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Por: Museu da Pessoa, 4 de julho de 2018

Ele falava: “Sua pele é linda!”

Esta história contém:

Ele falava: “Sua pele é linda!”

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Eu conheci o Leandro pela internet. Começamos a namorar virtualmente e quando fizemos um mês de relacionamento, fui para São Paulo. Fiquei por volta de quatro ou cinco meses lá e depois fomos pra Dracena. A princípio eu ia para ficar um tempo em São Paulo e depois voltar, mas eu acabei indo e não voltei. Voltei depois de alguns meses, mas com ele junto. Só depois que eu fui para São Paulo que me abri para minha família. Primeiro eu contei para a minha irmã: joguei a bomba para ela e falei: ‘‘Você conta’‘. Aí meu pai me ligou, me questionou porque eu não tinha falado para ele, mas foi bem tranquila a aceitação. Quando a gente chegou, ficou na casa dos meus pais. Só tinha o cômodo que é o salão, mas o Leandro ergueu o banheiro e a gente ficou naquele cômodo com banheiro. Depois fizemos o segundo, que é a sala.

Depois eu tive uma crise muito forte. Fiquei seis meses atacado. Durante esse tempo, devo ter saído umas três vezes de casa. Não dava nem para pôr roupa! Eu ficava deitado, sentado dia e noite porque para dormir também não dava. Só dormia quando já estava bem exausto.

O corpo coçava bastante, ardia também, eu não conseguia esticar os braços, esticar as pernas porque a pele das dobras tinha praticamente saído. Eu tomava anti-inflamatório para não dar infecção generalizada.

Não estava muito bom não. No começo até estava tranquilo porque o máximo de tempo que eu já tinha passado em crise eram três meses, mas quando deu um mês que eu estava praticamente trancado, eu comecei a ficar com o psicológico afetado. Eu falava para o Leandro que eu precisava sair de casa poque já não estava aguentando mais. Aí à noite eu colocava samba canção e saía no terreiro pelo menos para tomar um ar. Foi uma fase bem complicada.

No começo deve ter sido difícil para o Leandro porque até então ele nunca tinha me visto entrar em uma crise, essa foi a primeira vez e durou seis meses. Ele que fazia...

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Primeira foto

Higor, após o nascimento. Uma das primeiras minha.

período: Ano 1997
local: Brasil / São Paulo / Dracena
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Família

Esq-dir: mãe (Marta). Higor, pai (Jaci), vó paterna (Marlene) e vô (José).

período: Ano 1997
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Casa do vô

Na cada do avô, com o avô e o pai.

período: Ano 2002
local: Brasil / São Paulo / Santa Mercedes
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Festa de aniversário

Com o avô e a irmã (Camila), na festa de aniversário de sete anos.

período: Ano 2004
local: Brasil / São Paulo / Santa Mercedes
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Madrinha

Com a madrinha de batismo.

local: Brasil / São Paulo / Santa Mercedes
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Programa Conte sua História

Depoimento de Higor dos Santos Fabri

Entrevistado por Carolina Margiotte e Denise Cooke

Santa Mercedes, 04 de julho de 2018

Entrevista número PCSH_HV656

Realização: Museu da Pessoa

Revisado e editado por Bruno Pinho

P/1 - Higor, bom dia.

R - Bom dia.

P/1 - Obrigada por receber a gente aqui na sua casa.

R - Eu que agradeço.

P/1 - E para começar, seu nome completo.

R - Higor dos Santos Fabri.

P/1 - Local e data de nascimento.

R - Local que eu resido?

P/1 - Que você nasceu. O local e o dia do seu nascimento.

R - Dracena, três do quatro de 1997.

P/1 - Higor, conta para a gente, você sabe porque seus pais te deram esse nome? Higor, com H?

R - Sim. Minha mãe gostava de uma novela que tinha um cigano que se chamava Higor.

P/1 - E aí seu pai aceitou? Como que foi essa negociação?

R - Eu acho que foi ela mesma que decidiu.

P/1 - E seus pais te contaram o dia do seu nascimento como foi?

R - Não.

P/1 - E falando nos seus pais, qual o nome deles?

R - Completo?

P/1 - Pode ser.

R - Marta Francisco dos Santos Fabri, Jassi Geraldo Fabri.

P/1 - Fala um pouco sobre eles. Como eles são, a profissão.

R - Meu pai é agente sanitário e minha mãe trabalha em serviços gerais.

P/1 - Quer falar um pouco sobre a personalidade deles?

R - Minha mãe tem uma personalidade bem forte e meu pai é bem mais calmo que ela.

P/1 - Você sabe como eles se conheceram?

R - Como eles se conheceram? Eu acho que foi na época da escola.

P/1 - Sabe como foi esse primeiro encontro?

R - Então, pelo o que eu sei por cima eles tinham já um lance de escola e foi primeiro namorado, ambos.

P/1 - E aí eles se casaram?

R - Sim, aí meu pai estava indo embora para Campo Grande e minha mãe descobriu que estava grávida, aí ele voltou, que foi da primeira filha.

P/1 - O que ele ia. Desculpe.

R - Ele ia morar lá, que já tinha um irmão dele que morava lá.

P/1 - E aí sua mãe descobriu a gravidez e como que foi?

R - Sim, aí ele...

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Título: Ele falava: “Sua pele é linda!”

Data: 4 de julho de 2018

Local de produção: Brasil / São Paulo / Santa Mercedes

Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Entrevistador: Denise Cooke
Autor: Museu da Pessoa

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