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Por: Museu da Pessoa,

Cida, gerenciando afetos

Esta história contém:

P/1 – Boa tarde Dona Cida.

R – Boa tarde.

P/1 – Muito obrigado por ter aceitado o nosso convite. Para começar eu gostaria que a senhora dissesse o seu nome completo, o local, e a data de seu nascimento.

R – Maria Aparecida Cordeiro Katsurayama, Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1953.

P/1 – O nome do seu pai, e da sua mãe, por favor.

R – Rubem Cordeiro, e Maria Domingues Cordeiro.

P/1 – O que fazia o seu pai, a senhora se lembra?

R – Meu pai era policial federal, veio transferido para São Paulo, a gente morava no Rio. Ele veio para São Paulo quando eu tinha 15 anos, e aqui ficamos, não voltamos.

P/1 – E a sua mãe?

R – Minha mãe era dona de casa.

P/1 – A senhora conheceu os seus avós?

R – Não. Nenhum deles.

P/1 – Sabe o nome deles?

R – Não sei. A minha mãe praticamente foi doada, antigamente davam as crianças. Então ela veio de Alagoas sem nenhum vínculo de família.

P/1 – De Alagoas?

R – De Alagoas. O meu pai também era praticamente sozinho, sem família. Então a família eram eles dois.

P/1 – Quer dizer que a senhora não teria a informação da origem...

R – Só sei que ela veio de Alagoas, de um lugar bem pobre.

P/1 – E ela foi para o Rio de Janeiro?

R – Para o Rio de Janeiro. Foi morar com um casal, e lá ela até estudou, com o casal que criou ela, deu educação para ela. Ela virou enfermeira, mas não exerceu. Depois que casou virou dona de casa.

P/1 – Eles contavam, ou chegaram a comentar com a senhora como se conheceram?

R – Lá no hospital que ela morava, meu pai era guarda civil, e fazia guarda na rua. E aí conversa vai, conversa vem começaram a namorar.

P/1 – E ela trabalhava em um hospital?

R – Num hospital. O casal que trouxe ela do nordeste tinha um hospital, por isso que ela estudou para enfermagem, e morava lá.

P/1 – A senhora se...

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Dados de acervo

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Projeto BB 200 Anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Depoimento de: Maria Aparecida Cordeiro Katsurayama

Entrevistado por: Luiz Egito e Ricardo Pedroni

São Paulo, 24/09/2008

Código: BB200_HV007

Transcrito por Bruno Menucci

Revisado por Henrique Martins da Silveira

P/1 – Boa tarde Dona Cida.

R – Boa tarde.

P/1 – Muito obrigado por ter aceitado o nosso convite. Para começar eu gostaria que a senhora dissesse o seu nome completo, o local, e a data de seu nascimento.

R – Maria Aparecida Cordeiro Katsurayama, Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1953.

P/1 – O nome do seu pai, e da sua mãe, por favor.

R – Rubem Cordeiro, e Maria Domingues Cordeiro.

P/1 – O que fazia o seu pai, a senhora se lembra?

R – Meu pai era policial federal, veio transferido para São Paulo, a gente morava no Rio. Ele veio para São Paulo quando eu tinha 15 anos, e aqui ficamos, não voltamos.

P/1 – E a sua mãe?

R – Minha mãe era dona de casa.

P/1 – A senhora conheceu os seus avós?

R – Não. Nenhum deles.

P/1 – Sabe o nome deles?

R – Não sei. A minha mãe praticamente foi doada, antigamente davam as crianças. Então ela veio de Alagoas sem nenhum vínculo de família.

P/1 – De Alagoas?

R – De Alagoas. O meu pai também era praticamente sozinho, sem família. Então a família eram eles dois.

P/1 – Quer dizer que a senhora não teria a informação da origem...

R – Só sei que ela veio de Alagoas, de um lugar bem pobre.

P/1 – E ela foi para o Rio de Janeiro?

R – Para o Rio de Janeiro. Foi morar com um casal, e lá ela até estudou, com o casal que criou ela, deu educação para ela. Ela virou enfermeira, mas não exerceu. Depois que casou virou dona de casa.

P/1 – Eles contavam, ou chegaram a comentar com a senhora como se conheceram?

R – Lá no hospital que ela morava, meu pai era guarda civil, e fazia guarda na rua. E aí conversa vai, conversa vem começaram a namorar.

P/1 –...

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