Maria da Graça Rosa Batista
Maria da Graça Rosa Batista mora no bairro de Vila Santo Antônio. Seu pai se chamava Geraldino da Rosa, e sua mãe, Zélia Maria da Rosa. Ela é a segunda de uma turma de sete irmãos. Viviam de forma simples e com muita união, inclusive nas travessuras.
Teve uma infância tranquila. Seu pai, nessa época, tinha uma barbearia, local em que se divertia conversando com os clientes. Além disso, na comunidade havia olarias onde ela e seus irmãos trabalhavam fazendo tijolos para ganhar alguns trocados.
Iniciou seus estudos na Escola João Guimarães Cabral. Era uma escola pequena. Lembra que, apesar de gostar de estudar, reprovou na terceira e na quinta série, pois foram tempos de muitas dificuldades. Não gostava muito de esporte e de educação física, mas adorava subir nas árvores para estudar, ver a vista de cima e sonhar que um dia seria uma pessoa importante para ajudar as pessoas.
Na juventude, aos domingos ia à igreja rezar. E havia as festas no bairro, onde os homens levavam as bebidas e as mulheres providenciavam o som. Apesar de se divertir muito, não era namoradeira, e seu único namorado, hoje seu marido, conheceu em um baile no clube da vila. Foi numa dessas festas que começaram a conversar. A conversa ficou séria e acabaram se casando. Tiveram dois filhos e hoje já têm netos!
Acabou se formando no magistério, profissão que era muito respeitada e admirada. Quando acabou seus estudos, foi trabalhar. Pegou uma turma bem difícil, não queriam nada com as aulas. Teve vontade de desistir, mas resistiu.
Trabalhou anos como professora até que um dia recebeu convite para ser diretora da Escola Basileu. Depois, atuou como diretora em outras escolas.
Após tanta dedicação ao magistério, chegou a época de descansar, cuidar do jardim, sua casa e família.
Excerto editado a partir do texto coletivo dos alunos das professoras Aline de Aguiar D'Avila e Cleir Pacheco de Souza Marcelino, da Emeb Etelvina Souza...
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