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Personagem: Celio Batista
Por: Museu da Pessoa, 11 de junho de 2013

Muitos códigos - O operador

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Muitos códigos - O operador

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Meu nome é Celio Batista, nasci no bairro de Santana, São Paulo, SP, no dia 05 de julho de 1942. O meu pai era Eupídio Batista e minha mãe Ana Soares Batista. Éramos em oito irmãos, eu fui o terceiro homem, depois tem mais duas irmãs mais novas do que eu e três mais velhas. Tive uma infância normal. Naquela época, a gente não tinha muita coisa, mas era muito bom, a gente dava valor para tudo o que a gente tinha. Eu morava ali em Santa Terezinha, perto do bairro de Santana. Naquela época nem asfalto tinha nas ruas. E eu cresci ali até os 12 anos, depois fui morar lá em Tucuruvi. E a gente pagava aluguel. Meu pai trabalhava, minha mãe costurava em casa, minha mãe fazia gravatas. Ela ia à Rua José Paulino, pegava nas fábricas que tinham, levava pra casa e costurava. Conforme fui crescendo, quando já tava maiorzinho, de vez em quando eu mesmo, ela fazia e eu que levava às vezes. Eu, o outro meu irmão, levávamos as costuras dela, trazíamos as outras, e assim ela ajudava o meu pai. O meu pai era militar, naquele tempo não era PM [Polícia Militar], era Força Pública, depois ele passou para o Corpo de Bombeiro, ele ficou certo tempo de bombeiro. Como um compadre dele tinha muita influência nos Correios, o levou. Depois que ele saiu do Corpo de Bombeiro, foi trabalhar lá. Ele ficou quase uns 15 anos nos Correios. Até que comecei a trabalhar, cedo, com 14 anos já trabalhava registrado [com carteira de trabalho assinada] como office-boy. Comecei a conhecer a cidade. Trabalhei na Santos e Santos Publicidade, depois na Droga Raia e dali eu fui para os Correios. Tinha um vizinho meu, sogro da minha irmã, que na época era eventual do diretor. O diretor era o senhor Jair Alvarenga e o eventual era o senhor José Maria Ramos. Eu conversava muito com ele, porque era vizinho, eu era molecão ainda, ele perguntou se eu queria trabalhar no Correio. Eu falei: “Ah, eu gostaria se o senhor conseguir pra mim”. Ele falou: “Olha,...

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