Sou Paulo Valério Silva Lima, nascido em Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal, no dia 17 de novembro de 1969 na maternidade São Vicente, hoje conhecido como HPAP. Meus pais são Paulo Darci Claveri de Lima e Maria de Nazaré Silva Lima. O meu pai era taxista e a minha mãe cuidava das crianças, nós da casa. Na verdade eu sou nascido em Taguatinga, mas nós acabamos fixando moradia na cidade do Gama. Então a infância na década de 70 era uma infância romântica. Época de sentar no meio-fio conversar com os amigos brincar de golzinho, soltar pipa, fazer torneio de futebol com os amigos da rua de baixo ou da rua de cima, então biloca e finca. E o dado bom que eu me lembro também é que, ao contrário das outras mães, que sempre expulsava todo mundo de casa, a minha mãe juntava todo mundo da rua e levava pra dentro de casa. Então eu tenho bem a lembrança da gente deitado no chão da sala pintando, desenhando com a minha mãe também deitada com a barriga no chão desenhando junto com a gente, então bacana. Nessa época nós morávamos de aluguel. Na verdade, no Distrito federal eu já morei em quase todas as cidades: do Gama a Sobradinho, passando por Ceilândia, chegando até o Novo Gama na região do entorno e própria Taguatinga que eu morei em três setores; em Taguatinga Centro, no setor “M” Norte e Taguatinga Norte na Comercial Norte. Então nós tivemos um período que nós mudávamos de seis em seis meses. Isso porque não havia ainda a legislação, não era pró-inquilino como hoje então vencido o prazo de seis meses o dono da casa queria aumentar e como a intenção dele era sempre aumentar mais do que nós poderíamos pagar, nós sempre mudávamos. Então isso deu pra gente uma diversificação de escolas, acabamos estudando muito eu e mais em muitas escolas. Eu e mais quatro irmãos, dois homens e duas mulheres. E da mesma forma acabamos tendo um leque de amizades. É um pouco interessante quando a...
Continuar leituraSou Paulo Valério Silva Lima, nascido em Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal, no dia 17 de novembro de 1969 na maternidade São Vicente, hoje conhecido como HPAP. Meus pais são Paulo Darci Claveri de Lima e Maria de Nazaré Silva Lima. O meu pai era taxista e a minha mãe cuidava das crianças, nós da casa. Na verdade eu sou nascido em Taguatinga, mas nós acabamos fixando moradia na cidade do Gama. Então a infância na década de 70 era uma infância romântica. Época de sentar no meio-fio conversar com os amigos brincar de golzinho, soltar pipa, fazer torneio de futebol com os amigos da rua de baixo ou da rua de cima, então biloca e finca. E o dado bom que eu me lembro também é que, ao contrário das outras mães, que sempre expulsava todo mundo de casa, a minha mãe juntava todo mundo da rua e levava pra dentro de casa. Então eu tenho bem a lembrança da gente deitado no chão da sala pintando, desenhando com a minha mãe também deitada com a barriga no chão desenhando junto com a gente, então bacana. Nessa época nós morávamos de aluguel. Na verdade, no Distrito federal eu já morei em quase todas as cidades: do Gama a Sobradinho, passando por Ceilândia, chegando até o Novo Gama na região do entorno e própria Taguatinga que eu morei em três setores; em Taguatinga Centro, no setor “M” Norte e Taguatinga Norte na Comercial Norte. Então nós tivemos um período que nós mudávamos de seis em seis meses. Isso porque não havia ainda a legislação, não era pró-inquilino como hoje então vencido o prazo de seis meses o dono da casa queria aumentar e como a intenção dele era sempre aumentar mais do que nós poderíamos pagar, nós sempre mudávamos. Então isso deu pra gente uma diversificação de escolas, acabamos estudando muito eu e mais em muitas escolas. Eu e mais quatro irmãos, dois homens e duas mulheres. E da mesma forma acabamos tendo um leque de amizades. É um pouco interessante quando a gente encontra