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A brincadeira que virou profissão

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A brincadeira que virou profissão

Quando criança, Sevanil construía seus próprios brinquedos de madeira, entre eles, os carrinhos de rolimã, com os quais se divertia muito. Naquela época, morava em uma pacata cidade do interior de Minas Gerais, Vargem Alegre, onde viveu a infância e a adolescência, casou-se e construiu sua família, composta por nove filhos.

A brincadeira de criança lhe desenvolveu a criatividade e a habilidade necessária para exercer seu primeiro trabalho: transformar troncos brutos em tábuas e réguas aparelhadas, atividade que praticou por anos, aperfeiçoando-se no ofício da carpintaria e da marcenaria.

O filho mais velho se empregou na siderúrgica Usiminas, então, Sevanil, acompanhado de toda a sua família, mudou-se para o município de Ipatinga, que, na época, contava com apenas uma linha de ônibus para o tráfego interno e cujos principais meios de transporte eram cavalos, carroças e bicicletas.

Além disso, também rememora a dificuldade da ida ao trabalho em tempos de chuva, haja vista que ele andava longas distâncias a pé, ou de bicicleta, e, como as ruas não eram asfaltadas, alguns trechos ficavam intransitáveis, fazendo com que ele tivesse que carregar sua bicicleta sobre os próprios ombros para se deslocar na lama.

Ao longo do tempo, ele pôde acompanhar a formação e o progressivo crescimento de Ipatinga, desde as primeiras obras de terraplenagem até a abertura das ruas e a construção dos bairros, que tomaram o espaço das largas pastagens. Na cidade, trabalhou em várias empresas como carpinteiro e marceneiro.

Sevanil é grato a Deus pelos muitos anos de vida e de trabalho, nos quais pôde construir uma trajetória pessoal repleta de conquistas. Olha para trás e com orgulho percebe que sua tarefa artesanal contribuiu para mudar a paisagem da cidade ao contemplar casas e prédios em que dedicou sua vida. Sente-se, assim, importante, pois entende que sua missão foi cumprida e, alegre, vê que seu sonho de criança se tornou realidade,...

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Palavras-chave: carpinteiro, ipatinga, madeira, homem
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A brincadeira que virou profissão

tipo: Desenho
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