"Era muito tumultuada"

Projeto Opera Urbana Entrevistado por Mauricio Rivero Depoimento Afonso Ferreira Coelho Local São Paulo, 05/08/2009 Realização Museu da Pessoa Depoimento OPSESCSP_CB006 Transcrito por Maria da Conceição Amaral da Silva P – Bom dia. R – Bom dia. P – Primeiramente gostaria de saber seu...Continuar leitura

Projeto Opera Urbana
Entrevistado por Mauricio Rivero
Depoimento Afonso Ferreira Coelho
Local São Paulo, 05/08/2009
Realização Museu da Pessoa
Depoimento OPSESCSP_CB006
Transcrito por Maria da Conceição Amaral da Silva


P – Bom dia.

R – Bom dia.

P – Primeiramente gostaria de saber seu nome, local e data de nascimento.

R – Afonso Ferreira Coelho. Data de nascimento foi dois de agosto de 1935. Fiz anos agora segunda-feira, domingo, né?

P – E local de nascimento?

R – Paulistana, estado do Piauí.

P – Em que ano que o senhor veio para São Paulo?

R – Eu vim em 1957, no fim de 1957.

P – Qual é o relacionamento do senhor com a Avenida Paulista?

R – Olha, eu admiro muito a Paulista. Quando eu cheguei aqui não tinha nada disso que tem hoje. Hoje o progresso aí é o cartão postal da cidade, a Avenida Paulista, no meu modo de ver. E a Avenida Paulista tem uma piadinha que é: "Casamento é como a Avenida Paulista, começa no Paraíso e termina na Consolação." (risos)

P – E como que era a Paulista quando o senhor veio aqui?

R – Era muito tumultuada, não tinha essas pistas, mas andava, andava. Uns tempos que era mais ruim, agora está melhor, teve uns tempos que era mais ruim.

P – O senhor andava sozinho na Paulista, com a família?

R – Ih, eu andei só, andei com família.

P – Namorava na Paulista?

R – Um pouquinho.

P – E qual é o melhor local da Paulista para namorar?

R – Aquele jardim lá embaixo, depois do Trianon, do lado esquerdo. Cheguei a ir com as gatas por ali. (riso)

P – Tá certo, então em nome do Museu da Pessoa agradecemos aqui a sua entrevista.


(FIM DA ENTREVISTA)Recolher