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Por: Museu da Pessoa, 8 de agosto de 2008

As flores que compuseram o meu jardim

Esta história contém:

As flores que compuseram o meu jardim

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P/1 - Clarissa Batalha

P/2 - Laudicéia Benedito

R - Albertina de Araújo Dias

P/1 – Então vamos lá. Fala pra mim o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Albertina de Araújo Dias. [Nasci em] 24 de julho de 1940, no interior de São Paulo, na Alta Paulista.

P/1 – Qual que é a sua atividade atual?

R – Lamentavelmente, eu sou aposentada.

P/1 – Qual que é o nome dos seus pais?

R – Meu pai chamava João Dias de Oliveira, e a minha mãe Licinha Araújo Dias de Oliveira.

P/1 – Qual era a atividade profissional deles?

R – O papai era, ele comercializava café, era provador de café, e a minha mãe era dona de casa. E ela tinha uma habilidade também, costurava, costurou até um tempo pra fora. Mas quem fazia as nossas roupas era ela.

P/1 – Quantos irmãos eram?

R – Duas irmãs.

P/1 – Duas irmãs? Uma mais nova ou mais velha?

R – Não, eu sou a mais velha. Eu tenho uma irmã, que é a do meio, que se chama Lídia Helena, e a caçula que você viu na foto que é a Licinha Lécia.

P/1 – Ah, certo. E qual que é a origem da família?

R – Olha, meu pai nasceu em Ribeirão Preto. A minha mãe nasceu em Barretos. E o meu pai conheceu a minha mãe numa cidade da Noroeste chamada Birigui e foi assim, um amor fulminante. Meu pai era 14 anos mais velho que a minha mãe e ele era amigo do pai da minha mãe. O pai da minha mãe era poeta, jornalista, teve coisas publicadas e o meu pai gostava muito de poesia também e havia grande afinidade entre eles. E o dia que o meu pai conheceu a minha mãe, ela era uma menina e ela falou... Ele falou pro pai da minha mãe: “Eu vou me casar com a sua filha”. Se passaram, olha, a minha mãe não casou mocinha, ela casou com 24, 25 anos, e o meu pai era 14 anos mais velho que ela. Foi realmente um grande amor. E eu ouvi do meu pai a coisa mais bonita que uma mulher poderia ouvir de um homem; a última vez...

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Dados de acervo

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Projeto: Memória Avon

Depoimento de Albertina de Araújo Dias

Entrevistada por Clarissa Batalha e Laudicéia Benedito

Local: São Paulo - SP

Data: 08 de agosto de 2008

Realização: Instituto Museu da Pessoa.Net

Código da entrevista: AV_HV050

Transcrito por Michelle de Oliveira Alencar

Revisado por Grazielle Pellicel

P/1 - Clarissa Batalha

P/2 - Laudicéia Benedito

R - Albertina de Araújo Dias

P/1 – Então vamos lá. Fala pra mim o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Albertina de Araújo Dias. [Nasci em] 24 de julho de 1940, no interior de São Paulo, na Alta Paulista.

P/1 – Qual que é a sua atividade atual?

R – Lamentavelmente, eu sou aposentada.

P/1 – Qual que é o nome dos seus pais?

R – Meu pai chamava João Dias de Oliveira, e a minha mãe Licinha Araújo Dias de Oliveira.

P/1 – Qual era a atividade profissional deles?

R – O papai era, ele comercializava café, era provador de café, e a minha mãe era dona de casa. E ela tinha uma habilidade também, costurava, costurou até um tempo pra fora. Mas quem fazia as nossas roupas era ela.

P/1 – Quantos irmãos eram?

R – Duas irmãs.

P/1 – Duas irmãs? Uma mais nova ou mais velha?

R – Não, eu sou a mais velha. Eu tenho uma irmã, que é a do meio, que se chama Lídia Helena, e a caçula que você viu na foto que é a Licinha Lécia.

P/1 – Ah, certo. E qual que é a origem da família?

R – Olha, meu pai nasceu em Ribeirão Preto. A minha mãe nasceu em Barretos. E o meu pai conheceu a minha mãe numa cidade da Noroeste chamada Birigui e foi assim, um amor fulminante. Meu pai era 14 anos mais velho que a minha mãe e ele era amigo do pai da minha mãe. O pai da minha mãe era poeta, jornalista, teve coisas publicadas e o meu pai gostava muito de poesia também e havia grande afinidade entre eles. E o dia que o meu pai conheceu a minha mãe, ela era uma menina e ela falou... Ele falou pro pai da minha mãe: “Eu vou me casar com a sua filha”. Se...

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