Sou uma das inúmeras pessoas que tiveram a sorte de viver aquela época muito bonita, da excelente música mineira. Sem ser pessoalmente conhecido (acho que a poeira do tempo dispersa memórias de breves encontros) por nenhum dos ilustres integrantes do Clube, tive instrutivos encontros com Tavito,...Continuar leitura
Sou uma das inúmeras pessoas que tiveram a sorte de viver aquela época muito bonita, da excelente música mineira. Sem ser pessoalmente conhecido (acho que a poeira do tempo dispersa memórias de breves encontros) por nenhum dos ilustres integrantes do Clube, tive instrutivos encontros com Tavito, Nelson Ângelo e Toninho Horta. Lô Borges um dia apareceu em minha casa, numa daquelas festas em que as pessoas vão chegando, amigos de amigos; tudo aquilo foi muito emocionante, ainda mais para um violonista amador, fascinado com as harmonias complexas e inatingíveis, produzidas pela moçada... Sinto saudade daqueles tempos, inocentes se comparados aos que estamos vivendo; saudade do poeta Valdimir Diniz, precocemente falecido e parceiro do Nelson Ângelo (“Ciclo do Ouro”, por exemplo...); há de concordar comigo o velho amigo Fernando Fabrini, que esteve em vários desses encontros, nas noites de BH. Saudade do Arnaldo Preto, amigo do Toninho Horta, e que me ensinou algumas posições no violão do mestre. Enfim, a emenda foi melhor do que o soneto, pois meu filho Pablo (inspirado naquela canção do Milton) é hoje um músico talentoso, tendo crescido sob a influência do Clube da Esquina, Beatles, e produzido belas canções que me emocionam, pois estão calcadas na grande obra mineira, que é o Clube da Esquina...Recolher