algumas pessoas que moram a vida inteira na mesma casa. Eu não tenho noção do que é estar 30 anos dentro da mesma casa. Como a minha avó morava em Taguatinga e nós morávamos no Gama numa época em que as cidades satélites eram poucas e muito distantes; os finais de semana necessariamente eram ou na casa da minha avó em Taguatinga ou no Parque da Cidade que hoje naquele parquinho que chama Parque Ana Lídia. Na época já era a principal opção de lazer da garotada porque era de graça, então ia todo mundo pra lá. A minha adolescência começa ali nos idos da década de 80 é exatamente o momento que está explodindo no cenário nacional Brasília como a capital do rock. Então fica muito forte Legião Urbana, Paralamas do Sucesso. Aquela coisa de cantar a cidade de Brasília. As frases “meus Deus, ai que cidade linda” é um pouco a impressão que a gente acaba construindo mesmo de Brasília. E aí a adolescência era andar de ônibus e ir passear na Feira da Torre ou andar com os amigos no Eixão. Eu lembro de um carnaval quando os desfiles das escolas de samba do DF ainda eram no Eixão e a gente inventou de vender cerveja. Então compramos umas quatro, cinco caixas de cerveja e vai todo mundo pro Eixão eu e mais quatro amigos na mesma na faixa etária ali dos 18, 19 anos. E o carnaval de Brasília sempre foi um fracasso, o carnaval de rua. Então eu me lembro que nós vendemos três latinhas de cerveja pro mesmo carnavalesco, o único que estava assistindo os desfiles. E tinha muito mais vendedor de cerveja do que folião no Eixão. Então o grosso mesmo era de as escolas de samba com quinhentos passistas. Imagina, a maior, a Aruc, como sempre. Então o cidadão comprava uma cerveja da gente ia até o fim da passarela voltava e comprava outra cerveja. Quando começou a chover aquela garoa fina de carnaval, quando nós vendemos a terceira cerveja três horas depois pro mesmo cara a gente desistiu de vender cerveja no Eixão e resolvemos acampar na casa de uns amigos que os pais tinham resolvido passar o carnaval fora e a gente passou o resto dos três dias de carnaval bebendo a cerveja que tinha comprado pra beber. Então assim coisas do carnaval de Brasília. O ensino médio eu fiz todo ele em Taguatinga, no EIT que é famoso até hoje por ficar numa localização privilegiada no centro de Taguatinga. Tem inclusive toda uma disputa de algumas correntes que defendem que o EIT deva deixar de existir pra se instalar ali um shopping porque é uma área muito nobre em Taguatinga. Então naquela época estudar no EIT era quase como uma demonstração de prestígio. Você estudava na escola do centro de Taguatinga, a Escola Industrial Taguatinga, o EIT. E foi exatamente ali que ensino médio se deu. Nós acabamos montando aqueles mesmos amigos que iam vender cerveja lá no Eixão nós montamos uma rádio estudantil na EIT. Pegávamos uma caixa de som ainda na época dos bolachões, e na hora do intervalo a gente tocava os bolachões e tinha sempre alguém no microfone, a gente se revezava falando com a galera que vinha do intervalo, Rádio Boca da EIT era o nome. E dali pra comissão de formatura do ensino médio foi um pulo. Então a gente passou a promover eventos pra juntar dinheiro pra formatura no terceiro ano. Então acabamos participando de uma festa junina na Praça do Relógio que era quase uma insanidade. A Praça do Relógio em Taguatinga década de 80 era a zona do baixo meretrício mesmo. Aliás, uma zona muito bem localizada no centro da cidade. E bancamos fazer uma festa junina com direito a barraquinha e vender cachorrinho-quente, churrasquinho, essas coisas, junto com as meninas lá. Então, na verdade, do ponto de vista da arrecadação foi um fracasso, mas morar nas cidades satélites em Brasília você acaba tendo duas opções: ou você se isola do Plano Piloto, algumas pessoas passam a vida sem chegar ao plano piloto ou sem conhecer o plano piloto ou você acaba tendo uma