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Por: Museu da Pessoa, 2 de junho de 2022

A fauna da Costa Doce no bordado

Esta história contém:

A fauna da Costa Doce no bordado

Vídeo

P1 - Oi, Marcia. Tudo bem com você?

R - Tudo bem e contigo?

P1 - Tudo ótimo! Pra começar… A gente sempre começa pelo mais básico, né, que é o seu nome completo, a sua data e local de nascimento.

R - Meu nome é Marcia Pereira de Pereira, eu sou natural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, e a minha data de nascimento é 20 de maio de 1959.

P1 - A sua família por acaso te contou como foi o dia do seu nascimento?

R - Ah sim, sei, (risos) houveram várias histórias. Sempre falaram. A gente fala muito sobre a infância, tem muitas histórias. Não sei se tu queres saber alguma coisa a respeito do meu nascimento… Ah sim, a minha mãe antes de ficar grávida, ela sofreu queimaduras pelo corpo, e depois ela ficou grávida e em função dessas queimaduras, o médico falou para ela que ela não ia ter a gravidez a termo, que é assim, talvez pela falta de elasticidade na barriga, ela tivesse que antecipar o nascimento da criança. Bom, e ela sonhava, preocupada com isso, que aquela criança nascia com algum problema, com mão de porco. Isso tudo ela me contava. Bom, aí eu sei que a gravidez foi até o final, disse que a barriga dela não era muito redonda, porque onde tinha elasticidade, ela se expandia; onde não tinha… Então disse que não era assim muito redondinha e tal. Aí eu nasci bem assim. E aí eu tenho uma tia, que, assim, era muito espalhafatosa e ela foi no dia que eu nasci, ela que acompanhou a minha mãe na sala de parto, não sei porque que meu pai não foi. É que não tinha coragem, né? Naquela época não eram tão corajosos. (risos) E aí essa minha tia, que se chama Corina - chamava, já faleceu -, ela entrou junto com a minha mãe, e aí eu ia… Eu nascendo assim, e a minha tia ia narrando para mãe e aí ela: "Ai Lígia!”. E a mãe: “Que foi?”, preocupada com a história dos sonhos, que a criança tinha nascido com defeito. Cada vez, daquele que a mãe… Que a minha tia...

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Almofadas bordadas

Almofadas bordadas a mão por Marcia. Os bordados são de pássaros da Costa Doce, que fazem parte da fauna do Pampa. Os pássaros que estão bordados são o pica-pau, o cardeal, o quero-quero e o martim pescador.

local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Mãe e filha

Marcia e sua mãe, Lígia, passeando no centro de Pelotas (RS). Ela tinha cerca de 3 anos de idade. Elas estavam passeando pelo centro e resolveram tirar uma fotografia com o fotógrafo que ficava na calçada e tirava fotos das pessoas. A mãe dela comentou que Marcia andava na rua e não parava de olhar para trás, até que perguntou “O que é que tu olha tanta pra trás?” e Marcia respondeu “Não se pode namorar, é?”. O vestido da mãe era marrom com flores beges.

período: Ano 1962
local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Família materna

Casamento da tia-irmã da mãe de Marcia, Leci. Atrás dos noivos estão os tios, irmãos da mãe dela. Marcia devia ter cerca de 4 anos de idade nessa fotografia. Ela tinha muito carinho pela tia Leci, que já é falecida.

período: Ano 1963
local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Lua de mel dos pais

Os pais de Marcia, Hamilton e Lígia, durante sua lua de mel em Porto Alegre (RS). Eles eram primos-irmãos e foram casados por quase 30 anos. Infelizmente o pai morreu cedo, aos 49 anos, quando Marcia tinha 20 anos. Eles namoravam desde cedo. De acordo com Marcia, eles eram um casal muito bonito, pareciam de cinema.

local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Porto Alegre
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Almofadas bordadas

Almofadas bordadas a mão por Marcia. Os bordados são de pássaros da Costa Doce, que fazem parte da fauna do Pampa. Os pássaros que estão bordados são o pica-pau, o cardeal, o quero-quero e o martim pescador.

local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Casal

Marcia e Hamilton, seu marido, na casa deles. São companheiros há 27 anos em 2022.

período: Década 2010
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Formatura

Retrato de Marcia durante sua formatura da faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ela tinha 25 anos de idade.

período: Ano 1984
local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Primos

Marcia e seu primo Ronaldo, na casa das tias. As tias eram duas irmãs solteiras e mais um irmão, então tinham muitos amigos e possuíam uma casa super divertida.

local: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Projeto: Mercado Livre - Biomas que Transformam

Entrevista de Marcia Pereira de Pereira

Entrevistada por Grazielle Pellicel

Locais: São Paulo (SP) e Pelotas (RS)

Data: 02/06/2022

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PCSH_HV1211

Transcrita por Monica Alves

Revisada por Grazielle Pellicel

P1 - Oi, Marcia. Tudo bem com você?

R - Tudo bem e contigo?

P1 - Tudo ótimo! Pra começar… A gente sempre começa pelo mais básico, né, que é o seu nome completo, a sua data e local de nascimento.

R - Meu nome é Marcia Pereira de Pereira, eu sou natural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, e a minha data de nascimento é 20 de maio de 1959.

P1 - A sua família por acaso te contou como foi o dia do seu nascimento?

R - Ah sim, sei, (risos) houveram várias histórias. Sempre falaram. A gente fala muito sobre a infância, tem muitas histórias. Não sei se tu queres saber alguma coisa a respeito do meu nascimento… Ah sim, a minha mãe antes de ficar grávida, ela sofreu queimaduras pelo corpo, e depois ela ficou grávida e em função dessas queimaduras, o médico falou para ela que ela não ia ter a gravidez a termo, que é assim, talvez pela falta de elasticidade na barriga, ela tivesse que antecipar o nascimento da criança. Bom, e ela sonhava, preocupada com isso, que aquela criança nascia com algum problema, com mão de porco. Isso tudo ela me contava. Bom, aí eu sei que a gravidez foi até o final, disse que a barriga dela não era muito redonda, porque onde tinha elasticidade, ela se expandia; onde não tinha… Então disse que não era assim muito redondinha e tal. Aí eu nasci bem assim. E aí eu tenho uma tia, que, assim, era muito espalhafatosa e ela foi no dia que eu nasci, ela que acompanhou a minha mãe na sala de parto, não sei porque que meu pai não foi. É que não tinha coragem, né? Naquela época não eram tão corajosos. (risos) E aí essa minha tia, que se chama Corina - chamava, já faleceu -, ela entrou junto com a...

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Título: A fauna da Costa Doce no bordado

Data: 2 de junho de 2022

Local de produção: Brasil / Rio Grande Do Sul / Pelotas

Entrevistador: Grazielle Pellicel
Transcritor: Monica Alves
Vídeomaker: Alisson da Paz
Autor: Museu da Pessoa

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