O nome do nosso entrevistado é Carlos Roberto de Pádua. Ele nasceu no dia 02 de janeiro de 1952, no bairro Gameleira em Belo Horizonte, Minas Gerais. Atualmente mora à rua Domício Gabriel de Vasconcelos, 384, no bairro Vale do Jatobá. Trabalhou como metalúrgico e hoje está aposentado. Torce pelo CAM –Clube Atlético Mineiro.
O Sr. Carlos Roberto nos contou que quando era criança não gostava de sorvete. Adorava jogar bola mas como a mãe dele não gostava ele sempre jogava escondido. Num certo dia, quebrou a perna no jogo. Pediu aos colegas que o levassem para o hospital senão sua mãe iria ficar sabendo, mas os colegas tiveram que buscar seus documentos em casa. Assim, não puderam esconder o fato e contaram o que aconteceu. “Minha mãe xingou bastante mas ficou do meu lado, não havia o que fazer.”
Ele nos contou também, que antigamente, no bairro Vale do Jatobá existia uma pequena lagoa que as crianças aproveitavam para nadar. Ainda molhados, jogavam bola perto, num campinho de mato. “Aqui, no bairro não era como hoje, aqui era cheio de mato, tinha cobras coral e jararacas. Eu morava perto da fazenda onde hoje é a Escola Municipal Professor Hilton Rocha, a escola de vocês. Nesta época já vinha surgindo algumas casas no Independência, bairro vizinho, as pessoas pegavam um ônibus de 10 centavos e eles tinham que descer e subir o morro a pé”
Na adolescência e juventude namorou muito. Depois, aos 29 anos casou-se com Maria das Graças Silva de Pádua e tem dois filhos o Carlos Leonardo de Pádua e Thais Regina de Pádua. Gostaria muito que seu filho jogasse futebol.
O Sr. Carlos Roberto foi atacante do time. Com o time ele fez e tem muitos amigos. Viajou para cidades vizinhas com o Estrela do Vale mas nunca saiu do país. Hoje não joga mais futebol.
Ele demonstrou muito amor ao esporte e contou coisas interessantes sobre o time. “Começamos quando meninos jogando bola ali, num campinho de terra, onde fizemos muitos...
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O nome do nosso entrevistado é Carlos Roberto de Pádua. Ele nasceu no dia 02 de janeiro de 1952, no bairro Gameleira em Belo Horizonte, Minas Gerais. Atualmente mora à rua Domício Gabriel de Vasconcelos, 384, no bairro Vale do Jatobá. Trabalhou como metalúrgico e hoje está aposentado. Torce pelo CAM –Clube Atlético Mineiro.
O Sr. Carlos Roberto nos contou que quando era criança não gostava de sorvete. Adorava jogar bola mas como a mãe dele não gostava ele sempre jogava escondido. Num certo dia, quebrou a perna no jogo. Pediu aos colegas que o levassem para o hospital senão sua mãe iria ficar sabendo, mas os colegas tiveram que buscar seus documentos em casa. Assim, não puderam esconder o fato e contaram o que aconteceu. “Minha mãe xingou bastante mas ficou do meu lado, não havia o que fazer.”
Ele nos contou também, que antigamente, no bairro Vale do Jatobá existia uma pequena lagoa que as crianças aproveitavam para nadar. Ainda molhados, jogavam bola perto, num campinho de mato. “Aqui, no bairro não era como hoje, aqui era cheio de mato, tinha cobras coral e jararacas. Eu morava perto da fazenda onde hoje é a Escola Municipal Professor Hilton Rocha, a escola de vocês. Nesta época já vinha surgindo algumas casas no Independência, bairro vizinho, as pessoas pegavam um ônibus de 10 centavos e eles tinham que descer e subir o morro a pé”
Na adolescência e juventude namorou muito. Depois, aos 29 anos casou-se com Maria das Graças Silva de Pádua e tem dois filhos o Carlos Leonardo de Pádua e Thais Regina de Pádua. Gostaria muito que seu filho jogasse futebol.
O Sr. Carlos Roberto foi atacante do time. Com o time ele fez e tem muitos amigos. Viajou para cidades vizinhas com o Estrela do Vale mas nunca saiu do país. Hoje não joga mais futebol.
Ele demonstrou muito amor ao esporte e contou coisas interessantes sobre o time. “Começamos quando meninos jogando bola ali, num campinho de terra, onde fizemos muitos gols.”
Ao ser indagado sobre como deram o nome ao time de Estrela do Vale ele disse que veio do nome do bairro –Vale do Jatobá. O time, ao jogar e ganhar dos times vizinhos, era uma estrela brilhando aos olhos daqueles rapazes.
Como o Sr. Carlos Roberto tinha muito interesse pelo time ele foi escolhido para tomar conta dos troféus. O time ganhou mais de 600 troféus, pena que alguns quebraram. Cada troféu tem sua história. “Atualmente somam mais ou menos 492 troféus” e ele toma conta deles na sede da A.E.E.V. (Associação Esportiva Estrela do Vale) que se localiza à Rua Valdemar Tavares Branco, número 10 , no bairro Vale do Jatobá. O troféu mais antigo é a Águia de Ouro e o mais importante é o da Copa Itatiaia.
A Copa Itatiaia é uma competição entre 16 times amadores da capital e da Grande BH. Grande BH é o conjunto das cidades vizinhas: Contagem, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, entre outras. Os times são eliminados até chegar ao time campeão. Depois, os vencedores disputam em uma partida B.H. X Grande B.H. O ganhador é o campeão da Copa Itatiaia.
Carlos Roberto foi pegando cada troféu e recordando em que campeonato haviam conseguido ganhar ou um episódio engraçado sobre eles.
Uma vez, no Mineirão – campo mais importante de Belo Horizonte - o time Estrela do Vale estava comemorando a vitória com grande alegria, quando de repente, o troféu caiu e se espatifou, ficando todos muito decepcionados.
Outro caso que ele nos contou foi que em um jogo importante o placar estava 4x4. Os jogadores do Estrela do Vale estavam com certeza que iam ganhar. De repente, começaram a brigar e o juiz anulou o jogo e marcou outro jogo em campo neutro. Nesse novo jogo o Estrela do Vale perdeu de 4x0. Depois desse comentário o Sr, Carlos Roberto nos aconselhou que é muito importante o comportamento do atleta. “Ser disciplinado desde criança evitará brigas porque hoje em dia quase tudo acaba em violência . E jogo sempre tem que ter um ganhador e um perdedor, o importante é competir. E que ganhe o melhor.”
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