Trabalho com jornalismo online e edito um fanzine aqui na minha cidade (Poços de Caldas), quer dizer: não nasci em Poços, mas é o lugar onde, digamos, me adotei ficar... Nasci em Sampa, mas sou neto e filho de mineiros, fui criado nos terreiros de Minas, sou apaixonado por esse mundão de montan...Continuar leitura
Trabalho com jornalismo online e edito um fanzine aqui na minha cidade (Poços de Caldas), quer dizer: não nasci em Poços, mas é o lugar onde, digamos, me adotei ficar... Nasci em Sampa, mas sou neto e filho de mineiros, fui criado nos terreiros de Minas, sou apaixonado por esse mundão de montanhas.
Como trabalho direto na internet – sou editor de um site de notícias de um provedor aqui da cidade -, foi com grande satisfação, mas grande mesmo, que me deparei com a notícia da criação deste site do Clube... Excelente, louvável, bem feito e projetado, importantíssimo para a cultura, enfim, vocês estão de parabéns
É super gratificante entrar em contato com o mundo de histórias desses caras admiráveis; aproximar as pessoas das histórias dessa turma brilhante, responsável pela criação de um universo de músicas tão tocantes e originais, com profusão de instrumentos, percussivos, clássicos, acústicos, elétricos, letras poéticas, profundamente impressionistas e românticas, no sentido estradeiro, com toques universais, com seus arranjos densos pelas mãos dos mestres das teclas do clube...
Com simpático e talentosíssimo Toninho Horta eu tive o prazer de conversar numa entrevista breve após show fantástico aqui em Poços, no Instituto Moreira Salles, recentemente.
Aliás, publiquei a entrevista na minha revista (FãZine), foi demais... Morei no Rio por mais de 10 anos durante os tempos de faculdade e assisti a alguns inesquecíveis shows do Beto Guedes, do Lô (conheci o irmão dele, o Marílton depois do espetáculo, saímos para tomar um chope, e tal, junto com alguns amigos)...
O Milton então, é o artista de quem eu tenho mais LPs (vinilzão mesmo...). Uma vez vi um show dele no Maracanãzinho, lotadaço (final dos anos 80) e os pais adotivos dele estavam presentes na platéia... E ele, no meio do show, parou e procurou por eles... e as luzes focaram aquele casal, senhor e senhora, lá no meio da arquibancada... nunca mais me esqueço... o Milton emocionado, o povo em êxtase...
O Lô tocou há alguns anos aqui em Poços e foi fantástico, tocou as velhas e mágicas canções, com banda, guitarras... Era inverno, mas o coração ficou aquecido com a magia de sempre... das lembranças. Toco violão há uns bons anos (início dos 80) e sempre fui fascinado pelas músicas do Clube... Toco algumas, as menos complexas harmonicamente... Aquela batida hipnótica do Milton, cheia de elementos jazz-samba-bossa (), quanta sonoridade e leveza poéticas... Artista fantástico, com “A” maiúsculo, ele e seus parceiros de jornada, de Clube... Eterno ClubeRecolher