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Por: Museu da Pessoa, 8 de julho de 2007

O sanfoneiro baiano

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O sanfoneiro baiano

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Eu lembro da marujada como foi começada lá no meu setor Remanso onde eu moro, trabalho, convivo lá no Remanso. Eu lembro como a gente começou a marujada de lá. Que a marujada de lá foi começada por uma que tinha aqui, né? Aqui tinha uma mais velha chamado Ciciliano que era aqui de Lençóis, certo? Então aí os meus primos, irmãos faziam parte do grupo de marujada aqui de Lençóis que era do velho Ciciliano e aí levou, criou um grupo de marujada lá no Remanso. A primeira vez eu fui ração, se chama um meninozinho que trabalha de ração, que o mestre chama, o piloto chama, ele responde: “Ô mestre chama o ração”. E torna a voltar: “Ô mestre, que novas traz?”. É isso que o ração faz, mas isso é uma criança, um meninozinho é que faz esse trabalho na marujada. Eu comecei sendo ração, depois passei pra piloto, que o piloto é o segundo mestre, tem o mestre e tem o piloto. O piloto fica no coice da fila e o mestre na frente. Ele comanda uma parte, o mestre comanda uma parte e o piloto outra. Então eu fui o ração, o raçãozinha fica atrás sempre pra naquelas horas que for chamado ele responder. tem a farda. A farda a gente faz de um monte de modelo. Faz uma vez a calça branca, uma blusa azul, porque nós lá usávamos uma calça branca e uma blusa azul. E eles aqui usaram outra cor, eles usavam verde com a calça branca, outra hora a calça azul com a blusa branca. Usa de várias posições a farda do jeito que o grupo interessa. A marujada se faz duas filas de pessoas, por exemplo, se for doze bota aqui seis, bota cinco desse lado e cinco desse, né? E aqui fica a vaga no meio, se trabalha deixando a vaga no meio que é pra andar o ração, o piloto, o próprio mestre, o mestre anda entre as duas filas, que ele trabalha com a espada. Ele rompe com a espada, torna a voltar, vai até o fim da fila, torna a voltar e a fila acompanhando ele. Faz aquela redobra, torna a voltar, faz aquele tipo de...

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