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A tradição e a expansão do conhecimento

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A tradição e a expansão do conhecimento

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(00:00:20) P/1 - Ibã, queria primeiramente agradecer pelo seu tempo, por partilhar a sua história com a gente. Agradecer mesmo, de coração, em nome do Museu da Pessoa.

Eu queria que você começasse fechando seus olhos e voltasse lá pra raiz da sua vida, lá no baú das suas lembranças, e que você pegasse a primeira lembrança que você tem na sua vida; a primeira memória que você tem.

R - Haux haux haux [cumprimenta com as mãos]. _______ Inu Ibã Huni Kuin, [da] Aldeia Rosa Branca Samaúma, [da] terra indígena Seringal Independência [do] Alto Rio Tarauacá, [no] município de Jordão, Acre, Brasil.

Eu sou um estudante, então eu vou refletir um pouco [sobre] a minha jornada nessa vida, nessa parte terrena.

Eu lembro da primeira vez [que tive] conexão com a jiboia.

(00:01:40) P/1 - Pode ir falando.

R - A jiboia, pra mim, é a principal fonte da sabedoria, onde eu tive que [me] conectar com a tradição, a origem do meu povo. O primeiro momento que eu [a] encontrei, eu tive que cantar pra ela. Nesse momento, a minha mãe me ensinou uma música pra eu poder falar com a jiboia, pra eu poder aprender com ela, na parte da infância. Daí pra frente eu comecei a estudar a minha música, como txana [cantador].

(00:02:21) P/1 - Você podia contar como foi o contato com a jiboia? Onde foi, você tinha quantos anos? Como foi esse contato da sua mãe com a jiboia?

R - Nós somos uma família de tradição, uma família que vive na floresta, muito distante da cidade. Geralmente a floresta fica em volta da casa, então ela realmente chega dentro da casa - a jiboia chega dentro da casa. Vivia no meio de nós, da família. Um dos primeiros meninos, criança, filho [tem que] encontrar com a jiboia pra poder [se] tornar um verdadeiro líder da família.

(00:03:06) P/1 - Ibã, antes de voltar pra jiboia e de começar a falar sobre você, eu queria que você contasse um pouco do seu avô. O que você lembra, o que você sabe sobre o seu avô e sua...

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Conte Sua História - Vidas Indígenas

Depoimento de Inu Ibã Huni Kuin

Entrevistado por Jonas Samaúma e Kerexu Isadora

São Paulo, 30/11/2020

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº PCSH_HV915

Transcrito e revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

(00:00:20) P/1 - Ibã, queria primeiramente agradecer pelo seu tempo, por partilhar a sua história com a gente. Agradecer mesmo, de coração, em nome do Museu da Pessoa.

Eu queria que você começasse fechando seus olhos e voltasse lá pra raiz da sua vida, lá no baú das suas lembranças, e que você pegasse a primeira lembrança que você tem na sua vida; a primeira memória que você tem.

R - Haux haux haux [cumprimenta com as mãos]. _______ Inu Ibã Huni Kuin, [da] Aldeia Rosa Branca Samaúma, [da] terra indígena Seringal Independência [do] Alto Rio Tarauacá, [no] município de Jordão, Acre, Brasil.

Eu sou um estudante, então eu vou refletir um pouco [sobre] a minha jornada nessa vida, nessa parte terrena.

Eu lembro da primeira vez [que tive] conexão com a jiboia.

(00:01:40) P/1 - Pode ir falando.

R - A jiboia, pra mim, é a principal fonte da sabedoria, onde eu tive que [me] conectar com a tradição, a origem do meu povo. O primeiro momento que eu [a] encontrei, eu tive que cantar pra ela. Nesse momento, a minha mãe me ensinou uma música pra eu poder falar com a jiboia, pra eu poder aprender com ela, na parte da infância. Daí pra frente eu comecei a estudar a minha música, como txana [cantador].

(00:02:21) P/1 - Você podia contar como foi o contato com a jiboia? Onde foi, você tinha quantos anos? Como foi esse contato da sua mãe com a jiboia?

R - Nós somos uma família de tradição, uma família que vive na floresta, muito distante da cidade. Geralmente a floresta fica em volta da casa, então ela realmente chega dentro da casa - a jiboia chega dentro da casa. Vivia no meio de nós, da família. Um dos primeiros meninos, criança, filho [tem que] encontrar com a jiboia pra poder...

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