
Família Fajersztajn
A mãe de Rosa enviuvou aos vinte e cinco anos - tinha três filhos. Foi de Kazimir para Opole, onde conheceu o pai de Rosa. Além de Rosa, tiveram outro filho. O pai de Rosa também era viúvo e tinha dois filhos. Foto de alguns irmãos e seus filhos.

O fim da recuperação
A foto é do local onde Rosa morava. Na época, ela já tinha saído do hospital onde havia ficado internada para recuperação e trabalhava numa instituição para idosos. Alguns meses antes do fim da guerra, a Sra. Rosa foi, junto com outras 500 mulheres, comprada pelo conde Bernadotti, da Suécia, quem pagou diretamente a Himmler (um dos 3 ou 4 principais assessores do Fuhrer). Na Suécia, ela conta, foi tratada como uma recém nascida, pois tinha apenas 30 quilos quando chegou

Passeio ao Parque
Este era um passeio cotidiano: ir ao Parque da Luz, a duas quadras de casa. Marilena tinha um ano e Hermes tinha dois.

Campo de refugiados
Dona Rosa viveu neste campo de refugiados por um ano e meio. Nos meses finais da guerra, ainda sob o domínio nazista, o Conde Sueco Vernadotti pagou Himmler pela liberdade de 6.000 mulheres e as levou para Suécia.

Família Fajersztajn
A mãe de Rosa enviuvou aos vinte e cinco anos - tinha três filhos. Foi de Kazimir para Opole, onde conheceu o pai de Rosa. Além de Rosa, tiveram outro filho. O pai de Rosa também era viúvo e tinha dois filhos. Foto de alguns irmãos e seus filhos.

Em casa, no Bom Retiro
Dona Rosa, perseguida por ser judia, viu seus 2 filhos casarem-se com não judeus (o genro é negro), o que provoca sentimentos ambíguos de quem é tolerante mas teme a eliminação do judaísmo, não pelo método da ""solução final"", mas pelo processo de "assimilação".

Esquina do Bom Retiro
Foto tirada no bairro do Bom Retiro, centro da vida do casal, onde moravam e trabalhavam.

Lua de Mel no Brasil
Passeio a cavalo pela estância turística de Serra Negra, durante a lua de mel, no verão de 1947. D. Rosa chegou ao Brasil em 26 de Outubro de 1946 . Aqui, reencontrou-se com Jacó, também de Ópole, que havia vindo para São Paulo antes da guerra.

Panorama de Ópole
Área "nova" de Opole, com casario em primeiro plano (comércio embaixo e residência no alto) e igreja católica ao fundo. Parte das ruas da cidade, como esta, tinha piso de pedras. Esta parte da cidade era coabitada em harmonia por católicos e judeus. Apenas a cidade velha era realmente "judaica", que mais tarde passou a ser um gueto.

Amigas de colégio
Esta foto é da turma do terceiro ano da escola, correspondente a cerca de onze anos de idade. Dona Rosa estudava em escola judaica, de forma que as meninas eram todas judias. Opole era uma cidade pequena, todas as crianças conviviam muito entre si também fora da escola. De todas as meninas, apenas Rosa e Nem sobreviveram à guerra.

Raízes judaicas
Centro da parte judaica (cidade velha). As ruas eram de cascalho e, a cidade, pequena. As casas que se veem são, basicamente, de comércio (no térreo). A separação entre judeus e ""polacos"" não era total, tendo sido oficializada após a chegada dos alemães. A parte ""polaca"" ficava para a direita da foto a uns quarteirões (que não aparece). Posteriormente toda a área que se vê tornou-se um gueto (prisão), recebendo ainda judeus de outras cidades, inclusive Kazimir, cidade natal de Rosa e menor que Opole. Esta quintuplicou o número de habitantes.

Chegando ao Brasil
Dona Rosa chegou em Santos através do contato com entidades judaicas brasileiras. Dora Goldman fez o convite e Dona Rosa chegou com quarenta e cinco pessoas de sua cidade Opole e redondezas.

Rosa em Israel
Festa de recepção de Rosa em Tel Aviv. Todos são da sua cidade, Opole, e, com exceção de Sara, saíram da Europa antes da guerra para morar em Israel. Os laços que unem a comunidade judaica muito se fortaleceram após a guerra. Era necessário um movimento de resgate da história coletiva e pessoal e qualquer fato representava motivo para eventos, reencontros, troca de informações e documentação histórica, experiências e lembranças

Passeando no Parque
O parque era lugar de passeio de Rosa e sua família que, desde o casamento, moraram no Bom Retiro

Conselho comunitário
Conselho comunitário da comunidade judaica em Opole, sem atribuições legais. Não era um conselho religioso. A placa está escrita em iídiche, dialeto dos judeus da Europa Oriental (próximo do Alemão), e em Hebraico. Apesar de viverem em um país com suas instâncias legais, os judeus poloneses tinham suas próprias instituições.

Escola de Opole
Garotas do colégio judaico de Opole, com cerca de catorze anos e frequentando o 6º ano escolar. A família de Dona Rosa era religiosa e não havia escolas judaica em Kazimir. Este foi um dos motivos para a mudança rumo a Opole.