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Por: Museu da Pessoa,

Chocolate com paixão e sustentabilidade

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Chocolate com paixão e sustentabilidade

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Quando eu fiz o MBA na USP em 2000, naquela época o meu projeto de conclusão de curso, já foi a fábrica de chocolate, porque eu sempre fui muito apaixonada por chocolate. Desde criança, eu fui muito de doce. Tanto que nessa época em que falei que o Matheus nasceu, teve uma noite que eu lembro que foi tão difícil, eu tinha pouco leite e sentia a obrigação de só amamentar no peito, aquela dificuldade, lembro que o Matheus ficou meia hora em um peito, meia hora no outro, e ainda saiu chorando de fome… Eu não sabia, tão perdida naquilo tudo, e resolvi fazer um ano de promessa de não comer chocolate. Eu falei, "meu Deus, se você me ajudar a fazer esse menino ficar calmo e parar de chorar, eu vou ficar um ano sem comer chocolate". Eu descobri nesse ano que os melhores doces da vida são feitos de chocolate, e que tudo tem chocolate. E aí, então, como eu sempre gostei muito disso, resolvi fazer um plano de negócios na conclusão de curso da fábrica. Em 2011 eu resolvi pedir para sair do banco. Eu lembro que pedi para sair, e logo depois eu iria ter 15 dias de férias e iria viajar com o Hamilton meio que em uma lua de mel, só nós dois, sem as crianças. Ele sabia já há um tempo que eu queria sair, mas não sabia exatamente quando isso iria acontecer. A gente pegou um avião, estava indo para os Estados Unidos, e eu falei para ele, "então, eu subi lá na presidência e pedi para sair do banco", ele falou, "para o avião, vamos voltar, você enlouqueceu. Como assim, a gente está saindo de férias e você pediu para sair do banco?". Mas assim, brincadeiras à parte, o Hamilton sempre me apoiou muito. Claro que foram férias muito legais, a gente se divertiu bastante, mas voltamos com essa tensão de eu sair mesmo do banco e começar a montar meu negócio. Eu penso muito sempre nas pessoas que trabalham lá com a gente. Nós temos uma equipe envolvida comigo e com o Hamilton de umas dez pessoas. Da menina que faz o design, do pessoal...

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Dados de acervo

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P/1 – Bom dia, Gislaine, tudo bom?

R – Bom dia, Lila. Tudo bem, e você?

P/1 – Tudo bem. Você, por favor, poderia começar falando seu nome completo, a data e local de nascimento?

R – Meu nome é Gislaine Gallette da Cunha, nasci em Olímpia, no estado de São Paulo, no interior, no dia 16 de fevereiro de 1970.

P/1 – Como se chamam os seus pais?

R – Eles se chamavam, já não tenho mais eles. Walter Galette e Dalva Elites Long Galette.

P/1 – Você sabe da origem da família, de onde eles vieram, de onde a família veio?

R – Tanto a família do meu pai, quanto da minha mãe, vieram da Itália. Na verdade, meus bisavós. A minha avó já nasceu aqui, meus avós já nasceram aqui no Brasil.

P/1 – E o que seus pais faziam?

R – Meu pai era comerciante. Teve uma época que ele trabalhou com uma beneficiadora de arroz, depois teve vários comércios, sempre no interior, e minha mãe era professora.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenhos muitos (risos), tenho muitos irmãos. Nós somos em sete. Não, eu tenho sete irmãos, todos homens. Na verdade, quando a minha mãe faleceu, eu era muito pequena, tinha dez meses. Meu pai se casou novamente, por isso que a família é tão grande. Então eu tenho dois irmãos mais velhos, do primeiro casamento do meu pai, e tenho quatro irmãos mais novos. Na verdade, nós somos sete irmãos.

P/1 – E como era a relação entre vocês? Qual o nome deles e mais ou menos as idades?

R – A gente tem uma relação muito boa, sempre teve. Quando eu era pequena e minha mãe faleceu, viemos eu e meus dois irmãos mais velhos morar com a minha avó. Meu pai, minha avó e meu avô… Nós morávamos juntos em uma casinha aqui na Zona Norte de São Paulo. Depois, meu pai se casou e meus dois irmãos mais velhos foram morar com ele, com a Sônia, que é minha madrasta que é uma graça também. Eu acabei ficando com a minha avó, porque eu era muito pequenininha e minha avó ficou com receio de...

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