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Por: Museu da Pessoa, 7 de maio de 2008

A literatura e a desobediência

Esta história contém:

A literatura e a desobediência

Dados de acervo

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Memória da Literatura Infantojuvenil

Depoimento de Pedro Bandeira

Realizado por José Santos e Thiago Majolo

São Roque, 07/05/2008

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista MLIJ_HV006

Transcrito por Winny Choe

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 - Pedro, eu queria começar a entrevista com o seu nome completo, data e local de nascimento.

R - Pedro Bandeira de Luna Filho. Desde jovem parei de usar Luna, porque todo mundo, ao escrever, vira Lima. (risos) Então eu sempre fui Pedro Bandeira porque o Luna é duro. Se você faz o ‘n’ com dois pontinhos vira Lima, como Lula, como Luma de Oliveira e eu sou mais bonito que ela, certamente.

Eu nasci em Santos em nove de março de 1942, na primeira metade do século passado. Sinal que eu sou bem velhinho, mas ainda estou por aqui.

P/1 - Você podia falar o nome dos seus pais e a atividade que eles faziam?

R - Meu pai, como eu sou Pedro Bandeira de Luna Filho, ele se chama Pedro Bandeira Luna. Ele faleceu seis meses antes de eu nascer, ainda estava na barriga da minha mãe e ele trabalhava na alfândega de Santos. Era alguma coisa como hoje o guarda da alfândega. Aquele senhor que fica abrindo mala, sabe? Chatos... (risos) Ele trabalhava nisso. Minha mãe, dona de casa, Hilda - com H - Vitor Luna, que me criou com muitos sacrifícios por causa da morte dele e porque ela não voltou a casar-se. É isso.

P/1 - Você conheceu os seus avós?

R/- Não, eu só conheci o meu avô, conheci duas avós. Uma rapidamente, a mãe do meu pai, mas morava no Rio de Janeiro. Como eu nasci já sem pai, só uma vez ela nos visitou, então eu não tenho memória dela.

Tenho memória da outra, que era mãe de minha mãe. Era terrível. (risos) Quem já leu Garcia Lorca, tem uma grande peça dele chamada "A casa de Bernarda Alba", uma história daquelas coisas da Espanha. Aquelas mulheres de negro e a Bernarda Alba mantendo aquele bando de mulher vestida de preto e aquela moral rígida. Depois que eu fiquei mais velho,...

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