
Estuário de Santos visto do cassino
data (ou período): Ano 2019 Imagem de:André Müller de Mello

Caminhos da memória (que passam pelo coração)
data (ou período): Ano 2021 Imagem de:André Müller de Mello

Mais um domingo de acústico.
data (ou período): Ano 2016 Imagem de:Mattheus Rios Alves Ferreira

Trabalhando na empresa Reserva
data (ou período): Ano 2016 Imagem de:Mattheus Rios Alves Ferreira

E no tempo livre? mais um pouquinho de musica!
data (ou período): Ano 2014 Imagem de:Mattheus Rios Alves Ferreira

Soldado quase anônimo
O pai de André, Soriano, durante a juventude, época em que esteve no exército.

Meu pai, bem antes de mim
O pai de André, Soriano velejando. André comenta que não sabe ao certo os detalhes do registro, mas acredita que talvez o pai estivesse na Praia de Boa Viagem, com o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca ao fundo. Apesar de um ótimo contador de histórias na família, Soriano nunca gostou de contar as memórias da sua infância e juventude. André se pergunta como ele aprendeu a velejar, por onde esteve, como e quando comprou o barco e qual destino deu a ele, e sobretudo, se emociona por ter a oportunidade de eternizar um pouco da trajetória do seu pai.

Estuário de Santos visto do cassino
A filha de André, Beatriz, admirando vista do Estuário de Santos. Ao fundo é possível ver Vicente de Carvalho, o Monte Cabrão e a Serra do Mar.

Abraço de 147 metros
Abraçados, André e sua filha, Beatriz, no Monte Serrat, em Santos. A ocasião da fotografia, em 2019, trata-se de uma visita em família, na qual André recebeu duas cunhadas e seu sobrinho de Belém do Pará na cidade e os levou para passear. A fotografia foi tirada por João, o melhor amigo do primo de Beatriz.
Viagem para Serra Negra
André durante uma viagem marcante que ele, a esposa e filha fizeram para Serra Negra, em São Paulo. Ele conta que, na ocasião, estava passando por um grande aperto financeiro, endividado e sem passear havia um bom tempo. “Foi alentador conhecer uma cidade nova, explorar, mudar de ares, mesmo que não estivéssemos muito longe de casa. Fomos com amigos queridos e dividimos um chalé em um hotel-fazenda. Nossa filha, Beatriz, alheia às angústias financeiras e à falta de otimismo, alimentou nossas forças com a alegria que os filhos mostram apenas por estarmos passando um tempo juntos, em exploração. A mãe clicou a cena em que havíamos acabado de descobrir um salão de jogos. Eu e nossa filha experimentamos, como duas crianças, o que havia lá para jovens e adultos, compartilhando saberes nessa troca carinhosa que a imagem captou tão bem. Não que eu soubesse exatamente o que estava fazendo, pois nunca joguei muita sinuca, isso era coisa do meu pai. Eu estava mimetizando os movimentos que vi tanto meu pai fazer. Eu sabia apenas o suficiente para que minha filha prestasse atenção em mim como se eu fosse um expert e, juntos, tentamos encaçapar algumas bolas num abraço gostoso de admiração, amor e fuga. Nós três temos grande carinho por essa foto e pelas lembranças que traz. “

Parceiros de vida
André e Cláudia celebrando seus 21 anos de casamento. André se declara: “Grande amor, parceira maravilhosa, história linda que temos escrito juntos. Sou muito grato e tenho orgulho das nossas escolhas. Um amor bom, pacífico, livre e generoso.”

Caminhos da memória (que passam pelo coração)
O (re)encontro emocionante entre o pai de André (Soriano) e sua irmã (Adriana), após quase dois anos sem poder vir, por conta da pandemia. Segundo André: “Havia uma angústia no ar. Tudo indicava que nosso pai não a reconheceria mais, pois está num estágio avançado do Alzheimer. Preparamos nossos corações para um reencontro difícil, estranho e desconcertante, mas ocorreu o oposto. Foi espetacular, tocante, inesquecível presenciar o semblante do meu pai externalizando, em tempo real (porém num tempo todo dele, meio em câmera lenta) as memórias brotando, os afetos explodindo, uma agitação boa vindo à tona. Ele entendeu TUDO o que importava: ela era muito amada, era uma pessoa querida e importante que vinha de bem longe, só de vez em quando. Sua presença significava um momento bem especial, portanto, e os próximos dias desfrutados junto a ela não seriam nada triviais. Todo o resto é detalhe e aprendi muito presenciando aquele abraço apertado e demorado dos dois. Esta foto é de um passeio que fizeram no dia seguinte. “

Celebrando meu aniversário
No aniversário de André em 2019, enquanto sua esposa, Cláudia Müller e a filha estavam em Belém para acompanhar o tratamento de uma familiar, André foi celebrar e jantar com os pais. Segundo André: “Agora, legendando a imagem, é estranho pensar que um ano depois já estaríamos prestes a entrar em quarentena. Tão longa e angustiante quarentena, que mudou a perspectiva de tudo. Mudou até a cor do mundo, esse luto coletivo. Sobrevivemos, transformados, violentados. Viva a vida! Um brinde às vidas plenas, seguras. E outro brinde à empatia e ao respeito.”

O Cansado e o Contrariado
“Outros desafios surgiram e este, da mudança tempestuosa, agora me parece até suave e pequeno. “ O pai de André, Soriano, em virtude do Alzheimer e por morar sozinho na época, demandava cada vez mais atenção e cuidados. Por conta disso, André conta que foi fundamental trazê-lo para perto, pois o pai morava num bairro afastado. Havia muita relutância, contra a mudança para o novo apartamento, tanto quanto lutou com a doença. O momento da fotografia, para André, era uma experiência mista de sensação de vitória, pois já estávamos morando na mesma rua, numa rotina mais adequada e saudável para ambos, mas também, de exaustão da luta que foi para convencê-lo e auxiliá-lo na adaptação.
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Invenções do meu pai
Segundo André, seu pai Soriano, na época, estava vidrado por fotografia e tinha comprado uma máquina Nikon (F3 Prototype). Na noite da fotografia, quando o pai chegou em casa do trabalho, André e sua irmã Adriana estavam na cama brincando com a mãe Maria Nazaréth. Soriano largou a pasta, pegou a máquina, tirou os sapatos e ficou em pé na cama. Tirou várias fotos dos três, inventando possibilidades e pedindo arranjos e poses. Foi a única fotografia que sobrou do ensaio inesperado. André tem um grande carinho por este registro, pois lembra da alegria que estava sentindo.

Dia das mães.
Dia das mães e aniversário do seu pai. Justamente no dia que teria que trabalhar. Juntou tudo e foi um lindo show.

Mais um domingo de acústico.

Trabalhando na empresa Reserva

Musicando em casa.
Quando o próprio quarto vira um estudio improvisado em plena segunda. Ideias a mil, segue o som...

E no tempo livre? mais um pouquinho de musica!

Cheguei
Meu nascimento: um bom ponto inicial para falar da minha história!