Nasci no dia 24 de janeiro de 1975, na cidade de Presidente Prudente - interior de SP. Sou o segundo dos três filhos. Tenho uma irmã mais velha e um irmão caçula. A propósito, no meu nascimento, o médico teve que usar de Fórceps, pois eu estava sentado na barriga da minha mãe, e não queria sair. Foi uma operação delicadíssima. Sempre morei nesta cidade e sempre a amei. Moro ainda com minha família.
Sobre meu pai, ele nasceu em Prudente também, filho de nordestinos, o pai dele morreu na revolução de 32 (meu pai com 4 anos), era soldado, e foi morto numa emboscada, então minha vó teve que criar ele e minha tia sozinha. Minha mãe tem origem italiana, ela sempre contava aquelas histórias da Nona e do Nono, coisas de antigamente, etc..
Bom, vou dizer agora sobre minha infância. Sabe que hoje tenho dó das crianças. É que elas não tem mais aquela ingenuidade natural das crianças. Eu, por exemplo, sempre vivi a ilusão do Papai Noel, do Coelho da Páscoa, etc..., eu brincava na Rua de pé no chão, jogava bola na praça, soltava pipa, ia catar fruta no pomar da UNESP, andava de bicicleta o dia inteiro. E hoje, o que se vê: as crianças sendo levadas para a aula de Squash pelos motoristas delas, depois do Squash, elas tem aula de Cerâmica e Computação.
Depois minha adolescência, isso foi barra. Foi uma fase de muita controvérsia e revolta. Hoje quando vejo um adolescente revoltar-se, sei o porque do motivo. É muito difícil ser adolescente, é uma fase em que você deixa de ser criança e ainda não é adulto. Ah o pior foram os problemas com a espinha. vou falar disso, pois é um assunto que aflige milhares de jovens, e geralmente os pais, ficam com aquele papo, de que não é nada, que é coisa da idade, etc.. Todos sabem que é coisa da idade, que logo passa, mas quem já sofreu com o problema de acne, sabe o quanto isso é perturbador.
Estudei o primário e o ginásio, na mesma escola: EEPSG Prof. Adolfo Arruda Mello, é a...
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Nasci no dia 24 de janeiro de 1975, na cidade de Presidente Prudente - interior de SP. Sou o segundo dos três filhos. Tenho uma irmã mais velha e um irmão caçula. A propósito, no meu nascimento, o médico teve que usar de Fórceps, pois eu estava sentado na barriga da minha mãe, e não queria sair. Foi uma operação delicadíssima. Sempre morei nesta cidade e sempre a amei. Moro ainda com minha família.
Sobre meu pai, ele nasceu em Prudente também, filho de nordestinos, o pai dele morreu na revolução de 32 (meu pai com 4 anos), era soldado, e foi morto numa emboscada, então minha vó teve que criar ele e minha tia sozinha. Minha mãe tem origem italiana, ela sempre contava aquelas histórias da Nona e do Nono, coisas de antigamente, etc..
Bom, vou dizer agora sobre minha infância. Sabe que hoje tenho dó das crianças. É que elas não tem mais aquela ingenuidade natural das crianças. Eu, por exemplo, sempre vivi a ilusão do Papai Noel, do Coelho da Páscoa, etc..., eu brincava na Rua de pé no chão, jogava bola na praça, soltava pipa, ia catar fruta no pomar da UNESP, andava de bicicleta o dia inteiro. E hoje, o que se vê: as crianças sendo levadas para a aula de Squash pelos motoristas delas, depois do Squash, elas tem aula de Cerâmica e Computação.
Depois minha adolescência, isso foi barra. Foi uma fase de muita controvérsia e revolta. Hoje quando vejo um adolescente revoltar-se, sei o porque do motivo. É muito difícil ser adolescente, é uma fase em que você deixa de ser criança e ainda não é adulto. Ah o pior foram os problemas com a espinha. vou falar disso, pois é um assunto que aflige milhares de jovens, e geralmente os pais, ficam com aquele papo, de que não é nada, que é coisa da idade, etc.. Todos sabem que é coisa da idade, que logo passa, mas quem já sofreu com o problema de acne, sabe o quanto isso é perturbador.
Estudei o primário e o ginásio, na mesma escola: EEPSG Prof. Adolfo Arruda Mello, é a primeira escola de Prudente. Eu adorava aquela escola. Uma coisa que eu notei, a uns anos atrás, é que: quando estava no Pré, eu olhava o pátio e era a maior coisa do mundo, hoje passo lá e vejo o quanto ele é pequeno, e apertado. Estranho essa sensação.
O Colegial estudei em duas escolas, primeiro na EESG Monsenhor Sarrion, o 1.º e o começo do 2.º, quando mudei para o Colégio Prudentino (ANGLO), nesse ano eu repeti na escola, mas não saí de lá, e terminei meus estudos do Colegial no ANGLO, onde aprendi muito mais que matéria curricular, na época era uma grande escola, com professores bárbaros.
Hoje estou terminando minha faculdade de Direito, e penso no ano que vem (98), ficar em Prudente advogando com meu pai. E daqui a uns 2 ou 3 anos, prestarei alguns concursos.
Tem também as minhas três paixões na vida:
* A música. Amo a música, toco guitarra e tenho uma banda. Não tenho preconceitos em relação a estilo, gosto de tudo. Creio que a vida sem música, seria uma chatice. Um dos meus maiores prazeres, é deitar na cama ouvindo um CD. Toco guitarra na banda KRACATOA junto de meu irmão Pablo, meu primo Matheus e meus amigos Júlio e Carlinhos. Também sou um comprador compulsivo de CDs. Adoro tudo que for música, mas minha predileção é para o Blues.
* Outra paixão, são os animais. Tenho em casa 9 cachorros, além de pássaros que passam o dia em casa, Pardais, Colibris, Anus, Sabiás, etc..
* E outra coisa que amo, é a família. Tenho o maior respeito por essa instituição, que considero a mais importante.
Esse é mais ou menos um painel da minha vida, sou um amante das artes, da natureza e da família. Sonho em poder colaborar com a melhora do mundo, acredito que se cada um fizer um pouquinho, o mundo vai mudar e muito. Choro quando vejo crianças passando fome, quando vejo velhos em estado deplorável esquecidos por suas famílias, etc... Me revolto quando sou mal atendido, quando o certo não é aplicado. Vivo minha vida, tentando ampliar meu círculo de amigos, meus relacionamentos, etc. Gosto de ler, ver vídeos e sou adepto das novas tecnologias. Minha namorada que eu amo, a Sandra (advogada).
Acredito que em breve, o mundo se voltará as coisas pequenas, a procura da vida calma e sadia das cidades interioranas. Chega desse corre-corre, dessa vida turbulenta que se vive hoje.
Visionário, não sei, só sei que quando tiver grana, terei minha casa, num bairro bem afastado do Centro da cidade, com bastante mato e árvores, e um quintal enorme, onde colocarei meus cachorros, e onde meus filhos poderão brincar a vontade, correndo na rua, etc...
Espero poder contribuir para o Brasil, através da advocacia ou através da música.
(Luzimar Barreto de França Junior deu o seu depoimento para o Museu da Pessoa em 12 de outubro de 1997 através do nosso site na Internet)
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