Vida vivida, vida perdida

Uberaba, 05 de abril de 1954, no Hospital da Beneficência Portuguesa nascia mais uma criança, filho único de Maria Cardosi Pelett (Negrita) e Adolfo Pelett. Essa criança com seus 11 meses de idade viajou para a Itália com sua mãe, que não tinha intenções de retornar ao Brasil. Porém, com a...Continuar leitura

Uberaba, 05 de abril de 1954, no Hospital da Beneficência Portuguesa nascia mais uma criança, filho único de Maria Cardosi Pelett (Negrita) e Adolfo Pelett. Essa criança com seus 11 meses de idade viajou para a Itália com sua mãe, que não tinha intenções de retornar ao Brasil. Porém, com as constrovérsias da vida, dois anos depois estava novamente em Uberaba reconciliando-se com seu marido.
É, sou eu...
Tínhamos uma vizinhança muito boa na rua padre Zeferino entre a Sete de Setembro e a Bernardo Guimarães, defronte morava o seu Babá com sua esposa e filhos, Garibaldi, Luciano e a mais velha - esqueço o nome, mas sei que depois se casou com Rubens Ferrari (médico) -, do lado debaixo era a casa do Schurreb e sua mulher Jalile, nunca mais os vi, eita gente boa, sô. Tinha uns trocentos filhos, acho que não consigo lembrar do nome deles todos (Esper, Saleh, Bassen, Vadete...) É difícil, são muitos mesmo, acima de casa tinha o salão de beleza da Sonia, gente boa, muito amiga de minha mãe, logo acima tinha meu tio Idilio, tia Magda e meus primos Justino, Irineo e Caetano e outros.
Aos 7 anos entrei na escola estadual prof. Leôncio Ferreira do Amaral, fiz lá o meu primário. Na admissão, levei pau, fiz recuperação e passei a estudar à noite no mesmo prédio, porém com o nome de Ginásio Magalhães Pinto.
Acho que aí me perdi um pouco na vida, com onze anos, estudando à noite, fazia muita proeza naquela escola em que chegamos a quebrar todas as carteira da nossa sala de aula certa vez.
(História enviada em 26 de maio de 2009.)Recolher