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História
Por: Museu da Pessoa, 17 de janeiro de 2005

"Ganhamos consciência, mas estamos perdendo a batalha ecológica"

Esta história contém:

"Ganhamos consciência, mas estamos perdendo a batalha ecológica"
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Visão de mundo

Mauro Victor em uma outra visão de mundo, distinta da oficial, o mundo de ponta-cabeça. Sua trajetória é marcada por inconformismo, contestação e ousadia.

período: Ano 1955
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Formado

Mauro Victor em retrato no dia que se formou no curso científico, feito no Liceu Coração de Jesus

período: Ano 1957
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

A maior árvore

Mauro Victor à esquerda e funcionário do Instituto Florestal à direita em pose ao pé de ceboleiro gigante no Parque Estadual da Cantareira, a maior árvore do cinturão verde de São Paulo. Mauro atuava como assistente da seção de ecologia do Instituto Florestal.

período: Ano 1965
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Pós - graduação

Mauro Victor durante sua pós-graduação em planejamento na Holanda.

período: Ano 1967
local: Países Baixos / Wageningen
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Denúncia

Da esquerda para a direita, Comodante do 38°, Secretário da Agricultura Rubens Araújo Dias, Mauro Victor e outras demais autoridades. Mauro Victor atuava como diretor-geral do Instituto Florestal. Na foto, está denunciando que a Mata Atlântica sofre dramática devastação.

período: Ano 1974
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Contra ordem do governador

Mauro Victor como diretor-geral do Instituto Florestal requisita força policial para embargar as máquinas que, por ordem do governador, abrem a estrada no parque Estadual de Jacupiranga, Serra do Mar. Por isso, Mauro é demitido.

período: Ano 1974
local: Brasil / São Paulo / Jacupiranga
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Solenidade

Da esquerda para a direita, Mauro Victor, Olavo Setúbal (prefeito de São Paulo) e demais autoridades em solenidade de criação do DEPAVE - Departamento de Parques e Áreas Verdes da Cidade de São Paulo.

período: Ano 1978
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Contra biocidas e agrotóxicos

Mauro Victor é o terceiro (da esquerda para a direita) de camisa azul e Iris Rezende, ministra da Agricultura ao fundo de terno cinza. O dirigente do Centro Nacional do Embrapa em Jaguariúna denuncia o efeito perverso dos biocidas e agrotóxicos perante o Ministro da Agricultura.

período: Ano 1986
local: Brasil / São Paulo / Jaguariúna
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Implantação do Programa Jovens Carentes

Da esquerda para a direita, Mauro Victor, Secret. reserva da biosfera, Secret. do bem estar social e representante da missão sueca. Mauro Victor como consultor da FAO-ONU, discute a implantação do "Programa Jovens Carentes" em atividades agroflorestais, posteriormente ganhador do prêmio Ted Turner.

período: Ano 1994
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Ativistas

Funcionário à esquerda, Mauro Victor ao centro e Vera Lucia da Silva Braga (esposa) à direita em foto tirada em sua residência. Vera lucia foi uma ativista conhecida como "guerreira da luz".

período: Ano 1999
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Uma manhã no bosque

Mauro Victor ao centro como consultor junto de sua equipe em um café da manhã no bosque.

período: Ano 2002
local: Colômbia / Mompox
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Projeto: SOS Mata Atlântica 18 Anos

Depoimento de Mauro Antônio Moraes Víctor

Entrevistada por Beth Quintino e Rodrigo Godoy

Local: São Paulo, 17 de janeiro de 2005

Realização Museu da Pessoa

Código do depoimento: SOS_HV027

Transcrito por: Luciano Fernandes Urban

P/1 – Boa tarde primeiramente. E para iniciar eu queira que você dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Mauro Antônio de Moraes Victor, eu tenho sessenta e cinco anos, nasci aqui no Tremembé da Cantareira, à sombra do maciço da Cantareira, e passei toda a minha infância aí, toda a minha meninice. Sempre conheci o bairro, viví no bairro, aí tenho meus parentes, meus amigos. E praticamente é uma infância comum, de um garoto de dez, quinze anos, vivendo aí perto da Cantareira com seu maciço preservado, paraíso das águas. Todos os meus primos e parentes eram guardiões do Horto, guardiões das águas da Cantareira. Então eu passei praticamente toda a minha infância ali, viajando no trenzinho da Cantareira, brincando, meus lazeres de sábado e domingo ali nos lagos do Horto Florestal. Então aí praticamente é onde a gente cresceu e onde pela primeira vez eu despertei para a atividade da biologia, atividade florestal, atividade das Ciências Naturais. Foi aí no Horto, quando eu era garoto, assistindo os filminhos da matinê de domingo, coisa aí de cinco, oito anos, garoto de calça curta. Tinha um filme que assim, me deslumbrou na época, que falava justamente da contaminação da água, dos poços subterrâneos. Então era uma imagem muito bonita onde existia um poço, um manancial de água pura e ao lado uma fossa, uma fossa séptica. E então mostrava a contaminação dessa fossa no poço de água pura, caminhamento da água que ia percoplando, ia vascularizando a terra, e quando atingia o poço de água pura saía uma caveirinha, mostrando que a água era uma água morta. Então aquilo me impactou.

P/1 – E seus pais são de São Paulo?

R – A minha...

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Título: "Ganhamos consciência, mas estamos perdendo a batalha ecológica"

Data: 17 de janeiro de 2005

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Entrevistador: Beth Quintino
Entrevistador: Rodrigo Godoy
Autor: Museu da Pessoa

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