
Garota coroada
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Marília Gessy Taddei Sorrentino

A Vila Santo Operário
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Dirlene Regina da Silva

Nossa Melhora de Vida
Imagem de:Dirlene Regina da Silva

Minha Primeira Calça Jeans
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Dirlene Regina da Silva

O Momento Mais Importante de Minha Vida
data (ou período): 23/01/2004 Imagem de:Dirlene Regina da Silva
Primeira Vez Como Espectadora
data (ou período): Ano 2006 Imagem de:Dirlene Regina da Silva
“A Caixinha do Sofrimento Acabou”
data (ou período): 10/01/2012 Imagem de:Dirlene Regina da Silva

Um Chamado Para a Maternidade
data (ou período): 01/05/2015 Imagem de:Dirlene Regina da Silva
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Das antigas
Marília Gessy Taddei Sorrentino, Américo Pop e Márcia Pop durante o trabalho na feira de trocas do Bixiga, na Praça Dom Orione.

Garota coroada
Marília Gessy Taddei Sorrentino e Luíz Pereira de Castro durante festa de comemoração do Esporte Clube Vasco, no Brás.
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Brinde aos noivos!
Retrato de Régis Angelo Sorrentino e Marília Gessy Taddei Sorrentino no dia de seu casamento. A cerimônia ocorreu na Igreja Bom Jesus do Brás.

Um sogro de respeito
Raphael Sorrentino (terceiro à esquerda), sogro de Marília Marília Gessy Taddei Sorrentino, em frente à sua próprialoja de móveis.

Churrasco é trabalho
Marília Gessy Tadei Sorrentino e seu marido Regis trabalharam na festa de Adelino, no Tatuapé.

Minha Primeira Fotografia
Dirlene, durante seu batizado, com um ano de idade. Suas irmãs contam que ela usava um vestido vermelho e que esse foi o primeiro registro de sua vida.

Registro da Minha Família
Dirlene com sua mãe e irmãs, durante sua infância, em meados de 1977. Na fotografia, Dirlene é a mais nova, sua mãe, Vera, está atrás, Marcia, a irmã mais velha, está de óculos na cabeça e a outra irmã é Marta. Ela conta que sua história de vida se inicia com sua família. Uma família pequena, com pais que eram filhos de mães solteiras, que se separa. Enquanto a mãe trabalhava, Marcia, a irmã mais velha cuidava das irmãs menores.

A Vila Santo Operário
Dirlene, aos seis anos, com as irmãs mais velhas, Marcia e Marta. A fotografia foi tirada por um fotógrafo que passou pela região onde elas moravam e as roupas eram improvisos que a mãe montou para fazer o registro. Dirlene conta que o local da imagem é a vila para onde elas foram morar com a mãe, após a separação dos pais. Era em uma ocupação na Vila Santo Operário, um local com risco de enchentes, em uma casa era de madeira, feita de refugo, que morou até os dez anos.

Nossa Melhora de Vida
Dirlene, a mãe e as irmãs na casa alugada no bairro Chácara Barreto, em 1984. Dirlene conta que, após a mãe conseguir o trabalho como gari, a vida da família viveu uma melhora muito grande. Saíram da Vila Santo Operário e foram morar em uma casa alugada de 1 dormitório, sala, cozinha e banheiro na Chácara Barreto. Essa casa era o palacete delas. Dirlene tinha 10 e as irmãs 16 e 17 anos na época.

Minha Primeira Calça Jeans
Dirlene com sua primeira calça jeans comprada, um presente de sua irmã Márcia, e com o primeiro tênis dado por sua irmã Marta, quando ela tinha 15 anos. Ela conta que, por conta das condições financeiras da família, as roupas das irmãs mais velhas passavam a ser suas depois de muito tempo. E foi nessa ocasião, a primeira vez que ela ganhou uma calça jeans nova. O presente era também um incentivo das irmãs para que Dirlene continuasse estudando. A fotografia foi tirada no pátio da Rádio Feluspe, em Canoas, aonde elas iam durante a adolescência para assistir os programas ao vivo.

O Momento Mais Importante de Minha Vida
Dirlene durante o juramento da formatura de graduação da turma de Economia da Universidade La Salle, em 2004. Após 10 anos de luta, Dirlene se formou aos 29 anos e realizou um dos primeiros sonhos de sua vida. Ela conta que era muito tímida e que decidiu participar da comissão de formatura do curso para escolher seu destino, foi a juramentista da turma e decorou seu discurso.
Primeira Vez Como Espectadora
Dirlene, aos 32 anos, com sua mãe, Vera, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, RS. Elas tinham ido assistir à peça de teatro “Shirley Valentine”, encenada, na época, por Betty Faria. Dirlene conta que sempre teve gostos diferentes da maioria e sempre sonhou em ir ao teatro. Frequentou muitos, mas revela que a concretização do sonho veio quando pode levar a mãe para assistir uma peça no Theatro São Pedro, visto como um símbolo inalcançável de Porto Alegre. Anos atrás, Vera, mãe de Dirlene, havia feito faxinas ali. E naquele dia, visitaria o teatro pela primeira vez como espectadora. Dirlene relembra que ver sua família progredir com ela foi o ápice de sua carreira.
Poitiers é O Mundo Todo
Dirlene durante sua viagem de mestrado em Poitiers, na França, em 2012. Seu mestrado possuía dupla titulação por meio de um convênio entre a Unisinos e a Université de Poitiers, a mais antiga da França. Por esse motivo, em 2006, Dirlene passou um mês inteiro na França e conta que a experiência foi emocionante, foi muito bem recebida
“A Caixinha do Sofrimento Acabou”
Dirlene em frente a Torre Eiffel, em Paris, em janeiro de 2012. Durante sua viagem de mestrado na França, Dirlene decidiu conhecer Paris durante um final de semana. Saiu com um roteiro e decidida a conhecer a cidade nesses três dias. Através da vista do Montparnasse, Dirlene viu a torre pela primeira vez, ao vivo. Ela conta que nunca se esqueceu de onde veio, mas, por muitos anos, brigou com os rótulos que a associavam a isso. E, no momento que se viu em frente a Torre Eiffel, refletiu e ressignificou todo o sofrimento. Era a filha da lixeira que chegou a Paris, “Do Lixo à Paris”. Até hoje, guarda esse casaco e essa boina de lã.

Um Momento de Colheita
Dirlene durante a cerimônia de formatura do mestrado, em 2013. Ela conta que, por conta da dupla titulação com a Universidade de Poitiers, precisou apresentar seu artigo para uma banca de professores franceses, ela mesma traduziu sua dissertação. O desejo de cursar o mestrado, para Dirlene, era uma busca por destaque e ela reflete que a formatura foi o momento dessa colheita.

Um Chamado Para a Maternidade
Dirlene com sua filha Joana, em 2015. Ela conta que, aos 33 anos, um pouco antes do Dia das Mães, sonhou com uma moça que pedia para nascer. Naquele momento, decidiu rever qual o lugar da maternidade em sua vida e depois de muita reflexão e questionamentos, decidiu engravidar. No dia 23/04, dia de São Jorge, Dirlene descobriu que estava grávida de Joana. A filha de Dirlene nasceu em dezembro. É uma criança muito doce e muito forte e Dirlene conta que Joana tem muito a ver com quem ela se tornou.