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Personagem: Jacques Nirenberg
Por: Museu da Pessoa, 27 de abril de 1988

"A medicina aceitou a música"

Esta história contém:

"A medicina aceitou a música"

Dados de acervo

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Projeto Heranças e Lembranças

Depoimento de Jacques Nirenberg

Entrevistado por Diane e Denise

Rio de Janeiro, 27/04/1988

Entrevista número: HL_HV019

Realização: Museu da Pessoa

Revisado por Luiza Gallo Favareto

R- Bom, o que gostaria de saber em primeiro lugar, quais os pontos de interesse para essa entrevista. Para que eu posso abordá-los. Porque contar minha vida não tem nada especial. O que é interessante é falar sobre que assunto, que parte? Quer que fale sobre a parte de trabalho, quer que fale sobre a parte da minha de professor ou de médico ou de músico ou como filho, enfim, o que eu falaria?

P/1 - A sua parte de músico judeu nos interessa profundamente. Agora, o que nos interessa, dentro do projeto específico, são as suas lembranças. O que o senhor sabe de sua família vivendo lá fora, a emigração para o Brasil, a família grande que morreu no campo de concentração. A gente começaria pelos antepassados até chegar ao senhor vivendo aqui. Como despertou para a música. Tem essa parede maravilhosa, esses instrumentos únicos.

R - É. É verdade. Então eu diria o seguinte: como todos os emigrantes, na época, na década antes dos anos vinte, acontecia que as perseguições, o desconforto político, as perseguições por programas e os problemas econômicos, fizeram com que as pessoas procurassem outras paragens. E procurassem um lugar para que melhor pudessem viver. Os meus tios já viviam aqui no Brasil. E outro tio, irmão da minha mãe, vivia na Argentina. Família...

P/1 - Viveram no Brasil em que ano?

R - Devem ter vindo… Os meus tios devem ter vindo em mil e novecentos… Antes da guerra, antes da Primeira Guerra. Estou falando da Primeira Guerra. E meu pai veio logo depois da Primeira Guerra, de modo que cada um procurava o meio de fugir daquele desconforto que existia na Polônia, principalmente. Rússia também. Quase toda a Europa Oriental. Menos a Alemanha, que era o paraíso, né. Mas aconteceu que depois meu pai...

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