visão do todo do Distrito Federal que é exatamente o corte de achar que Brasília é só a Esplanada dos Ministérios que é o que fica muito claro pro resto do Brasil. Então tem vida nas cidades. A Esplanada pode parecer muito fria, mas por trás daquilo tem gente e aí até pela própria necessidade de trabalho que era sempre no Plano Piloto e a vida social, afetiva, estudantil nas cidades satélites e a residência em outra que não aquela onde eu estudava eu acabei conseguindo ter uma visão do todo daquilo que representa Brasília, Brasília para além do projeto urbanístico de Lucio Costa. Que assim do ponto de vista da projeção do planejamento foi fracasso porque a história da arquitetura mundial tem dois momentos: antes e depois de Brasília. Todas as escolas de arquitetura no mundo inteiro hoje discutem o traçado urbano de Brasília. Ela hoje no ano de 2006 é considerada futurista. Faço idéia como não deveria ter sido considerada na metade do século XX. E, por outro lado, projetou-se Brasília pra ter um milhão de habitantes. Nós hoje estamos com mais de dois milhões de habitantes. Então a retidão das retas de Brasília que acaba delimitando uma certa frieza, na cidade não corresponde à realidade das pessoas que explodiram em torno da capital do Brasil que estão nas cidades satélites. A gente vê na mídia do resto do país quando se fala de Brasília fala-se do viés político da capital do Brasil e que na verdade não é isso. Brasília tem gente, tem cheiro, ter cor e tem pulsação. Então hoje na verdade está acontecendo um movimento inverso. Essa pulsação começa a sufocar a área tombada como patrimônio da humanidade e começa a entrar nas Asas. Hoje as próprias asas, a Norte e a Sul já têm muito mais vida e pulsação do que há 20 anos atrás porque as cidades satélites cresceram de tal maneira, incharam de tal sorte que isso começa a pressionar hoje a sobriedade do traço arquitetônico. Então, é um pouco também o movimento que se deu na década de 80 só que era muito localizado na classe média alta, com as bandas de rock, e que agora está vindo, a periferia vem a capital do Brasil. Acho que é esse o movimento que está se dando. Ainda pra quem mora no plano piloto é muito difícil medir, mas pra população das cidades satélites isso é muito claro, é muito latente. Brasília era absolutamente outra. Grandes espaços vazios, o Plano Piloto era mesmo Asa Norte e Asa Sul. O próprio Lago Norte não era nem sombra do que é hoje e as habitações da gente comum, os próprios mortais, muito distantes do Plano Piloto. Então de Taguatinga para o Plano Piloto você levava 40 minutos numa viagem de ônibus e esses 40 minutos hoje você até pode levar o mesmo tempo, mas saindo de Taguatinga até chegar no Plano Piloto era só mato, era só verde. A Estrada Parque tinham grandes árvores ainda do cerrado nativo, imensas árvores que davam um quê de cidade européia. E hoje você faz o mesmo percurso você olha pra um lado vê Águas Claras olha pro outro vê Vicente Pires e na verdade é ao contrário. Águas Claras tenta seguir o padrão do planejado e Vicente Pires é exatamente o amontoado urbano de quem não tinha solução pra morar. Talvez, fosse um exercício legal as faculdades de arquitetura levar os seus alunos ali pra uma passarela e mostrar: “veja como é que fica uma cidade planejada, olha a esquerda, e agora veja como fica quando não é planejada e olha a direita.” Então mudou muito. Os últimos 10 anos foram absolutamente transformadores pra realidade do Distrito Federal. Mudou, inclusive, a questão da concepção. Nós temos cidades satélites hoje com 270 mil habitantes. Então não dá mais pra você ter este tipo de cidade sem representatividade política, por exemplo. Não dá mais pra você pensar o Plano Piloto como indivisível. O Distrito Federal sem ter bairros, sem ter municípios porque acaba sendo antidemocrático você imaginar uma cidade com 200 mil habitantes