A primeira é última história que contei aqui me rendeu um Prêmio.
Em 25 de agosto de 2022, era meu aniversário e eu estava indo para Porto Feliz/SP com Gisele para assinar os papéis do divórcio. Tivemos que ir por Sorocaba, para chegarmos a tempo, antes das 9h da manhã. Nesse trajeto, fiq...Continuar leitura
A primeira é última história que contei aqui me rendeu um Prêmio.
Em 25 de agosto de 2022, era meu aniversário e eu estava indo para Porto Feliz/SP com Gisele para assinar os papéis do divórcio. Tivemos que ir por Sorocaba, para chegarmos a tempo, antes das 9h da manhã. Nesse trajeto, fiquei sabendo que a Professora Paula me processou administrativamente e pouco depois que minha portaria tinha sido cessada no CIEJA. Antes de chegar ee Sorocaba, eu já sabia disso tudo. Revesti-me de fé e fiz o que precisava. Divorciei-me juridicamente e paguei carona com meu primo até Sorocaba, que assinou os papéis do divórcio como advogado. Cheguei antes das 11h em Sorocaba e voltei para São Paulo. Em São Paulo, passei um dos dias mais felizes daquele ano, ao lado da Vanessa – que também não sabia das publicações no Diário Oficial.
Depois disso, foi só dor de cabeça atrás de dor de cabeça. Não pude voltar para a minha escola sede, então me enviaram para outra. Nessa outra, conheci pessoas incríveis, dentre ela a Priscila, uma filha de Iansã. Na época eu era curioso, mas não sabia nada sobre a umbanda. Ali, foi minha decadência. Cai em decorrência de mal-entendidos com estudantes mal-intencionados. Meu processo se agravou e tive que ser transferido para a DRE-FO.
Na DRE-FO, reencontrei amigos, conheci outros, mas no geral a experiência foi horrível. Não era o lugar que eu queria estar. A maioria das pessoas me olhava com desprezo, desdém e preconceito. Aos poucos o convívio com os amigos que reencontrei abriu espaço para interagir com mais pessoas e aos poucos eu estava familiarizado.
Para realizar minha defesa precisei listar testemunhas, todas mulheres.
E uma delas, a Priscila estava irrastreável, ninguém conseguia achar ela. Foi então que me lembrei que numa sexta-feira, na qual saímos no mesmo horário da escola, ela comentou que iria para o Terreiro. Pesquisei os Terreiros próximos que abririam nas sextas-feiras e fui diretamente. No dia 21 de abril de 2023, foi meu primeiro contato um Terreiro, que estava fechado, mas foi. Como era feriado o pessoal do Terreiro realizam o cerimonial um dia antes. Por sorte, um dos vizinhos me passou o telefone do Pai de Santo da Casa, com quem entrei em contato e conversei sobre minha situação e perguntei sobre a Priscila. Também não obteve sucesso.
Tempos depois, perguntei o nome completo dela para alguém, ou li noas autos do processo, não me lembro ao certo. Só sei que consegui a encontrar nas redes sociais e de quebra descobri o endereço do lugar que transformaria minha vida.
Contudo, nesse meio tempo, conheci na DRE, outra filha de Iansã, a Karina. Tivemos um caso afetivo. Também nesse meio tempo ganhei uma Bolsa de Mobilidade para fazer um disciplina na modalidade de Doutorado Sanduíche em Montevidéu, na Universidade da República do Uruguai. Foi uma experiência horrível, que eu não vou relatar. Acontece, que no dia que voltei, me encontra com a Karina e foi daí em diante que começamos a se encontrar. Isso tudo, entre junho e julho de 2023.
Em algum dia de agosto de 2023, estava conversando com ela pelo telefone celular. Ao desligar, recebi uma chamada no telefone fixo de casa. Era um golpe, que me deixou desesperado. Preocupado com a segurança dela, enviei o dinheiro que eu tinha, liguei para
a polícia e também tentava entrar em contato com ela e nada. Só me acalmei e consegui dormir, depois que tive uma experiência metafísica: Oxumaré e Obaluaê me tocaram no lado direito do tórax. Fiquei em paz! No outro dia de manhã consegui falar com ela.
Fiquei por ali até a conclusão do meu processo, no dia 24 de novembro de 2023. Fui demitido por conta de um julgamento que ainda cabe recurso.
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