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Por: Museu da Pessoa, 1 de agosto de 2007

Costurando a história

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Costurando a história

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Eva Alves Machado Luis. Nasci aqui mesmo em Chapada do Norte. E o dia 11 de novembro de 53. Os meus pais são Pedro Luis Machado e Maria Alves de Sousa. Eras lavradores também, no caso, não tinham leitura, não tinham nada. Sabiam mal assinar o nome. Era tudo na roça mesmo. Tenho quatro irmãos. Eu tenho por parte de pai só. Porque os irmãos assim mesmo eu nem sei se é vivo mais. Eles foram pra São Paulo e lá desertaram, não sei nem é se é vivo mais, não.

Onde eu morava era assim: gente cá lutando sempre com as lavouras mesmo, lavando areia, tirando ouro e do ouro trocava, substituía em outra coisa. Mas sempre era da lavoura e do ouro, lavoura e do ouro. Algodão também. A gente fiava muito algodão. Agora que eu não fio. O tempo não dá. (risos) O tempo não dá pra fiar, mas era muito gostoso fiar algodão.

Todo mundo junto fazia um mutirão, fazia um ajudava um, ajudava o outro, ajudava o outro. Era todo mundo da tapivaria, uai. Em geral, os que faziam mais: o meu pai, o vô Herculano, outros e outros fazia mais, mas todos faziam roça.

Aprendi a ficar com minha mãe porque ela fiava, fiava mesmo que a roupa, as roupas que o meu pai trabalhava era de algodão, porque meus irmãos usavam era algodão. Então tinha aquela roupinha mais ou menos pra sair, mas era algodão mesmo. Cobertor pra cobrir, não usava esse cobertor fino hoje. Cobertor pra cobrir era algodão. (risos) O pano de prato era de algodão, tudo era algodão até a toalha de mesa. Todas essas, chitão era algodão mesmo. Mas só que o pessoal deixou o algodão, eu não sei o que deu neles moda que apresentou o dinheiro que dá pra eles comprar o fino porque antigamente não tinha dinheiro, tinha de resolver era com algodão e com o que tinha. Hoje mexe daqui, mexe dali, apresenta o dinheiro eles compram o fino.

Colher a gente ia na roça. Colhia, depois levava o descaroçador pra descaroçar. O descaroçador sendo assim tem as duas moendas, então tocando de um lado outro de...

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