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Por: Museu da Pessoa, 5 de novembro de 2008

A cerâmica que molda a vida

Esta história contém:

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Projeto Banco do Brasil - 200 anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Rosemiro Pinheiro Pereira

Entrevistado por Nádia Lopes e Marta de Lelis

Belém, 05 de novembro de 2008

Código: BB200_HV027

Transcrito por Regina Paula de Souza

Revisado por Denise Bitati Penha

P/1 – Boa tarde, Seu Rosemiro!

R – Boa tarde.

P/1 – Para começar, eu queria que o senhor dissesse: o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Bem, o meu nome completo é Rosemiro Pinheiro Pereira, o meu local de nascimento... primeiro a data de nascimento?

P/1 – Do jeito que o senhor achar melhor.

R – Dia 16 de dezembro de 1936, o local do nascimento, foi nesta cidade de Icoaraci, nessa época, chamava Vila do Pinheiro, então, foi aqui que eu nasci, aqui que eu me criei também e é aqui que eu vivo até hoje.

P/1 – E que pertence a Belém?

R – Isso pertence a Belém, é um distrito de Belém, na época, quando eu nasci era dirigido por uma subprefeitura e hoje é um distrito.

P/1 – O senhor se lembra dos seus pais?

R – Lembro, lembro bastante! O meu pai chamava Pedro Celestino Pereira, ele era descendente também de um outro artesão, Marcos Jorge Pereira. Era filho dele. A data de nascimento do meu avô, que seria o Seu Marcos Jorge Pereira, eu não tenho, mas a data de nascimento do meu pai eu tenho, ele nasceu no dia 19 de maio de 1888, seis dias após a libertação dos escravos, da assinatura da Lei Áurea.

P/1 – E a sua mãe?

R – A minha mãe chamava Apolônia Pinheiro Pereira, ela não nasceu aqui em Icoaraci, ela nasceu na cidade de Breves na Ilha do Marajó.

P/1 – E a avó o senhor se lembra?

R – Não, das minhas avós eu conheci uma da parte paterna, né, que seria a minha avó paterna, então, essa senhora, parecia que era de origem cigana, porque os trajes dela, a forma de se vestir, de pentear os cabelos, tudo era semelhante a dos ciganos, inclusive, ela usava a cabeça amarrada, né, aquela cabeça...

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