sem representatividade política, por exemplo. Então essa concepção vai precisar mudar pra acompanhar o curso do desenvolvimento de Brasília. O próprio Eixo Monumental quando você hoje subindo a Rodoviária vira à direita e vê prédios do que é o sudoeste aquilo não existia. Então em 10 anos o que era cerrado passou a ser habitação coletiva. Isso dá outra dinâmica, o que acaba provocando o caos urbano no trânsito do Distrito Federal. Hoje tem engarrafamento na hora do rush, mas tem engarrafamento na hora do almoço e tem engarrafamento até finais de semana em algumas as vias dos eixinhos ou da W3, isso era impensável em Brasília há 10 anos atrás. E eu acho que Brasília tem a cultura da miscelânea. Brasília é o conjunto, é tudo ao mesmo tempo agora. Brasília é a “feira da Torre” quando você vai e tem numa barraquinha o acarajé e na barraquinha seguinte o pato no tucupi e se preferir na terceira barraca você tem feijão, arroz e bife. Então isso é Brasília. Não tem outro lugar do Brasil essa possibilidade. Eu estive em Belém e passei uma semana comendo maniçoba. Então, várias formas de preparar maniçoba, mas era maniçoba. Você vai, por exemplo, aos estados do sul e passa uma semana se dedicando à culinária que tem um traçado europeu. Em Brasília você tem tudo ao mesmo tempo agora. E essa cultura acaba sendo assim, eu, por exemplo, minha mãe de Manaus, meu pai fluminense, do interior do estado do Rio. É claro que ela trouxe a carga cultural dela e conta pra gente que passou a infância nadando no Rio Negro, e que às vezes, na floresta pisava num negócio que se mexia e quando olhava era uma cobra. Meu pai, por outro lado, na cidade imperial. Os dois só vieram a se encontrar na região centro-oeste do Brasil em função do surgimento de uma nova cidade, a capital. Então é claro que a geração que eles promoveram, eu e os meus irmãos, vamos ter um pouco o conjunto da cultura do que foi Manaus e do que foi Petrópolis, interior do Rio, mas também vamos ter o jeito próprio de Brasília. Talvez, por isso, a população um pouco distante um pouco fria, qualquer um que chega em Brasília sente isso, não é? Em função, talvez, das largas avenidas, mas em função mesmo até da própria forma da cidade ser e de se organizar. Como tudo era muito longe, muito distante, então até a possibilidade de você manter as relações sociais, acaba sendo resumida ou à cidade satélite ou ao plano piloto. Tem também as super quadras que também são separadas de acordo com as classes sociais. Quem mora nas 400 acaba sendo mal visto pela 100, 300, então isso rola também. A própria apartação, um termo criado por um ex-governador do Distrito Federal, mas é isso mesmo. Ainda que hoje o trabalhador não dê conta, o assalariado das mais baixas rendas não de conta de morar nas 400 ainda assim quem mora nas 400 vai ser visto no mínimo de rabo-de-olho por aqueles que moram nas 100. E todos eles das 100, das 300, das 200, das 400 vão olhar de soslaio de quem vem na cidade satélite. Então... Na verdade acaba todo mundo vivendo no mesmo ambiente que é a capital do Brasil e aí continua recebendo o representante do norte ao sul do Brasil. Então essa coisa de alimentar a miscelânea cultural vai continuar acontecendo. Que não foi só da fundação da cidade. A própria natureza do funcionamento da cidade nós continuamos sendo o poder federal e nós continuamos sendo o lugar onde os representantes de todos os estados se reúnem então você vai ter na mesma mesa de bar alguém com sotaque capixaba e alguém com sotaque sulista, quer seja catarinense ou curitibano. Isso é Brasília, isso não tem, não é em nenhum outro lugar do Brasil, isso não tem em nenhum outro lugar do mundo porque se o Brasil é do tamanho de um continente é no Distrito Federal que o representante de todos esses lugares desse continente se reúnem. Quem promove os grandes escândalos de Brasília no Distrito