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Por: Museu da Pessoa, 23 de junho de 2017

Com a mão na massa

Esta história contém:

Com a mão na massa

Vídeo

Eu desenhava de tudo. No começo, eu desenhava mais flores, daí depois passando pra desenhar super-herói, às vezes, animais. Não tinha uma coisa específica, não. Gostava de fazer também, quando era menor, uns 9 anos, eu acho, tatuagem de nanquim. Aí eu fazia tatuagem e cobrava do povo. Os meninos tudo, os colegas tudo, as colegas, todo mundo fazia. Quando eu fiz uma em mim, todo mundo: “Ah, eu quero, quero”. Foi quando surgiu a tinta e fui fazer. (...) Eu cortava cabelo também quando era pequena. Minha mãe sempre teve salão, né? Aí eu pegava os meninos de cá, os vizinhos, cortava o cabelo deles pra aprender, ficava cortando, aleijava tudo. Pegava o cabelo das meninas que trabalhavam aqui em casa, cortava, pintava também, sempre fui de ficar inventando a moda, procurando o que fazer. Depois mais adolescente, eu cortava cabelo de todo mundo, meus colegas tudo. Tinha amigo meu que já tinha ido estudar em Brasília, sempre cortava comigo, ligava: “Estou chegando aí pra cortar o cabelo”, aí eu cortava o cabelo, todo mundo fiel, vinha quase toda semana, de 15 em 15 dias corta o cabelo, que fica curtinho. Fiquei muitos anos cortando cabelo.

Quando eu era pequena, eu sempre gostava de fazer planta [de casas]. Depois, quando eu cresci começou a aparecer [projetos de] reforma, essas coisas. (...) Tudo o que eu queria fazer era construir, então pra mim foi ótimo.

E, também, desde novinha, adolescente, 15 anos, 14 anos, eu fazia salgadinho. Pra mim foi muito importante, saber cozinhar. Porque eu faço um pouquinho de tudo, tudo eu faço um pouquinho, só não sei muito mexer em escritório, papel, isso eu não dou conta. Mas o resto, o que você falar para fazer, eu faço. Mexo com comida, mexo com evento, mexo com construção de casa, com arte, pinto algumas coisas. E assim vai, vou vivendo, feito doida tem dia. Hoje é isso, amanhã é outra coisa. Mexo com um pouco de tudo.

Eu peguei um pouco da culinária da minha mãe e da...

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Pequena amazona

Sobre cavalo na Fazenda do Mota, em Paracatu.

período: Ano 1975
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Palhacinhos

Vestida de palhaço com os primos, amigos e sobrinho em frente a sua casa na Rua Goiás; Samir, Fausto, Antônio, Lívia, Luciara, Antôniel.

período: Ano 1983
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Dália e os filhotes

Com cachorrinhos Luluzinha e Bolinha, ainda filhotes, em sua casa.

período: Ano 1976
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Colo de irmã

No colo da irmã Lácia.

período: Ano 1974
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Na piscina de casa

Na piscina nos fundos da casa.

período: Ano 1976
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Junto à tia Dalila

Comemoração do seu primeiro aniversário com a tia Dalila.

período: Ano 1974
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
história: Com a mão na massa
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Projeto Kinross Paracatu

Depoimento de Dália Gabriela Ulhôa Bijos

Entrevistado por Luís Gustavo Lima e Márcia Ruiz

Paracatu, 23/06/2017

Realização Museu da Pessoa

KRP_HV28_Dália Gabriela Ulhôa

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Então, Dália, primeiro agradecer você a disponibilidade de estar aqui com a gente, abrir a sua casa pra gente poder fazer essa conversa. E pra começar queria que você dissesse o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Dália Gabriela Ulhôa Bijos, 20 de março de 1973. E nasci em Uberlândia (MG). Mas só nasci, moro aqui em Paracatu desde bebezinha (risos).

P/1 – E os seus pais, quem são?

R – Minha mãe é Lazy Ulhôa Bijos, casada com meu pai, Horácio Rodrigues Bijos.

P/1 – E os avós?

R – Meus avós? Eu não conheci nenhum avô, nem avó. A minha avó, como minha mãe estava falando ali há pouco, morreu nova, com 39 anos. Minha mãe tinha nove anos e eu não conheci. Meu avô durou um pouco, eu também não conheci. Minha irmã nem conheceu, ela era pequenininha quando ele faleceu. E do meu pai também não conheci nenhum.

P/1 – Esse nome Ulhôa não é muito comum, mas você sabe as origens da família?

R – É espanhola. Meu avô, minha mãe fala que ele é de Portugal, mas a origem mesmo é espanhola. Eu acho que ele deve ter morado em Portugal, deve ter tido família lá, não sei, e veio pra cá como se fosse português.

P/1 – E você sabe quando se deu essa estada em Paracatu, quando veio a família pra Paracatu?

R – Não, não sei, isso eu não sei.

P/1 – E você nasceu nessa casa, essa aqui é a sua casa da infância? Como que é?

R – Essa aqui é a minha casa da infância, morei aqui desde que eu nasci.

P/1 – E como era a casa da infância? Como era essa casa, como você se lembra dos lugares da casa?

R – A casa, eu sempre dormi com meus pais, eu nunca tive um quarto sozinha. Eu vim a ter um quarto sozinha quando eu tinha uns 20 e poucos...

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Título: Com a mão na massa

Data: 23 de junho de 2017

Local de produção: Brasil / Minas Gerais / Paracatu

Autor: Museu da Pessoa

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