Memórias das Comunidades Quilombolas de Paracatu

Paracatu é conhecida desde o tempo da entrada de Domingos Luís Grou ao sertão, em 1586. A busca do ouro fez dela um contínuo alvo de cobiça e a população de escravizados aumentou ao longo dos séculos. A cidade hoje é forte na agricultura, na pecuária e na mineração, mas, fato raro e valioso, possui comunidades de remanescentes de quilombolas que, em graus variados, mantêm laços de união, memórias e tradições. Alguns membros das localidades dos Amaros, Cercado, Machadinho, Pontal e São Domingos participaram de uma formação em preservação da memória por meio de histórias de vida, e junto com a equipe do Museu da Pessoa entrevistaram vinte pessoas. Os depoimentos formam o objeto desta coleção intitulada “Memórias das Comunidades Quilombolas de Paracatu”. Aqui, estão reunidas as entrevistas que abordam a relação de moradores e descendentes de quilombolas dessas comunidades com a sociedade, o território, a história, a cultura e a tradição da região.
A produção deste projeto foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, no contexto do Plano Anual de Atividades do Museu da Pessoa (PRONAC 204741), por meio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, com patrocínio da Kinross e realização do Museu da Pessoa.