Onde é a Igreja. Aí virou uma montanha muito grande, muito alta, aí foi depois que o trator... depois que o governo veio é que, que foi tirando aos poucos... uma parte da terra que é entulhado aí foi que derrubou o morro. Porque era um morro muito alto. Aí derrubaram. Era um pico altão mesmo, muito alto. Aí que derrubou ali e que.. construiu a Paróquia dos Alagados. Era alto, a gente brincava muito lá. Aí ao lado você vê que tem uma ilha. Aí tinha caranguejo, peixe... Então do lado de lá, numa área chamada Sambra [uma indústria com esse nome] que é onde é o Lobato, do outro lado chamava ? Lá a gente ia pescar lá. Lá era um mangue de fora a fora, sempre foi mangue ali. Então a gente tinha essa sustentabilidade, a gente tinha essa graça né do marisco, de pescar. Então tudo isso aqui. Por isso que é chamado Ilha. Era Ilha porque a gente tinha tudo, tudo. Tinha fartura. Então, ninguém morria de fome né. A maré, tanto a maré dava como o lixo também dava né pra catar, pra vender, porque tinha os ferro-velho, então fazia… Ninguém morria de fome né, era tempo de penúria, mas ninguém morria de fome não. Porque na maré dava, na maré tinha de tudo na maré. Todo tipo de marisco aqui sempre deu. Então a gente vivia disso daí. E meu pai ele trabalhava de segurança, ele trabalhava nas universidades, trabalhou na Escola-Parque... Depois passou pra… é, foi promovido, passou pra... Mesmo dentro da faculdade, nas faculdades federais ele começou também a trabalhar. Mas a vida dele, a área dele sempre foi essa, de segurança, portaria meu pai, sempre portaria. Trabalhou também na fábrica na Boa Viagem, a fábrica de gases também na Boa Viagem. Minha mãe trabalhou lá também. Trabalhou uns dez anos, se não me engano, acho que foi uns dez anos que minha mãe trabalhou lá. Mas devido ela ter muitos filhos – ela teve o que... treze, foi treze filhos que minha mãe teve, mas vingou... dois, foi dois que morreu,...
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Onde é a Igreja. Aí virou uma montanha muito grande, muito alta, aí foi depois que o trator... depois que o governo veio é que, que foi tirando aos poucos... uma parte da terra que é entulhado aí foi que derrubou o morro. Porque era um morro muito alto. Aí derrubaram. Era um pico altão mesmo, muito alto. Aí que derrubou ali e que.. construiu a Paróquia dos Alagados. Era alto, a gente brincava muito lá. Aí ao lado você vê que tem uma ilha. Aí tinha caranguejo, peixe... Então do lado de lá, numa área chamada Sambra [uma indústria com esse nome] que é onde é o Lobato, do outro lado chamava ? Lá a gente ia pescar lá. Lá era um mangue de fora a fora, sempre foi mangue ali. Então a gente tinha essa sustentabilidade, a gente tinha essa graça né do marisco, de pescar. Então tudo isso aqui. Por isso que é chamado Ilha. Era Ilha porque a gente tinha tudo, tudo. Tinha fartura. Então, ninguém morria de fome né. A maré, tanto a maré dava como o lixo também dava né pra catar, pra vender, porque tinha os ferro-velho, então fazia… Ninguém morria de fome né, era tempo de penúria, mas ninguém morria de fome não. Porque na maré dava, na maré tinha de tudo na maré. Todo tipo de marisco aqui sempre deu. Então a gente vivia disso daí. E meu pai ele trabalhava de segurança, ele trabalhava nas universidades, trabalhou na Escola-Parque... Depois passou pra… é, foi promovido, passou pra... Mesmo dentro da faculdade, nas faculdades federais ele começou também a trabalhar. Mas a vida dele, a área dele sempre foi essa, de segurança, portaria meu pai, sempre portaria. Trabalhou também na fábrica na Boa Viagem, a fábrica de gases também na Boa Viagem. Minha mãe trabalhou lá também. Trabalhou uns dez anos, se não me engano, acho que foi uns dez anos que minha mãe trabalhou lá. Mas devido ela ter muitos filhos – ela teve o que... treze, foi treze filhos que minha mãe teve, mas vingou... dois, foi dois que morreu, três que morreu. foi dessa faixa aí. Morreram pequenos por problema de saúde que teve daquela época... mas os nove ficaram vivos ai graças a Deus.
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