Que 1997 foi um ano memorável não há dúvidas. Na música, Só Pra Contrariar lança seu álbum mais vendido, Titãs também desponta em vendas com o disco acústico que trazia faixas como "Marvin" e "Flores". Na literatura, saiu a primeira edição do livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”...Continuar leitura
Que 1997 foi um ano memorável não há dúvidas. Na música, Só Pra Contrariar lança seu álbum mais vendido, Titãs também desponta em vendas com o disco acústico que trazia faixas como "Marvin" e "Flores". Na literatura, saiu a primeira edição do livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Nas telinhas, "Chiquititas" e o grande desfecho de "O rei do gado" guardavam os olhos atentos de crianças e adultos. Na maternidade, eu! Núbia Luana Gonzaga de Freitas, filha de Reinaldo de Freitas e Rosemara Gonzaga.
Conta minha mãe que fui seu presente de dia das mães, considerando que ela foi internada no domingo e eu nasci na segunda-feita, 12/05/1997. Nasci doente, fiquei alguns dia na UTI. Apesar disso, cresci um bebê muito saudável. Minha mãe me amamentou até os 2 anos de idade.
Com 3 anos, tive minha primeira breve experiência na creche. Digo breve, pois durou menos de 2 meses. Fazia sol logo pela manhã, acordei cedo como de costume, minha mãe fez o meu café e levou na cama. Ela tentou fazer de tudo para que aquele dia fosse incrível, embora tenha chorado ao me deixar com a "tia". Eu chorei também... "Vai passar, mãe. Fique tranquila que aqui ela será bem cuidada", dizia a monitora, me conduzindo para dentro da sala. Abri o berreiro. Chorei de soluçar durante um considerável tempo, até começar as brincadeiras. Adorei brincar de "Corre Cutia", me recordo do cheiro da sala de livros.
No fim do dia, quando o sinal tocou, minha mãe estava no portão a minha espera. Foi então que percebi que a escolinha era legal. No entanto, minha avó não tinha a mesma percepção. Me tirou da creche pra ficar comigo enquanto minha mãe trabalhava.
Retornei à escola já com 5 anos, professora Sueli, no parque das nações. Havia uma arvore de amora que eu adorava! Meu dia preferido era sexta, dia dos brinquedos. Ou então, quando a professora passava atividades de cortar e colar. Me divertia demais! Aprendi a ler aos 6 anos, pouco antes de iniciar a 1º série.
No ano seguinte eu mudei de casa e também de escola, novos amigos, novos professores. Dentre as lembranças, guardo comigo o sabor do bolinho de baunilha com leite e achocolatado. Na escola tinha uma sala de vídeos que eu visitava frequentemente. Ah, eu participei de uma peça de teatro muito engraçada, na qual eu era a banana (ironia ou não, banana é das poucas coisas que não como).
O ensino fundamental foi muito importante na formação de quem sou hoje. Minhas professoras preferidas foram: Alice e Terezinha.
Na 5º série eu mudei de escola novamente. Milton Leme do Prato, troca de professores, pessoas mais velhas e o ar de escola estadual. Tudo novo de novo! Me apaixonei pelas aulas de história e geografia, tive professores que levarei pelo resto da vida. Nessa época queria trabalhar com pediatria, pois sempre gostei de crianças. Tempos depois, compreendendo a importância de pedagogia, mudei a opção de curso. Fiz o ensino fundamental da 5º á 8º série no Milton. O ensino médio fiz na escola Dr. Camilo Marques. Gostava da escola, mas não era como o Milton, onde eu me sentia em casa. Passei anos corridos, divididos em estudar, trabalhar e fazer cursos.
Em tempos de vestibular o nervosismo tomou conta, fiz o ENEM e consegui bolsa pelo SISU na UFRJ, porém não pude ir, devido minha situação financeira na época, já que estava morando sozinha e as despesas eram muitas.
Hoje curso pedagogia na Max Planck e estou muito feliz!Recolher