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"Eu achava que o uniforme do Colégio me dava superpoderes."

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"Eu achava que o uniforme do Colégio me dava superpoderes."

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P – Boa tarde, Antônio. Fale um pouquinho sobre você, seu nome completo, onde você nasceu? Onde passou sua infância? R – Boa tarde, professora Dilma. P – Tudo bem? R – Eu sou Antônio Carlos Fonseca Guedes. Nasci aqui. Na época, ainda era Distrito Federal. Eu nasci em 1958, aqui no Rio de Janeiro, eu sempre fui daqui. Nunca saí do Rio de Janeiro. E… Bom.. Aí a minha infância, a senhora quer saber sobre a minha infância, né? Eu tive uma infância… Eu perdi minha mãe com um ano, quase dois anos, um ano e nove meses. Fui criado pela minha avó e pela minha irmã. Tive uma infância assim, como que eu vou dizer… Época de escola foi para mim, foi bem difícil que eu era difícil de se socializar no colégio, nas escolas. Eu passei por acho que três escolas. Meu pai pagava, meu saudoso pai, pagava até o ônibus ecolar pra me buscar em casa.Na hora da escola eu me trancava dentro do quarto, porque não era que eu não gostasse de estudar. Eu chegava na escola, ficava em pânico. Eu passei acho que um ano e meio fora de escola. Depois voltei para escola pública, que hoje se chama escola municipal. Consegui recuperar o tempo perdido e graças a uma professora dessa escola que tinha um filho que era aluno do Pedro II. Ela chamou minha mãe na escola. E aí falou: Coloca ele, fala para ele fazer a inscrição que ele passa. Ela, ela se ofereceu. Eu comprei os livros. Era na época, era na banca de jornal aquele livro preparatório. Ela me dava aula à parte sempre, nunca cobrou nada. Ela tinha prazer de, passava os exercícios pros outros alunos e passava o exercício para mim do livro. Graças a ela, tia Laura, que eu consegui passar pro colégio. Infelizmente nunca mais a vi. Depois que… com as coisas da vida, né… E aí no colégio, no primeiro ano, ainda era muito devagar, muito quietinho. A partir do sexto ano que eu comecei, graças ao colégio, ao ambiente do colégio que eu me soltei....

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