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Por: Museu da Pessoa,

Criando a música de Brasília

Esta história contém:

P/1- Philippe boa tarde.

R- Boa tarde.

P/1- Obrigado por ter aceitado o nosso convite aqui do Museu da Pessoa. Eu gostaria de começar solicitando que você fale o seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Meu nome é André Philippe de Seabra, nasci em 4 de novembro de 1966 em Washington [trecho inaudível].

P/1- Como é o nome dos seus pais?

R- Alexandre José Jorge de Seabra e Silvia Mara Brasil de Seabra.

P/1- O que eles faziam?

R- O meu pai trabalhava no consulado americano em Belém na década de 1950 porque, claro, a capital Brasília não existia ainda e quando ele veio... Você tinha um corpo diplomático, você tinha representação. A embaixada ficava no Rio de Janeiro e tinha o único consulado, né, que ficava em Belém. Aí ele saiu um dia pra ver uma peça de teatro com a minha mãe e o resto da história, né? Minha mãe, filha de deputado, morava em Belém, 19 anos apenas, né, meu pai encontrou uma menina 20 anos mais nova, casou e foram embora pros Estados Unidos. E nós três nascemos lá, tenho mais dois irmãos.

P/1- Philippe você falou que viveu lá até o primeiro ano de vida, foi isso em Washington?

R- Não, não, não. Eu nasci em Washington e fiquei lá até os nove anos de idade.

P/1- E quando é que você veio pra Brasília?

R- Eu mudei em 1976.

P/1- Como é que viver, nascer nos estados Unidos e de repente chegar na capital do país?

R- Foi meio estranho. A minha referência era americana, eu era um americano, eu ia pra um colégio católico lá, mas eu tinha essa coisa do Brasil, que eu tinha uma mãe brasileira, mas minha mãe também estava tentando se adequar e tentando ser aceita no comecinho do movimento civil americano, do Civil rights movement, então ela acabou tingindo o cabelo, né, então eu lembro da minha mãe loira, né? Então não tinha muito essa ligação do Brasil não, mas aí surgiu quando o meu pai se aposentou. O meu pai trabalhava diretamente com o presidente americano, né, entre a...

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Dados de acervo

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Projeto Fundação Banco do Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de André Philippe de Seabra

Entrevistado por Aurélio Araújo

Brasília, 02 de fevereiro de 2006

Código: FBB_CB003

Transcrito por Augusto César Mauricio Borges

Revisão Fabíola Lugão Carvalho Viggiano

P/1- Philippe boa tarde.

R- Boa tarde.

P/1- Obrigado por ter aceitado o nosso convite aqui do Museu da Pessoa. Eu gostaria de começar solicitando que você fale o seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Meu nome é André Philippe de Seabra, nasci em 4 de novembro de 1966 em Washington [trecho inaudível].

P/1- Como é o nome dos seus pais?

R- Alexandre José Jorge de Seabra e Silvia Mara Brasil de Seabra.

P/1- O que eles faziam?

R- O meu pai trabalhava no consulado americano em Belém na década de 1950 porque, claro, a capital Brasília não existia ainda e quando ele veio... Você tinha um corpo diplomático, você tinha representação. A embaixada ficava no Rio de Janeiro e tinha o único consulado, né, que ficava em Belém. Aí ele saiu um dia pra ver uma peça de teatro com a minha mãe e o resto da história, né? Minha mãe, filha de deputado, morava em Belém, 19 anos apenas, né, meu pai encontrou uma menina 20 anos mais nova, casou e foram embora pros Estados Unidos. E nós três nascemos lá, tenho mais dois irmãos.

P/1- Philippe você falou que viveu lá até o primeiro ano de vida, foi isso em Washington?

R- Não, não, não. Eu nasci em Washington e fiquei lá até os nove anos de idade.

P/1- E quando é que você veio pra Brasília?

R- Eu mudei em 1976.

P/1- Como é que viver, nascer nos estados Unidos e de repente chegar na capital do país?

R- Foi meio estranho. A minha referência era americana, eu era um americano, eu ia pra um colégio católico lá, mas eu tinha essa coisa do Brasil, que eu tinha uma mãe brasileira, mas minha mãe também estava tentando se adequar e tentando ser aceita no comecinho do movimento civil americano,...

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