Projeto Ópera Urbana
Entrevista de Tânia Paganini
Entrevistada por Nádia Lopes
São Paulo, 5 de agosto de 2009
Realização Museu da Pessoa
Entrevista OPCN_CB008
Transcrito por Jennifer Serra
P/1 – Bom dia, Tânia.
R – Bom dia.
P/1 – Qual o seu nome completo, local e data de nasciment...Continuar leitura
Projeto Ópera Urbana
Entrevista de Tânia Paganini
Entrevistada por Nádia Lopes
São Paulo, 5 de agosto de 2009
Realização Museu da Pessoa
Entrevista OPCN_CB008
Transcrito por Jennifer Serra
P/1 – Bom dia, Tânia.
R – Bom dia.
P/1 – Qual o seu nome completo, local e data de nascimento.
R – Tânia Paganini. Ano de nascimento, 8 do novembro de 1953.
P/1 – Aonde?
R – São Paulo.
P/1 – Qual que é a sua relação com a Paulista?
R – É um lugar, assim, que tem a cara de São Paulo. Parece que a gente, quando tá aqui, tá em São Paulo mais do que em outros lugares. Parece que tudo aqui acontece, ao mesmo tempo, parece que faz parte um pouco e não faz parte. São Paulo, eu acho que é um pouco isso, né?
P/1 – Qual o percurso que você costuma fazer na Paulista?
R – Ali da estação Paraíso, do metrô, até a Consolação.
P/1 – E tem algum local em particular, na Paulista, que você gosta?
R – Esse pedaço. É bem um pedaço, assim, que eu sempre apareço. Desde sempre, eu acho.
P/1 – Tem alguma história que você gostaria de deixar registrada, sobre a Paulista?
R – Ah, que eu me lembre agora, não. Eu lembro uma também, que eu não vou contar agora não (risos). Mas, tem muita história, eu acho. Que eu me lembre agora, assim...
P/1 – Algum causo?
R – Não, tem... De passear com turma, de repente. Inventar alguma coisa qualquer, nada a ver, daí ser super engraçado. Às vezes, de estar sozinha, caminhando. Às vezes, meu pai e minha mãe, que já faleceram, uma caminhada que teve pela Paulista a gente fotografou porque era uma coisa diferente. E ficou registrado, assim, porque logo depois eles ficaram doentes e aí, tem essa caminhada que é legal. Até me emociona.
P/1 – O que é que a Paulista significa pra você?
R – Significa essa coisa urbana mesmo, São Paulo... De certa maneira, o meu lugar, assim, tem a minha cara, eu acho. Pelo fato de... Assim, eu sou artista plástica e eu faço sempre coisas muito urbanas. E acho que é meio isso, assim, é um lugar que tem essa característica. Muita gente, você não se relaciona com ninguém. Se vier sozinha, você vem e vai sozinha. Hoje, por acaso, eu tô falando, mas, é um acaso.
P/1 – É isso aí, obrigada.
R – Tá bom, obrigada você.
FIM DE ENTREVISTARecolher