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Personagem: Lucia Wong Desbrosses
Por: Museu da Pessoa, 8 de outubro de 2021

Em busca das origens

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Em busca das origens

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(00:34) P/1 – Oi, Lucia! Tudo bem com você? Bom dia!

R – Tudo certinho.

(00:43) P/1 – A gente vai começar pelo básico: qual é seu nome, local e data de nascimento?

R - Eu me chamo Lucia Wong. Nasci em São Paulo, aos 27 de outubro de 1979.

(01:03) P/1 - E qual é o nome dos seus pais?

R - Meu pai se chama Daniel e minha mãe se chama Ada.

(01:14) P/1 - E o que eles faziam ou eles fazem?

R - Eles são aposentados hoje, mas o meu pai foi dono de pastelaria, de restaurante. Ele trabalhava no comércio de comida.

(01:33) P/1 - Tinha algum costume que era só da sua família, alguma coisa que vocês comemoravam em casa?

R – Não. Em casa… A casa dos meus pais é uma casa ‘desritualizada’, sem rituais. O único ritual que a gente tem é principalmente o Ano Novo, porque o Ano Novo, no Rio de Janeiro, tem o Réveillon, tem os fogos de artifício, então é o momento de reunião - mas isso hoje, atualmente. Quando eu era pequena, quando era mais jovem, a loja do meu pai funcionava quase 24 horas, era direto, então, no Natal e no Ano Novo, a gente costumava comemorar com os funcionários. Tinha a ceia de Natal e a ceia de Réveillon, junto com os funcionários.

(02:43) P/1 – E quando você era pequena, eles te contavam histórias?

R – Não, Grazielle, eles não contavam histórias. A grande questão desses imigrantes trabalhadores que vieram para o Brasil em busca de melhores oportunidades de vida [é] que você vê uma história de descendentes desses imigrantes muito autoeducada, porque meus pais trabalhavam muito. A loja, como eu disse, ficava quase 24 horas aberta - eram três, quatro turnos. E então a gente... Não, meus pais não tinham tempo de sentar para contar as coisas.

(03:41) P/1 - E de onde são seus pais?

R – Meus pais são da região do sul da China, da região de Cantão, que a gente chama hoje de Guangzhou ou Guangdong.

(03:55) P/1 - Você tem irmãos?

R – Sim, nós somos...

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Dados de acervo

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CTG - Imigração Chinesa

Depoimento de Lucia Wong

Entrevistada por Grazielle Pellicel e Genivaldo Cavalcanti Filho

São Paulo/Campinas, 8/10/2021

Entrevista nº PCSH_HV1116

Realização: Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisada por Genivaldo Cavalcanti Filho

(00:34) P/1 – Oi, Lucia! Tudo bem com você? Bom dia!

R – Tudo certinho.

(00:43) P/1 – A gente vai começar pelo básico: qual é seu nome, local e data de nascimento?

R - Eu me chamo Lucia Wong. Nasci em São Paulo, aos 27 de outubro de 1979.

(01:03) P/1 - E qual é o nome dos seus pais?

R - Meu pai se chama Daniel e minha mãe se chama Ada.

(01:14) P/1 - E o que eles faziam ou eles fazem?

R - Eles são aposentados hoje, mas o meu pai foi dono de pastelaria, de restaurante. Ele trabalhava no comércio de comida.

(01:33) P/1 - Tinha algum costume que era só da sua família, alguma coisa que vocês comemoravam em casa?

R – Não. Em casa… A casa dos meus pais é uma casa ‘desritualizada’, sem rituais. O único ritual que a gente tem é principalmente o Ano Novo, porque o Ano Novo, no Rio de Janeiro, tem o Réveillon, tem os fogos de artifício, então é o momento de reunião - mas isso hoje, atualmente. Quando eu era pequena, quando era mais jovem, a loja do meu pai funcionava quase 24 horas, era direto, então, no Natal e no Ano Novo, a gente costumava comemorar com os funcionários. Tinha a ceia de Natal e a ceia de Réveillon, junto com os funcionários.

(02:43) P/1 – E quando você era pequena, eles te contavam histórias?

R – Não, Grazielle, eles não contavam histórias. A grande questão desses imigrantes trabalhadores que vieram para o Brasil em busca de melhores oportunidades de vida [é] que você vê uma história de descendentes desses imigrantes muito autoeducada, porque meus pais trabalhavam muito. A loja, como eu disse, ficava quase 24 horas aberta - eram três, quatro turnos. E então a gente... Não, meus pais não tinham tempo de sentar para contar as...

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