Federal são os representantes escolhidos pelos outros estados. Não quero dizer que os representantes escolhidos no Distrito Federal são exemplos da moralidade, da dignidade até defendo a renovação desse nível de representatividade, mas é que Brasília acaba ao estar no centro do continente ecoando todas as coisas. E também não é uma novidade de Brasília nem é pela natureza Brasília. Quando o distrito federal era no Rio de Janeiro, os escândalos eram os mesmos. O imperador tinha que pagar o apoio que recebia de deputados e senadores no poder legislativo e pagava. Quando a capital era em Salvador e, portanto, o Distrito Federal se localizava ali, os escândalos eram ainda mais cabeludos. Então na verdade o que aumentou não foi o nível nem o grau de escândalos. Ao colocar a capital no centro do país o que aumenta é a possibilidade dos escândalos ecoarem mais rapidamente por todo o país. Tem uma música inclusive da década de 80 que diz isso: “Até pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem?” Então na verdade a cidade também envelhece. E ao envelhecer mesmo que ainda jovem Brasília envelheceu muito rapidamente a ponto de inclusive o próprio tombamento está sendo colocado em risco agora, porque esse envelhecimento trouxe um inchaço que em determinadas regiões descaracteriza o que era o traçado original. Mas também é preciso pensar o tombamento porque esse planejamento de dizer que nós teríamos aqui um milhão de moradores agora, quando nós temos já o dobro, fracassou. Então é preciso que se dê àquilo que de fato é o exemplo urbanístico de Brasília à realidade. Porque aí mudaram os engarrafamentos que não existiam, tá certo? Aí mudaram as novas cidades ou os aglomerados urbanos que tinham nos espaços entre um e outro. Outro dia eu estava vendo um dado do IBGE. A densidade populacional de Brasília hoje é maior do que a do estado de São Paulo. Nós temos 343 habitantes por quilômetro quadrado. Nem o estado de São Paulo tem isso. Fora o fato de Brasília estar a 1000 metros acima do nível do mar. Então aqui era pra ser um deserto mesmo, um deserto do ponto de vista ambiental. A secura de agosto, a dificuldade de se respirar, os problemas respiratórios que isso causa, a dificuldade do abastecimento de água. Tudo isso você agora se depara com a cidade que é cada vez mais concreta e que as novas tendências arquitetônicas usam cada vez mais espelhos nas fachadas dos edifícios. Você não via edifícios com espelho nas fachadas em Brasília. Isso pode não parecer nada, mas isso aumenta a temperatura da cidade que já tem muito asfalto, o que nos aquece, e agora tem muito espelho, o que aquece ainda mais. Junto a isso a densidade populacional dá o medo da falta d’água que de fato é um fantasma que tem assombrado Brasília. Ou se pensam novas formas de ocupar o espaço urbano em Brasília ou Brasília pode ficar difícil de viver, não por causa dos escândalos, mas por conta daquilo que se considera moderno hoje, que é prédio espelhado. Isso é uma grande mudança também de 10 anos pra cá. Então. Brasília tem dois hinos. Tem o hino oficial e tem o hino que caiu no gosto do povo. O hino que caiu no gosto do povo diz: “em meio à terra virgem desbravada na mais esplendorosa alvorada, feliz como um sorriso de criança um sonho transformou-se realidade.” Isso é Brasília. Mas o hino oficial também é tão bonito quanto esse, e acabou não se tornando popular ele diz: “todo o Brasil vibrou/ e nova luz brilhou/ quando Brasília vem raiar na nossa história com esperança e fé/ era o gigante em pé vendo Brasília vir surgir na nossa história.” Aí ele diz: “capital de um país audaz bom na luta/ melhor na paz.” Então isso é Brasília. Isso é a capital do Brasil. A soma de tudo isso não pode esquecer que esta cidade se constrói pelas pessoas que fazem essa cidade. Então viva o povo brasileiro
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