outro. Os instrumentos que eu tinha eram de samba e eu entrei num universo pop, com instrumentos tipo tumbadoras, congas, djembê, timbales, tontons de bateria. Um dia fui a uma festa onde os músicos tinham esses instrumentos e tive coragem de pedir a eles para ver e tocar nos instrumentos. Emocionante. Já no mundo do samba a minha paixão pelo pandeiro era tão grande que meu pai me deu um pandeiro cor de rosa.

Nos shows, sempre tinha aquele...

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